quarta-feira, 30 de setembro de 2015

TEMPO PRECIOSO



 O tempo é a dádiva mais preciosa que Deus concedeu ao homem para encetar a sua jornada evolutiva. Na verdade, o tempo é imutável e permanente, o que se movimenta e se transforma é a matéria condicionada ao espaço e tempo. O espírito humano é apenas um hóspede da Criação, atuando e se servindo da matéria como pedestal em sua escalada evolutiva. Todavia, o tempo de permanência do espírito na jornada terrena é de inestimável importância ao seu aperfeiçoamento e, portanto, deve ser aproveitado da melhor forma possível tendo em vista que a peregrinação terrestre é de curta duração em comparação a vida imortal do espírito. Cada existência perdida ou malbaratada converter-se-á em prejuízo incalculável ao progresso espiritual. A maioria das pessoas acha que aproveitar o tempo de sua existência é adquirir quanto possível os bens materiais à sua disposição ou usufruir das alegrias e dos prazeres que o mundo oferece esquecendo-se da transitoriedade da sua existência neste mundo e da impossibilidade de levar um único fio de cabelo para o mundo espiritual que representa a verdadeira vida. Por isso, é imperativo estar consciente desta realidade se não quiser perder o tempo precioso de uma encarnação.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

JESUS E NICODEMOS


O diálogo entre Jesus e Nicodemos representa a sabedoria ante a ignorância; a luz frente à escuridão; o Divino diante do humano e a renovação perante a tradição retrógrada. Jesus representa a presença de Deus entre os homens e Nicodemos personaliza os conceitos arcaicos e ultrapassados de um povo orgulhoso apegado à tradição dos antigos. Todavia, deste memorável diálogo veio à tona não somente o esclarecimento às dúvidas do Doutor da Lei, mas o esclarecimento para toda a humanidade das leis fundamentais da Criação. Quando Jesus disse que era preciso nascer de novo para alcançar o Reino de Deus queria se referir ao nascimento terreno por meio da gestação como todo o ser humano. Tanto isso é verdade que Nicodemos não entendia como ele seria gerado de novo se já era idoso e fez a pergunta de quem nada entendia desse assunto de como ele faria isso, se deveria entrar no ventre de sua mãe novamente. Assim como Nicodemos se comporta hoje a maioria dos adeptos das religiões cristãs, esquecendo-se do memorável ensinamento do Cristo ou deturpando-o a fim de justificar outros interesses que não a verdade. Está explícito e patente nesse inolvidável diálogo que Jesus se referia tacitamente à reencarnação. Como pode um espírito progredir moral e intelectualmente  a tal ponto de poder entra no Reino de Deus tendo vivido somente uma única existência? Ora, é do conhecimento corriqueiro de que o progresso intelectual e moral de qualquer  pessoa é um empreendimento demorado, exigindo de cada um muito esforço, perseverança e tempo disponível o que não é possível em uma única existência. Somente pelas experiências das vidas sucessivas é que o espírito humano vai paulatinamente adquirindo conhecimento e aperfeiçoamento moral para alcançar o progresso desejado por Deus a fim de poder usufruir da felicidade do seu Reino.

domingo, 27 de setembro de 2015

A ANSIEDADE DA VIDA


O homem atual, seja ele de qualquer raça ou nacionalidade, rico ou pobre, instruído ou analfabeto, sadio ou enfermo, jovem ou adulto, está sempre procurando as coisas deste mundo para si mesmo seja para suprir as suas necessidades reais ou inventadas, amontoar bens materiais para o seu conforto e na maioria das vezes por simples desejo de possuir para a própria satisfação, o desejo do poder para satisfazer a sua ambição, enfim, o homem de hoje passa a maior parte de seu tempo e do gasto de suas energias em busca das coisas que pertencem à Terra e que um dia deverá deixar aqui tudo o que acumulou. A existência aqui na Terra caminha sobre os trilhos da vida, mas a direção que ela segue somos nós que a imprimimos. Se considerarmos qual é a finalidade da nossa existência neste mundo teremos que chegar às seguintes conclusões:  Se a nossa vida se encerra no túmulo não temos que nos preocupar com o que aconteça conosco nesta jornada temporária e passageira e, portanto, justifica-se o empenho em usufruir da melhor forma possível o que nos oferece este mundo para a nossa satisfação pessoal. Se, contudo, acreditamos que a vida continua após a morte então a situação é completamente diferente. Pois a vida em outra dimensão é a continuidade desta daqui, isto é, seremos as mesmas pessoas que somos aqui no outro mundo porque o Eu verdadeiro é o espírito, o corpo físico é apenas uma vestimenta temporária durável por um curto período de tempo. Sendo assim, é de se considerar os valores relativos ao corpo e ao espírito sendo que um é temporário e o outro imortal. Por isso, a existência humana deve basear-se no equilíbrio entre as coisas do mundo e os interesses espirituais dando, por conseguinte a prioridade pertence às coisas do espírito porque são permanentes e levamos conosco depois da morte. Por essa razão, não devemos estar ansiosos pelas coisas materiais que são instáveis e passageiras e pertencem a este mundo, mas preocupados com as aquisições espirituais que serão os únicos bens que levaremos conosco após a morte.

