Quando nos referimos à salvação devemos
entender à salvação do espírito tanto ainda encarnado quanto desvencilhado do
corpo terreno. Mas, afinal o que representa a salvação? Podemos conceituar a
salvação como sendo a libertação de tudo o que prende o espírito aos interesses
do mundo, isto é, o apego às coisas transitórias pertencentes à matéria e que
não trazem nenhum benefício ao progresso espiritual, não somente aos bens
materiais, mas, sobretudo o alijamento do espírito de todas as más tendências e
vícios que constituem um empecilho ao seu adiantamento moral e intelectual. A
salvação é uma conquista individual conseguida com esforço e perseverança no
cultivo das virtudes que elevam e enobrecem o espírito dentro dos preceitos
divinos. Podemos dizer que nenhuma religião salva alguém, mas dá condições para
quem quiser se salvar, isto é, conhecimento das leis de Deus, confiança no poder
divino e em si mesmo, incentivo e orientação na prática do bem, alicerce para a
sustentação da fé, motivação para a reforma íntima, enfim, tudo que alguém
necessita para empreender a jornada para a conquista da própria salvação.
Todavia, se não houver a decisão íntima de encetar tal jornada todo o apoio
religioso não servirá para nada. Nesse sentido diríamos ainda mais, que não é
absolutamente imprescindível que para se salvar alguém tenha que filiar-se a
alguma religião. Os dirigentes da maioria das igrejas cristãs enfatizam a
obediência e a submissão aos preceitos religiosos mais por interesses
particulares e arregimentação de prosélitos do que uma necessidade real de
salvação.
OS CAMINHOS DE DEUS.ppt 5
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