sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A SANTA CEIA




         A última ceia que Jesus participou com seus apóstolos foi sombreada de tristeza porque o Senhor estava se despedindo de seus amigos para enfrentar a maldade e a ignorância dos homens que não aceitaram o convite de Deus para a festa nupcial, isto é, para o banquete espiritual oferecido pelo Senhor como uma divina aliança com a humanidade. Sabia de antemão do martírio que o esperava naquela mesma noite e estava apressado em recomendar as últimas advertências aos discípulos ali reunidos na memorável ceia. Não haveria mais tempo de convivência com aqueles que o seguiram durante os três anos de pregação pública e por isso estes últimos ensinamentos se revestiam de uma importância extrema para aqueles que iriam dar continuidade aos seus ensinamentos e para a posteridade de seus seguidores. Exortou de tal forma a importância de sua doutrina que a comparou ao seu próprio corpo e ao seu sangue que seria derramado como testemunho extremo da sua fidelidade a Deus e de seu amor à humanidade. Sabia também da traição que um dos seus apóstolos, tomado pela inveja e ambição, seria o infeliz protagonista da ignóbil traição. Lavou os pés de todos os presentes para demonstrar a eles a importância da humildade para serem seus discípulos. Enfim, fez as últimas recomendações relevando as lutas e as dificuldades que enfrentariam neste mundo para cumprirem as suas missões. A última ceia representa para os cristãos a comunhão com o Cristo desde que cumpram com fidelidade os seus ensinamentos.

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