LÍNGUAS DE FOGO


O Pentecostes na tradição judaica significa “o quinquagésimo dia”, referindo-se à data do êxodo dos Judeus do Egito até a inscrição dos dez mandamentos no Monte Sinai pelo profeta Moisés. O Pentecostes coincide também com as festividades da colheita pelos Judeus com duração de sete semanas a partir da Páscoa. Para os cristãos o Pentecostes significa a descida do Espírito Santo aos apóstolos quando estavam reunidos em Jerusalém em oração na forma de Línguas de Fogo que caiam sobre cada um deles conferindo a eles o dom de falarem em línguas estrangeiras de forma que falavam à multidão ali reunida na língua de cada um que estava ali presente. Na verdade, o Pentecostes marcou o início da pregação dos apóstolos da Doutrina do Cristo. O fenômeno das línguas de fogo deve ser entendido atualmente como uma manifestação incontestável da mediunidade e que recebeu o nome de “Xenoglossia”, isto é, o dom de uma pessoa dotada de mediunidade falar em diferentes línguas sem que as conheça. Quem tem algum conhecimento sobre o fenômeno mediúnico sabe que os espíritos podem falar através dos médiuns em sua própria língua sem que seja conhecida pelo médium. É importante salientar que o fenômeno mediúnico está ligado ao próprio indivíduo e não pertence a nenhuma religião em particular. Mesmo pessoas sem qualquer filiação religiosa podem ter o dom da mediunidade, isto é, a faculdade de se comunicar com o mundo espiritual estando ainda no corpo físico. Desta forma, o Pentecostes é uma manifestação inequívoca da mediunidade dos apóstolos. A mediunidade dos apóstolos não se circunscreveu somente ao dia de Pentecoste, mas durante todo o tempo de pregação nas manifestações mais variadas como a visão de quadros no mundo espiritual, a cura de enfermos pela imposição das mãos, a escrita de cartas e mensagens e das vozes que ouviam dos espíritos protetores. De forma que o Pentecostes é uma manifestação patente e ostensiva do fenômeno mediúnico apresentada pelos apóstolos  no início da pregação do Cristianismo.

sábado, 26 de setembro de 2015

A TRANSFIGURAÇÃO


A transfiguração de Jesus representa não somente a excelsitude celestial de sua natureza espiritual como também um fenômeno de materialização dos espíritos de Moisés e Elias, uma incontestável prova da sobrevivência do espírito após a morte física. O que Jesus quis demonstrar com a transfiguração aos seus três discípulos e posteriormente à toda a humanidade? Em primeiro lugar a soberania do espírito sobre o corpo físico, isto é, que o espírito não está trancafiado dentro do corpo de carne e osso, mas apenas ligado a ele temporariamente até que a morte o libere desta prisão e que pode muitas vezes expandir-se além dos limites do corpo e também desdobrar-se se ausentando do corpo físico sem desligar as suas conexões magnéticas que o retém ao corpo enquanto tiver a vida material. Não devemos considerar a transfiguração como um mistério da luz, mas como um fenômeno natural que verificamos amiúde nas práticas mediúnicas. Na verdade, muitos ensinamentos de Jesus foram com o tempo relegados ou deturpados perdendo assim as religiões cristãs os conhecimentos dos primeiros cristãos assentados na doutrina original do Cristo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A SANTA CEIA




         A última ceia que Jesus participou com seus apóstolos foi sombreada de tristeza porque o Senhor estava se despedindo de seus amigos para enfrentar a maldade e a ignorância dos homens que não aceitaram o convite de Deus para a festa nupcial, isto é, para o banquete espiritual oferecido pelo Senhor como uma divina aliança com a humanidade. Sabia de antemão do martírio que o esperava naquela mesma noite e estava apressado em recomendar as últimas advertências aos discípulos ali reunidos na memorável ceia. Não haveria mais tempo de convivência com aqueles que o seguiram durante os três anos de pregação pública e por isso estes últimos ensinamentos se revestiam de uma importância extrema para aqueles que iriam dar continuidade aos seus ensinamentos e para a posteridade de seus seguidores. Exortou de tal forma a importância de sua doutrina que a comparou ao seu próprio corpo e ao seu sangue que seria derramado como testemunho extremo da sua fidelidade a Deus e de seu amor à humanidade. Sabia também da traição que um dos seus apóstolos, tomado pela inveja e ambição, seria o infeliz protagonista da ignóbil traição. Lavou os pés de todos os presentes para demonstrar a eles a importância da humildade para serem seus discípulos. Enfim, fez as últimas recomendações relevando as lutas e as dificuldades que enfrentariam neste mundo para cumprirem as suas missões. A última ceia representa para os cristãos a comunhão com o Cristo desde que cumpram com fidelidade os seus ensinamentos.

