A
última ceia que Jesus participou com seus apóstolos foi sombreada de tristeza
porque o Senhor estava se despedindo de seus amigos para enfrentar a maldade e
a ignorância dos homens que não aceitaram o convite de Deus para a festa
nupcial, isto é, para o banquete espiritual oferecido pelo Senhor como uma
divina aliança com a humanidade. Sabia de antemão do martírio que o esperava
naquela mesma noite e estava apressado em recomendar as últimas advertências
aos discípulos ali reunidos na memorável ceia. Não haveria mais tempo de
convivência com aqueles que o seguiram durante os três anos de pregação pública
e por isso estes últimos ensinamentos se revestiam de uma importância extrema
para aqueles que iriam dar continuidade aos seus ensinamentos e para a
posteridade de seus seguidores. Exortou de tal forma a importância de sua
doutrina que a comparou ao seu próprio corpo e ao seu sangue que seria
derramado como testemunho extremo da sua fidelidade a Deus e de seu amor à
humanidade. Sabia também da traição que um dos seus apóstolos, tomado pela
inveja e ambição, seria o infeliz protagonista da ignóbil traição. Lavou os pés
de todos os presentes para demonstrar a eles a importância da humildade para
serem seus discípulos. Enfim, fez as últimas recomendações relevando as lutas e
as dificuldades que enfrentariam neste mundo para cumprirem as suas missões. A
última ceia representa para os cristãos a comunhão com o Cristo desde que
cumpram com fidelidade os seus ensinamentos.
SANTA CEIA
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