O homem
atual, seja ele de qualquer raça ou nacionalidade, rico ou pobre, instruído ou
analfabeto, sadio ou enfermo, jovem ou adulto, está sempre procurando as coisas
deste mundo para si mesmo seja para suprir as suas necessidades reais ou
inventadas, amontoar bens materiais para o seu conforto e na maioria das vezes
por simples desejo de possuir para a própria satisfação, o desejo do poder para
satisfazer a sua ambição, enfim, o homem de hoje passa a maior parte de seu
tempo e do gasto de suas energias em busca das coisas que pertencem à Terra e
que um dia deverá deixar aqui tudo o que acumulou. A existência aqui na Terra
caminha sobre os trilhos da vida, mas a direção que ela segue somos nós que a
imprimimos. Se considerarmos qual é a finalidade da nossa existência neste
mundo teremos que chegar às seguintes conclusões: Se a nossa vida se encerra no túmulo não
temos que nos preocupar com o que aconteça conosco nesta jornada temporária e
passageira e, portanto, justifica-se o empenho em usufruir da melhor forma
possível o que nos oferece este mundo para a nossa satisfação pessoal. Se,
contudo, acreditamos que a vida continua após a morte então a situação é
completamente diferente. Pois a vida em outra dimensão é a continuidade desta
daqui, isto é, seremos as mesmas pessoas que somos aqui no outro mundo porque o
Eu verdadeiro é o espírito, o corpo físico é apenas uma vestimenta temporária
durável por um curto período de tempo. Sendo assim, é de se considerar os
valores relativos ao corpo e ao espírito sendo que um é temporário e o outro
imortal. Por isso, a existência humana deve basear-se no equilíbrio entre as
coisas do mundo e os interesses espirituais dando, por conseguinte a prioridade
pertence às coisas do espírito porque são permanentes e levamos conosco depois
da morte. Por essa razão, não devemos estar ansiosos pelas coisas materiais que
são instáveis e passageiras e pertencem a este mundo, mas preocupados com as
aquisições espirituais que serão os únicos bens que levaremos conosco após a
morte.
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