O SERMÃO DA MONTANHA


O Sermão da Montanha, relatado no Evangelho de Jesus Cristo, constitui-se no mais belo e elevado discurso feito na face da Terra. É como se descesse uma luz vinda diretamente de Deus para iluminar o caminho da salvação da humanidade. Nessa breve exortação o Cristo enumerou todas as condições que o homem precisa para alcançar o Reino do Céu. Se a humanidade tivesse acatado e seguido as lições implícitas no Sermão da montanha teria o roteiro definitivo para a sua salvação. Esse sagrado discurso feito há dois mil anos ainda permanece válido na atualidade para quem deseja se libertar das amarras do mundo terreno e ascender para o Reino de paz e felicidade que Jesus prometeu aos homens. Infelizmente, esse tesouro de luz foi soterrado pelos interesses imediatos das religiões cristãs que durante séculos permaneceu oculto à maioria da humanidade ou interpretado de forma desvirtuada sem a força da mensagem original. Estamos vivenciando na atualidade um período de transição planetária em que as escolhas da humanidade serão definitivas para o seu destino, isto é, a escolha de cada um agora é definitiva para se colocar à direita ou à esquerda do Cristo porque assim será o julgamento Divino.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

ALERTA VERMELHO


O homem atual em sua inconseqüência e avidez pelo ganho fácil investiu desastradamente sobre a natureza como um animal faminto destruindo tudo sem qualquer ponderação, esquecendo-se de que a natureza é a própria vida do planeta em que se encontra com a finalidade de progredir e não de destruir. Em sua atitude descabida e tresloucada não previu as inevitáveis conseqüências de seus atos para o futuro do planeta e da própria humanidade. Poluiu as águas e o ar, devastou as matas, exterminou muitas espécies animais, provocou o desequilibre climático e envenenou o solo com o excesso de defensivos agrícolas e também os alimentos. Na verdade, o homem é o maior predador que surgiu na face da Terra rebaixando-se muito aquém dos animais e ainda com maior responsabilidade por ter a inteligência e o conhecimento que faltam aos outros seres vivos habitantes do mesmo mundo. Todavia, temos que considerar que nada é produto do acaso e que tudo o que existe tem uma causa e uma finalidade. Sendo assim, embora pareça que o homem tem plena liberdade de agir sem que haja um limite para os seus atos não corresponde à realidade, pois tudo está de acordo com o propósito de quem criou o universo e as humanidades. Embora, a maioria dos homens não percebe a atuação das leis universais que regem o universo e a própria vida de todos os seres que povoam esta Criação não significa que elas não existem e que estão atuando a todo o momento de acordo com a finalidade porque foram criadas. Sendo assim, o que devemos esperar para o futuro próximo em decorrência da destruição irracional deste planeta pelos homens alienados e irresponsáveis que se supõem a salvo da resposta da natureza aos seus desregramentos? Se Deus criou a Terra e os seres vivos que nela habitam também criou mecanismos que regulam o equilíbrio do planeta para que a vida continue independente da vontade do homem. Por conseguinte, este planeta terá que passar por uma reforma drástica a fim de garantir a sobrevivência das próximas gerações.

                               

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A CALMARIA DA TEMPESTADE




Estamos atualmente navegando em mar revolto sob tempestade iminente com perigo de o barco soçobrar levando consigo os privilegiados da primeira classe quanto os desprezados do porão. Infelizmente o povo está alienado da gravidade da situação em que nos encontramos distraído com eventos festivos tipo Rock in Rio; futebol; carnaval; praia; jogos olímpicos; etc. organizados premeditadamente pelos governantes a fim de manter o povo ocupado com coisas sem relevância para poderem tomar decisões sem a contestação popular, acrescido ainda pelo receio dos abonados pela esmola do governo em perder esta ninharia, mas perdendo tudo o que é importante para a nação como educação; saúde; emprego; produção; estradas; transporte, enfim, o crescimento de uma nação. Na verdade, tudo tem um limite na vida estabelecido pelas leis de Deus e posso afirmar que o Brasil já está alcançando este limite. A tempestade a que refiro é mais de ordem moral do que financeira, porque a economia pode ser recuperada como fizeram a Alemanha e o Japão após a destruição pela segunda guerra, mas a decadência moral provavelmente levará séculos para a sua recuperação se não acontecer antes o naufrágio do barco chamado Brasil.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

