sábado, 12 de setembro de 2015

QUEM VOCÊ ACHA QUE É?



O destino do ser humano é traçado por ele mesmo em conseqüência de seus atos transatos vivenciados em existências anteriores e que o norteiam na presente encarnação. A lei da causalidade estabelecida por Deus para os seres humanos é a principal diretriz que deve conduzir  cada um de nós pelos caminhos que escolhemos por vontade própria pela liberdade que nos foi concedida de fazer nossas próprias escolhas. Todavia, se temos a liberdade de escolha temos  também que assumir as suas conseqüências. Não existe o acaso dentro da Criação de Deus, tudo tem uma causa e leis que regem rigidamente a funcionamento do universo como de todos os seres vivos. Assim, cada um de nós está no lugar certo e nas condições adequadas ao progresso de nosso espírito incluindo o ressarcimento de débitos anteriores para com a lei de Deus. Contudo, em virtude do nosso livre-arbítrio, podemos alterar o plano traçado para a nossa existência e seguir outros caminhos sugeridos por  vontade própria ou induzidos por circunstâncias externas. De qualquer forma, o plano original de nossa existência, traçado antes de nosso nascimento é o que nos é mais propício e vantajoso para o nosso crescimento espiritual e quitação com a lei de Deus, ou seja, o regate cármico. Se nascemos na pobreza e com muitas dificuldades de sobrevivência é que em outra existência abusamos do poder ou da riqueza e causamos prejuízos aos nossos companheiros de jornada terrena. Neste caso, se aceitarmos as duras condições da vida com resignação e confiança na justiça de Deus, então, ainda com sofrimento estaremos resgatando nossos débitos e projetando para o futuro uma vida melhor e quitado com o resgate cármico programado para a atual existência. Caso contrário, embora tenhamos sucesso no mundo e angariado fama e fortuna de nada valerão quando adentrarmos o mundo espiritual e tivermos que prestar contas de nossos atos. Aí, então, veremos a realidade e teremos que conviver com o peso da consciência por ter malbaratado a existência terrena com coisas inúteis e passageiras, quando não, precipitarmos no inferno do sofrimento e no desespero causado pelo remorso e prejuízos causado aos nossos semelhantes.

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