Por ocasião
da passagem de Jesus Cristo pelo nosso planeta trouxe consigo a mensagem de
Deus para a salvação da humanidade através de seus ensinamentos que traduzem a
vontade de Deus expressa em suas leis, prometendo para todos que seguissem
esses ensinamentos o Reino do Céu. Todavia, por mais que Jesus procurasse
explicar o que era o Reino do Céu através de suas parábolas para melhor
entendimento de seus ouvintes ainda iletrados, acostumados às coisas simples da
vida nem todos o compreendiam, ou melhor, a maioria deles não estava preparada
para entender a mensagem oculta ou a essência de suas histórias e sonhavam com
um reino ainda aqui neste mundo. Hoje, com o avanço da civilização e de uma
compreensão melhor das leis de Deus e, também, mediante o intercâmbio com o
mundo espiritual permitido pela mediunidade podemos fazer uma apreciação mais
lógica e realista do que seja o Reino do Céu a que Jesus se referia. Quando
Jesus se reportava ao Céu ele queria realmente dizer de um lugar paradisíaco
onde habitavam as almas eleitas que tiveram mérito para usufruir de uma
felicidade sem restrição resultado da conquista de suas virtudes. Contudo,
emerge naturalmente a pergunta: Onde fica o Céu? Para entendermos essa questão
é necessário alguns conhecimentos relativos à Criação, isto é, como surgiu a
Criação incluindo a origem de todos os seres vivos que nela se encontram. Na preleção
anterior denominada: “A Criação” demos um relato resumido de como se formou a
Criação e suas divisões em categorias iniciando com o Reino Divino até a
matéria grosseira compacta de que é feito o nosso mundo. Em uma dessas
categorias ou planos da Criação se
encontra o Reino Espiritual de onde se originou o espírito humano e para onde deverá voltar quando plenamente desenvolvido
em suas virtudes previamente dotadas por Deus, isto é, o espírito humano que
conhecemos hoje não é o mesmo quando foi criado por Deus, quero dizer que Deus
criou a centelha ou a semente espiritual que mais tarde se tornaria o espírito
humano quando tivesse desenvolvido as qualidades latentes com que foi
aquinhoado em sua origem. Desta forma, o espírito humano da atualidade é a
mesma semente espiritual que se espalhou pelos mundos materiais para o
desenvolvimento de suas qualidades latentes favorecido pelo estímulo da
matéria. Este processo de desenvolvimento das potencialidades da semente
espiritual desde sua origem até a plenitude total, alcançando a condição de
espírito perfeito é o que chamamos de “Ciclo evolutivo” do espírito humano.
Mas, afinal o que é o Céu? O Céu é justamente o lugar paradisíaco de onde
surgiram as centelhas espirituais e para onde deverão retornar após terem
alcançado a perfeição, isto é, ter alcançado a plenitude do desenvolvimento de
todas as suas qualidades latentes como dádiva de Deus. Dessa forma, o espírito
humano nasce como uma simples semente espiritual e através de sua peregrinação
pelos mundos materiais tem o estímulo necessário para desenvolver essas
qualidades latentes até o máximo crescimento possível para um espírito humano.
Por essa razão, podemos dizer que as virtudes humanas sejam morais ou
intelectuais não se adquirem e nem se conquistam, pois o espírito humano já as
tem dentro de si mesmo aguardando somente o tempo de germinação, crescimento e
frutificação.
SÓ DEUS 2
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