A VERGONHA NACIONAL


Nada mais triste e constrangedor do que falar do lixo moral que avassala o Brasil nestes nefastos dias em que nós brasileiros nos envergonhamos de ter que suportar tanta indecência e corrupção. Nunca na história deste país houve tanta degradação moral como está acontecendo atualmente no meio político da nação, até parece que uma avalanche de estrumes cobriu o nosso país. Pensar que já tivemos tantos personagens ilustres e até mesmo heróis que construíram esta nação e que agora é objeto de escárnio e desprezo por outras nações por ter perdido a dignidade nacional. O roubo ficou tão fácil e legalizado que não existe nenhuma instituição estatal que não foi saqueada. E o pior de toda essa vergonha é o descaramento dos políticos que se apoderaram desta nação graças aos exemplos que partem do governo central. A mentira se tornou um hábito tão corriqueiro que os mandatários da nação não sabem mais distinguir o que é falso do verdadeiro. De tanto mentirem acabaram por acreditar nas próprias mentiras e as transmitiram para o povo como verdades indiscutíveis. Quando criança emocionávamos quando cantávamos o Hino Nacional nas escolas, mas hoje sinto nojo de ver estes bandidos maculando esta exortação nacional e escarnecendo do símbolo maior da pátria que é a Bandeira Nacional. Como aconteceu com Sodoma e Gomorra, descrito nos relatos da Bíblia, que foram soterradas com fumo e fogo que saíram da terra porque se degradaram a tal ponto que foram banidas por Deus da face da terra. Assim, estamos nós em condições semelhantes com a ressalva de que agora a proporção é nacional comprometendo o povo brasileiro. A única esperança que nos resta é orarmos a Deus para salvar esta Pátria antes que seja tarde demais.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

PARADOXOS


         Paradoxo é uma demonstração evidente de falta de lógica ou mesmo uma simples contradição, isto é, diz-se uma coisa, mas a realidade é outra. Encontramos paradoxos em todos os setores da atividade humana, pois o homem em si mesmo é um paradoxo, isto é, na essência ele é um espírito imortal temporariamente revestido de carne, mas se comporta como se fosse apenas um corpo físico comandado pelo cérebro. Empenha-se fervorosamente na aquisição de bens materiais para deixar tudo o que acumulou depois da morte. Na verdade o homem é apenas um usufrutuário dos bens materiais, até mesmo de seu próprio corpo porque é obrigado a devolvê-lo para a natureza quando não puder mais usá-lo. As religiões cristãs que como o próprio nome indica são aquelas fundamentadas nos ensinamentos de Jesus Cristo e, portanto, devem ser fiéis à sua doutrina. No entanto, as religiões cristãs estão em completa contradição aos fundamentos cristãos inscritos no Evangelho de Jesus segundo os quatro evangelistas. Senão vejamos: Cristo foi o maior exemplo de humildade para a humanidade e, no entanto as igrejas cristãs se notabilizaram pela riqueza e ostentação; Cristo veio pregar o Reino de Deus para os homens, todavia as igrejas cristãs se engrandeceram no poder temporal; Cristo trouxe a mensagem do amor e da fraternidade, contudo, as igrejas cristãs se tornaram poderosas pelas guerras fratricidas; Cristo ensinou que quem quiser ser o maior no Reino de Deus seja o servidor de todos, todavia as igrejas cristãs se notabilizaram pela distinção entre os homens chegando ao ridículo de se considerarem infalíveis e legítimos representantes de Deus. Cristo nos ensinou que devemos dar de graça o que de graça recebemos, porém as igrejas cristãs transformaram os templos em estabelecimentos comerciais, como os vendilhões do Templo de Salomão na época de Jesus. Enfim, nada mudou durante esses dois mil anos a não ser a ganância e a prepotência que acompanharam o crescimento da humanidade. Esses paradoxos são apenas alguns exemplos do que é realmente  a maioria  igrejas cristãs da atualidade. Se adentrarmos então no setor político a situação é tão gritante e vergonhosa que nem vale a pena de ser considerada.

domingo, 20 de setembro de 2015

QUE É A SALVAÇÃO?


Quando nos referimos à salvação devemos entender à salvação do espírito tanto ainda encarnado quanto desvencilhado do corpo terreno. Mas, afinal o que representa a salvação? Podemos conceituar a salvação como sendo a libertação de tudo o que prende o espírito aos interesses do mundo, isto é, o apego às coisas transitórias pertencentes à matéria e que não trazem nenhum benefício ao progresso espiritual, não somente aos bens materiais, mas, sobretudo o alijamento do espírito de todas as más tendências e vícios que constituem um empecilho ao seu adiantamento moral e intelectual. A salvação é uma conquista individual conseguida com esforço e perseverança no cultivo das virtudes que elevam e enobrecem o espírito dentro dos preceitos divinos. Podemos dizer que nenhuma religião salva alguém, mas dá condições para quem quiser se salvar, isto é, conhecimento das leis de Deus, confiança no poder divino e em si mesmo, incentivo e orientação na prática do bem, alicerce para a sustentação da fé, motivação para a reforma íntima, enfim, tudo que alguém necessita para empreender a jornada para a conquista da própria salvação. Todavia, se não houver a decisão íntima de encetar tal jornada todo o apoio religioso não servirá para nada. Nesse sentido diríamos ainda mais, que não é absolutamente imprescindível que para se salvar alguém tenha que filiar-se a alguma religião. Os dirigentes da maioria das igrejas cristãs enfatizam a obediência e a submissão aos preceitos religiosos mais por interesses particulares e arregimentação de prosélitos do que uma necessidade real de salvação.






