O destino do ser humano é traçado por
ele mesmo em conseqüência de seus atos transatos vivenciados em existências
anteriores e que o norteiam na presente encarnação. A lei da causalidade
estabelecida por Deus para os seres humanos é a principal diretriz que deve
conduzir cada um de nós pelos caminhos
que escolhemos por vontade própria pela liberdade que nos foi concedida de
fazer nossas próprias escolhas. Todavia, se temos a liberdade de escolha
temos também que assumir as suas conseqüências.
Não existe o acaso dentro da Criação de Deus, tudo tem uma causa e leis que
regem rigidamente a funcionamento do universo como de todos os seres vivos. Assim,
cada um de nós está no lugar certo e nas condições adequadas ao progresso de
nosso espírito incluindo o ressarcimento de débitos anteriores para com a lei
de Deus. Contudo, em virtude do nosso livre-arbítrio, podemos alterar o plano
traçado para a nossa existência e seguir outros caminhos sugeridos por vontade própria ou induzidos por circunstâncias
externas. De qualquer forma, o plano original de nossa existência, traçado
antes de nosso nascimento é o que nos é mais propício e vantajoso para o nosso
crescimento espiritual e quitação com a lei de Deus, ou seja, o regate cármico.
Se nascemos na pobreza e com muitas dificuldades de sobrevivência é que em
outra existência abusamos do poder ou da riqueza e causamos prejuízos aos
nossos companheiros de jornada terrena. Neste caso, se aceitarmos as duras
condições da vida com resignação e confiança na justiça de Deus, então, ainda
com sofrimento estaremos resgatando nossos débitos e projetando para o futuro
uma vida melhor e quitado com o resgate cármico programado para a atual
existência. Caso contrário, embora tenhamos sucesso no mundo e angariado fama e
fortuna de nada valerão quando adentrarmos o mundo espiritual e tivermos que prestar
contas de nossos atos. Aí, então, veremos a realidade e teremos que conviver
com o peso da consciência por ter malbaratado a existência terrena com coisas
inúteis e passageiras, quando não, precipitarmos no inferno do sofrimento e no
desespero causado pelo remorso e prejuízos causado aos nossos semelhantes.
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