A história da humanidade é um registro
indelével dos acontecimentos importantes que influenciaram a conduta humana e o
seu próprio destino. Muitos erros e equívocos foram cometidos pelos homens
desde a sua origem ainda como homem da caverna até o presente como sociedade
civilizada. Muitos desses erros serviram como experiência para um novo
aprendizado e um avanço em seu progresso intelectual e moral. Entretanto, uma
grande soma de erros somente serviu para retardar o progresso humano, a sua
felicidade e o seu bem-estar, isto é, a melhoria das condições de vida a que já
deveria ter alcançado se não fossem pelos seus equívocos irreparáveis. Assim,
por exemplo, o incêndio proposital da biblioteca de Alexandria cujo acervo de
documentos (mais de 700.000 títulos) continha todo o conhecimento humano até a
sua destruição; a crucificação de Jesus Cristo foi o maior erro perpetrado
pelos homens e que ainda carregam o
pesado fardo desta ignomínia; a Inquisição estabelecida pela Igreja
Católica para se livrar dos infiéis aos quais denominavam de bruxos e bruxas,
feiticeiros e feiticeiras pelo simples fato de usarem uma erva curativa em
favor dos enfermos e por isso assumiu uma dívida irreparável para com a
humanidade e, principalmente, perante Deus; a escravatura do negro africano
pela raça branca civilizada trouxe até o presente um sentimento de repulsa a
esta prática odiosa cujas conseqüências perduram até hoje; a destruição da
natureza indiscriminadamente condenou este planeta e os seus habitantes a um
futuro incerto quanto à sobrevivência dos seres vivos da Terra. E, assim,
sofrendo as conseqüências de seus erros irreparáveis caminha a humanidade no
mesmo padrão de comportamento nos dias de hoje comprometendo o seu próprio
futuro. Hoje, quero me reportar a mais um erro irreparável que não deveria
existir por ter o apoio e o conhecimento da ciência e da tecnologia atuais (me
refiro à verdadeira ciência). O assunto é de saúde pública, isto é, a adição do
flúor na água de abastecimento da população. Como sabemos pela química o flúor
é o elemento químico mais eletronegativo de toda a tabela periódica e
consequentemente altamente reativo com outros elementos e também com células,
tecidos e órgãos de todos os seres vivos. Na verdade, o flúor é considerado um
tóxico de gravidade semelhante ao do chumbo e do arsênico. Todavia, por um azar
da história humana o flúor foi selecionado por opção de grandes interesses dos
poderosos do momento ser descartado na água de abastecimento público com a
deslavada mentira de que esse tóxico ajuda a prevenir a carie dental. Mesmo que
isso fosse verdadeiro ( e com certeza não o é), não se justifica contaminar
quimicamente a água de abastecimento da população se existem outros métodos à
disposição da Odontologia mais eficazes e naturais de se prevenir à cárie. Mas,
considerando o que já está feito ( e isso já dura mais de 70 anos) vamos
considerar os fatos concretos. No início da fluoretação da água pública
aceitou-se pelos órgãos governamentais a concentração de até 1,2 ppm de
fluoreto ministrado a milhões de pessoas durante vários anos. Mais tarde
verificaram que esta concentração ocasionava uma alta incidência de fluorose
dental o que motivou a sua redução para 1,0 ppm. Com o tempo, verificaram
também que nesta concentração ainda persistia um índice não aceitável de
fluorose. Mais uma vez, em face dessas observações inconvenientes reduziram a
concentração do fluoreto para 0,7 ppm, o que prevalece até o presente momento.
Ora, essa concentração de fluoreto ingerida pela população é fictícia e não
corresponde à realidade, pois não se tem o controle do consumo do flúor por
cada indivíduo da população. Ainda mais, considerando que o fluoreto é
consumido pela população não somente pela água de abastecimento, mas também por
outros veículos como medicamentos (principalmente formulações contendo vitaminas);
refrigerantes e água mineral engarrafada; chás naturais; cremes dentais, etc.
de forma que fica impossível o controle do consumo do fluoreto pela população.
Por outro lado, temos que considerar a faixa etária da população, mas também o
estado de saúde das pessoas que estão consumindo o fluoreto indiscriminadamente
como portadores de enfermidades renais, distúrbios endócrinos e metabólicos e
afecções malignas de variadas espécies.
De tudo o que foi considerado resta-nos a seguinte pergunta: Se a taxa
de concentração atual de flúor na água é de 0,7 ppm considerada viável em
termos ainda empíricos, como ficam aquelas milhões de pessoas, incluindo
crianças, idosos, enfermos, etc. que ingeriram durante muitos anos uma
concentração de fluoreto considerada hoje como tóxica? Na verdade, a
fluoretação da água de abastecimento público constitui-se num erro irreparável
que a geração futura abominará como aconteceu com as bombas atômicas de Hiroshima
e Nagasaki.
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