sábado, 19 de setembro de 2015

OS FALSOS PROFETAS


         Falsos profetas são aqueles que veiculam a mentira e a ilusão com o propósito de tirar proveito para si mesmo ou para o seu grupo. Não importa a situação nem a condição em que se encontram serão sempre os mesmos em suas intenções. Comumente concebemos os chamados falsos profetas aqueles que se aproveitam da religião e da fé dos seus seguidores para prometer coisas que não podem cumprir ou usarem  nomes sagrados como se fossem deles os seus representantes. Manipula a ingenuidade dos fiéis citando trechos dos livros sagrados interpretados segundo a sua conveniência como se fossem ordenações definitivas em questão de fé. Todavia, a lista de falsos profetas não se encerra com os líderes religiosos enganadores, mas continua em todos os setores da atividade humana. Assim, os políticos corruptos e demagogos que fazem mil e uma promessas ao povo antes da eleição para depois esquecerem-se rapidamente o que prometeram. Os industriais que adulterem os seus produtos e os vendem como sendo legítimos para aumentarem os seus ganhos. Os escritores que escrevem mensagens tendenciosas para implantar o vício e a degradação dos costumes. Os artistas que veiculam idéias retrógradas e incentivam a degradação moral, enfim, essa lista se estende a todos os homens que distorcem a verdade com a finalidade de tirar vantagens para si mesmos ou de causar danos e prejuízos a outrem. Existem falsos profetas mesmo dentro dos próprios lares quando os cônjuges enganam-se a si mesmos ou quando existe uma situação de desarmonia no lar causada pela prepotência ou egoísmo de um dos cônjuges. 

A CRUZ INVERTIDA


A cruz invertida significa o inverso da cruz do cristianismo, isto é, a cruz onde foi crucificado Jesus representa para os cristãos a ponte de salvação pelo sacrifício do Senhor em salvar a humanidade e a cruz invertida representa a vitória temporária das trevas que conseguiram crucificar o Salvador através da ambição e ignorância dos homens. Na verdade, o sacrifício na cruz de Jesus não era necessário para salvar a humanidade, porque a salvação veio pela Boa Nova, isto é, pela mensagem que ele trouxe pessoalmente para a humanidade por ordem divina. O que realmente aconteceu foi um crime hediondo contra o mensageiro de Deus que veio trazer somente a paz e o amor para todos os homens. Todavia, as igrejas cristãs, para justificar este crime transformaram o sacrifício do Senhor em salvação. Um engano que perdura até hoje e aceito como sendo a cruz do martírio do filho de Deus um instrumento de redenção dos pecados dos homens. As trevas, que foram os artífices da condenação do Cristo, sabiam desse fato e para não confundirem com a cruz do sacrifício do Senhor adotaram como um dos símbolos das trevas a cruz invertida.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

