quinta-feira, 3 de setembro de 2015

UM ERRO IRREPARÁVEL


A história da humanidade é um registro indelével dos acontecimentos importantes que influenciaram a conduta humana e o seu próprio destino. Muitos erros e equívocos foram cometidos pelos homens desde a sua origem ainda como homem da caverna até o presente como sociedade civilizada. Muitos desses erros serviram como experiência para um novo aprendizado e um avanço em seu progresso intelectual e moral. Entretanto, uma grande soma de erros somente serviu para retardar o progresso humano, a sua felicidade e o seu bem-estar, isto é, a melhoria das condições de vida a que já deveria ter alcançado se não fossem pelos seus equívocos irreparáveis. Assim, por exemplo, o incêndio proposital da biblioteca de Alexandria cujo acervo de documentos (mais de 700.000 títulos) continha todo o conhecimento humano até a sua destruição; a crucificação de Jesus Cristo foi o maior erro perpetrado pelos homens e que ainda carregam o  pesado fardo desta ignomínia; a Inquisição estabelecida pela Igreja Católica para se livrar dos infiéis aos quais denominavam de bruxos e bruxas, feiticeiros e feiticeiras pelo simples fato de usarem uma erva curativa em favor dos enfermos e por isso assumiu uma dívida irreparável para com a humanidade e, principalmente, perante Deus; a escravatura do negro africano pela raça branca civilizada trouxe até o presente um sentimento de repulsa a esta prática odiosa cujas conseqüências perduram até hoje; a destruição da natureza indiscriminadamente condenou este planeta e os seus habitantes a um futuro incerto quanto à sobrevivência dos seres vivos da Terra. E, assim, sofrendo as conseqüências de seus erros irreparáveis caminha a humanidade no mesmo padrão de comportamento nos dias de hoje comprometendo o seu próprio futuro. Hoje, quero me reportar a mais um erro irreparável que não deveria existir por ter o apoio e o conhecimento da ciência e da tecnologia atuais (me refiro à verdadeira ciência). O assunto é de saúde pública, isto é, a adição do flúor na água de abastecimento da população. Como sabemos pela química o flúor é o elemento químico mais eletronegativo de toda a tabela periódica e consequentemente altamente reativo com outros elementos e também com células, tecidos e órgãos de todos os seres vivos. Na verdade, o flúor é considerado um tóxico de gravidade semelhante ao do chumbo e do arsênico. Todavia, por um azar da história humana o flúor foi selecionado por opção de grandes interesses dos poderosos do momento ser descartado na água de abastecimento público com a deslavada mentira de que esse tóxico ajuda a prevenir a carie dental. Mesmo que isso fosse verdadeiro ( e com certeza não o é), não se justifica contaminar quimicamente a água de abastecimento da população se existem outros métodos à disposição da Odontologia mais eficazes e naturais de se prevenir à cárie. Mas, considerando o que já está feito ( e isso já dura mais de 70 anos) vamos considerar os fatos concretos. No início da fluoretação da água pública aceitou-se pelos órgãos governamentais a concentração de até 1,2 ppm de fluoreto ministrado a milhões de pessoas durante vários anos. Mais tarde verificaram que esta concentração ocasionava uma alta incidência de fluorose dental o que motivou a sua redução para 1,0 ppm. Com o tempo, verificaram também que nesta concentração ainda persistia um índice não aceitável de fluorose. Mais uma vez, em face dessas observações inconvenientes reduziram a concentração do fluoreto para 0,7 ppm, o que prevalece até o presente momento. Ora, essa concentração de fluoreto ingerida pela população é fictícia e não corresponde à realidade, pois não se tem o controle do consumo do flúor por cada indivíduo da população. Ainda mais, considerando que o fluoreto é consumido pela população não somente pela água de abastecimento, mas também por outros veículos como medicamentos (principalmente formulações contendo vitaminas); refrigerantes e água mineral engarrafada; chás naturais; cremes dentais, etc. de forma que fica impossível o controle do consumo do fluoreto pela população. Por outro lado, temos que considerar a faixa etária da população, mas também o estado de saúde das pessoas que estão consumindo o fluoreto indiscriminadamente como portadores de enfermidades renais, distúrbios endócrinos e metabólicos e afecções malignas de variadas espécies.  De tudo o que foi considerado resta-nos a seguinte pergunta: Se a taxa de concentração atual de flúor na água é de 0,7 ppm considerada viável em termos ainda empíricos, como ficam aquelas milhões de pessoas, incluindo crianças, idosos, enfermos, etc. que ingeriram durante muitos anos uma concentração de fluoreto considerada hoje como tóxica? Na verdade, a fluoretação da água de abastecimento público constitui-se num erro irreparável que a geração futura abominará como aconteceu com as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.

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