UM MUNDO DESCONHECIDO



PARAÍSO
UMBRAL


ABISMO

A grande maioria das pessoas não tem a mínima ideia do que seja o mundo espiritual, isto é, o mundo para onde vão as almas humanas depois da morte do corpo físico. Outro tanto nem acredita que a vida continua após a morte e uma minoria tem uma ideia errada do que seja o mundo dos espíritos. Enfim, o mundo espiritual ainda é um conceito indefinido e confuso para a maioria das pessoas comumente definidas como fiéis da maioria das religiões tradicionalistas. O que conhecemos realmente do mundo espiritual e assim mesmo muito fragmentário nos é dado pelas informações dos seus moradores, isto é, dos próprios espíritos através das comunicações mediúnicas ou mesmo pelas pessoas que têm a mediunidade e descreveram por si mesmo o que tiveram a oportunidade de conhecer. Quanto a este respeito temos que ressaltar o trabalho de muitos médiuns que nos legaram através de suas publicações um conhecimento maior do mundo espiritual e as condições de vida que se manifesta entre os seus moradores como também a diversidade de ambientes em que vivem.  A título de apresentar um singelo resumo do mundo espiritual podemos dizer que neste mundo não há mistura de convivência entre os seus habitantes, isto é, cada espírito ocupa o lugar que a sua graduação evolutiva o permite sem que possa conviver com aqueles que já alcançaram um progresso espiritual mais significativo. A fim de apresentar um esquema ilustrativo podemos dividir o mundo espiritual que envolve o planeta Terra e, portanto, os seus habitantes como espíritos ainda ligados ao plano terráqueo em três grandes divisões: o plano da luz, situado bem acima da superfície da Terra; o Umbral, o plano espiritual que está justaposto à superfície terrena e o Abismo que ocupa o interior da Terra.  Os habitantes desses três planos espirituais se encontram em cada um deles na mesma condição de evolução, isto é, na mesma faixa vibratória. O plano da luz alberga espíritos que já se libertaram do mal e conquistaram valores morais que os permitem de conviverem num plano mais elevado da espiritualidade, embora, ainda que não sejam perfeitos o bem é a condição  predominante. Dentro mesmo do plano da luz existe a hierarquia espiritual em que a diferença evolutiva não se torna um empecilho de convivência entre eles. Já não podemos dizer o mesmo entre os habitantes do Umbral e do Abismo nos quais ainda predomina o mal. No caso do Umbral, ainda que predomine o mal e a ignorância os seus habitantes convivem continuamente com os encarnados terrenos influenciando-os grandemente em suas vidas. Na verdade não existe um limite bem definido entre os habitantes encarnados da crosta terrestre e os espíritos habitantes do Umbral. Por fim, o que chamamos de Abismo congregam espíritos de grande maldade e perversidade que caíram tanto em sua condição moral que não conseguem mais conviver na superfície da Terra. Não existem termos precisos para definir o Abismo em virtude das poucas descrições que temos deste plano espiritual, mas podemos citar alguns livros que trazem relatos individuais dessa região infernal. 1- O Abismo – Rafael A. Ranieri; 2- A Divina Comédia – Dante Alighieri; 3- A Série de publicações de Robson Pinheiro sobre o Abismo; 4-  A série de André Luiz psicografada por Chico Xavier.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A VITÓRIA DO BEM

A luta entre a luz e as trevas é um acontecimento universal, em todos os planetas habitados por espíritos humanos ainda no estágio inicial de sua evolução. Em decorrência do seu livre-arbítrio o homem enveredou-se por caminhos diferentes daqueles traçados por Deus para o seu progresso espiritual em busca da perfeição a que todos têm o direito inalienável. Assim, surgiu entre os espíritos rebeldes o império das trevas que predomina neste mundo entre a atual humanidade. Nessa altura dos acontecimentos podemos indagar porque Deus permitiu que as trevas chegassem a esse ponto de domínio da humanidade sendo que ainda aqui se encontram pessoas obedientes e devotadas a Deus? Justamente por causa dos homens que são devotados a Deus é que este mundo ainda tem a oportunidade de regenerar-se apesar de todas as condições em contrário. Todavia, os homens não conhecem os planos de Deus para o futuro desta humanidade e podemos dizer com certeza que esse desiderato será rigorosamente cumprido quer queira ou não a humanidade. È verdade que o homem tem o livre-arbítrio como dádiva divina para caminhar consciente nesta existência e ser responsável pelos seus atos, contudo, a livre escolha tem o seu limite até onde não interfira com os propósitos e com as leis de Deus. Quando isso acontecer, como está sendo verificado na atualidade deste planeta então, entram em cena as leis automáticas da Criação para corrigir as deformações e abusos do comportamento humano. Seria ilógico pensar que este mundo e esta humanidade estão sobre a ingerência do acaso mesmo porque não existe o acaso na Criação de Deus. Sendo assim, estamos vivenciando o momento crucial para que todo o mal apareça a fim de que o bem seja vitorioso desta batalha. Confiemos no poder de Deus e sigamos em frente para o surgimento de uma nova era para a humanidade que ainda permanecer neste planeta.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A LÓGICA DA REENCARNAÇÃO



Quando olhamos o panorama da humanidade o que se nos depara à primeira vista é a sua grande diversidade  manifestada em todos os aspectos físicos, intelectuais e morais. A indagação que se segue naturalmente é de saber a causa de tantas diferenças a ponto de não existir duas pessoas totalmente idênticas mesmo se fossem clonadas se diferenciariam na personalidade e nas virtudes morais e intelectuais. Partamos do seguinte princípio: Se tudo o que existe incluído os universos e os seres vivos e dentre eles os seres humanos foram criados por Deus e admitindo a sua suprema bondade e justiça como explicar esta grande diversidade entre os seres humanos? Se considerarmos que o espírito humano tem apenas uma única existência estaríamos em completa contradição com a perfeição divina, pois como se justificaria todas essas diferenças entre os seres humanos? Porque essa gama de gradação evolutiva entre o selvagem e o gênio; entre o facínora e o santo; entre o rico e o miserável; entre os sãos e bem sucedidos e os acometidos de enfermidades e fracassados? Assim continuaríamos a perguntar sobre todas as disparidades humanas sem encontrar uma explicação lógica para esta realidade. Então estamos num impasse: se aceitarmos a perfeição de Deus incluindo a sua suprema bondade e justiça não podemos aceitar essas injustiças quanto às disparidades dos seres humanos e se aceitarmos a perfeição de Deus então temos que encontrar uma solução que não admita uma única existência para o espírito humano. Ora, a resposta é a mais lógica e simples que possamos encontrar admitindo que o espírito humano tem muitas existências neste mundo e através dessas inúmeras experiências vivenciais e considerando a sua liberdade de escolha vão se diferenciado a cada existência uns dos outros em decorrências de escolhas diferentes entre si em resposta aos estímulos e exigências da própria vida. Em cada nascimento o espírito humano tem a oportunidade de novos aprendizados como também  de corrigir os erros passados e, assim, ir se aperfeiçoando gradativamente até alcançar a perfeição a que Deus o destinou. Isto explica então a geração das diversidades entre os seres humanos e também temos que considerar que os espíritos não foram criados todos ao mesmo tempo. Por isso existem selvagens ao lado de gênios e facínoras ao lado de santos. A reencarnação é não somente uma explicação lógica para as diversidades humanas como também um instrumento do aperfeiçoamento do espírito humano e da justiça de Deus. Fora isso tudo é ignorância e escuridão.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

MEU PRIMEIRO AMOR


O primeiro amor é como uma marca indelével cunhada no coração e mesmo o passar do tempo e a separação pela distância nunca mais apagarão esta imagem inserida com o mais puro sentimento no coração. A afinidade entre duas pessoas não se justifica apenas na atração física dos corpos, nem na cultura ou na  inteligência e muito menos nas condições financeiras, mas, sobretudo na afinidade espiritual e por essa razão é duradoura e continua além deste mundo. Tudo o que está assentado nos valores materiais tem duração passageira, pois a matéria sofre transformações contínuas em decorrência de sua própria natureza. Todavia, o amor verdadeiro é o sentimento mais forte entre duas almas que pode se dar entre os jovens como nos adultos porque o espírito não tem idade. Se houvesse mais amor entre os homens a Terra seria um verdadeiro paraíso, pois não haveria mais a guerra, nem a fome e muito menos a pobreza, pois o amor nivela todos os homens como irmãos e filhos de Deus. Mas o primeiro amor tem algo de especial porque é ainda o botão que vai se desabrochar em flor. Feliz daquele  que tem a lembrança do seu primeiro e verdadeiro amor porque este perfume o acompanhará por toda a sua existência.

domingo, 13 de setembro de 2015

O CHALAÇA


Chalaça é um termo pejorativo que significa: motejo, pilhéria, caçoada, zombaria, deboche, gozação, etc., alcunha que foi dada a Francisco Gomes da Silva em virtude de sua personalidade debochada e mentirosa. Foi o alcoviteiro de Dom Pedro I e também seu conselheiro e incentivador de sua infidelidade conjugal. Na verdade o Chalaça era um filho espúrio da coorte de Dom João VI, mas por suas artimanhas e astúcia conseguiu uma posição de destaque junto ao Imperador. Todavia a influência do Chalaça sobre Dom Pedro I foi desastrosa e culminou com a sua abdicação do trono do Brasil. Hoje a história se repete, embora com roupagem diferente, mas um trajeto semelhante ao do passado. Um filho desconhecido que nasceu no sertão cujo destino era reparar os erros do passado cobrados pela pobreza e abandono, mas por um capricho do destino conseguiu se safar deste resgate e por sua astúcia e caráter duvidoso conseguiu, como no passado, alcançar  poder, fama e fortuna por meios ilícitos e imorais como uma cópia melhorada do passado. Todavia, a lei de Deus é infalível e não tem pressa porque se refere ao espírito que é imortal, de tal forma que um dia ele terá  que ressarcir os seus débitos com a lei de Deus somados com todas as oportunidades que lhe foram concedidas e malbaratadas pela sua rebeldia e sua insolência.

sábado, 12 de setembro de 2015

QUEM VOCÊ ACHA QUE É?



O destino do ser humano é traçado por ele mesmo em conseqüência de seus atos transatos vivenciados em existências anteriores e que o norteiam na presente encarnação. A lei da causalidade estabelecida por Deus para os seres humanos é a principal diretriz que deve conduzir  cada um de nós pelos caminhos que escolhemos por vontade própria pela liberdade que nos foi concedida de fazer nossas próprias escolhas. Todavia, se temos a liberdade de escolha temos  também que assumir as suas conseqüências. Não existe o acaso dentro da Criação de Deus, tudo tem uma causa e leis que regem rigidamente a funcionamento do universo como de todos os seres vivos. Assim, cada um de nós está no lugar certo e nas condições adequadas ao progresso de nosso espírito incluindo o ressarcimento de débitos anteriores para com a lei de Deus. Contudo, em virtude do nosso livre-arbítrio, podemos alterar o plano traçado para a nossa existência e seguir outros caminhos sugeridos por  vontade própria ou induzidos por circunstâncias externas. De qualquer forma, o plano original de nossa existência, traçado antes de nosso nascimento é o que nos é mais propício e vantajoso para o nosso crescimento espiritual e quitação com a lei de Deus, ou seja, o regate cármico. Se nascemos na pobreza e com muitas dificuldades de sobrevivência é que em outra existência abusamos do poder ou da riqueza e causamos prejuízos aos nossos companheiros de jornada terrena. Neste caso, se aceitarmos as duras condições da vida com resignação e confiança na justiça de Deus, então, ainda com sofrimento estaremos resgatando nossos débitos e projetando para o futuro uma vida melhor e quitado com o resgate cármico programado para a atual existência. Caso contrário, embora tenhamos sucesso no mundo e angariado fama e fortuna de nada valerão quando adentrarmos o mundo espiritual e tivermos que prestar contas de nossos atos. Aí, então, veremos a realidade e teremos que conviver com o peso da consciência por ter malbaratado a existência terrena com coisas inúteis e passageiras, quando não, precipitarmos no inferno do sofrimento e no desespero causado pelo remorso e prejuízos causado aos nossos semelhantes.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

7 DE SETEMBRO

TIRADENTES
                                                 
                                                      MORTE DE TIRADENTES


                                                               DOM PEDRO I

                                                    GRITO DA INDEPENDÊNCIA



As páginas da história do Brasil nos revelam o nascedouro da independência do Brasil nas Minas Gerais pelo idealismo dos Inconfidentes culminando com a morte de Joaquim José da Silva Xavier o Tiradentes em 1792. Não poderíamos nesta data em que se comemora a independência política do Brasil deixar de mencionar o patriotismo deste personagem importante de nossa história, quem consideramos como herói nacional, que deu a própria vida para que o ideal de liberdade continuasse vivo e que mais cedo ou mais tarde viesse a se concretizar. Tanto essa ideia vingou que depois de 30 anos da morte de Tiradentes Dom Pedro I deu o grito da independência às margens do rio Ipiranga em 7 de setembro de 1822. Acredito que a maioria dos brasileiros que estão aproveitando o feriadão, curtindo uma praia ou em viagem de recreio não estejam preocupados com os acontecimentos históricos que lhes deram a felicidade da liberdade pelo sacrifício e coragem dos verdadeiros patriotas. Por essa razão o povo brasileiro continua ainda hoje alienado de sua responsabilidade para com a Pátria permitindo assim que aventureiros inescrupulosos possam proliferar nesta Terra de Santa Cruz como fizeram os primeiros colonizadores.


domingo, 6 de setembro de 2015

REFUGIADOS: O RETRATO DA HUMANIDADE


É com imensa tristeza no coração e constrangimento que assistimos o panorama doloroso e desumano por que estão passando os refugiados dos países beligerantes e avassalados por homens sem pátria, sem religião e sem qualquer resquício de humanidade, ou melhor, feras travestidas de seres humanos. Esse é o retrato verdadeiro da condição degradante a que se rebaixou o ser humano, muito aquém dos animais como se estivessem regredido em suas conquistas morais adquiridas ao logo de milênios. Na verdade, o drama dos refugiados é apenas a ponta do iceberg, pois o volume gigantesco das iniquidades humanas está encoberto pelo verniz da civilização. Afinal, o que aconteceu com a humanidade? Se de um lado houve um progresso gigantesco da ciência e da tecnologia impulsionados pela inteligência por outro lado se deu o ressecamento dos sentimentos do coração. Como pôde ter isso acontecido em meio a tanto avanço da civilização e dos meios de comunicação, sustentados por centenas ou milhares de seitas religiosas? Por paradoxal que pareça a ciência tornou o homem materialista e orgulhoso e as seitas religiosas impediram o verdadeiro conhecimento de Deus por estarem elas mesmas mergulhadas na ignorância e na ambição dos bens materiais. Então, o que será desta humanidade perdida como náufragos neste oceano das fraquezas humanas? Só existe um caminho para a salvação da humanidade que é o de se voltar novamente para Deus.




sábado, 5 de setembro de 2015

O REINO DO CÉU


Por ocasião da passagem de Jesus Cristo pelo nosso planeta trouxe consigo a mensagem de Deus para a salvação da humanidade através de seus ensinamentos que traduzem a vontade de Deus expressa em suas leis, prometendo para todos que seguissem esses ensinamentos o Reino do Céu. Todavia, por mais que Jesus procurasse explicar o que era o Reino do Céu através de suas parábolas para melhor entendimento de seus ouvintes ainda iletrados, acostumados às coisas simples da vida nem todos o compreendiam, ou melhor, a maioria deles não estava preparada para entender a mensagem oculta ou a essência de suas histórias e sonhavam com um reino ainda aqui neste mundo. Hoje, com o avanço da civilização e de uma compreensão melhor das leis de Deus e, também, mediante o intercâmbio com o mundo espiritual permitido pela mediunidade podemos fazer uma apreciação mais lógica e realista do que seja o Reino do Céu a que Jesus se referia. Quando Jesus se reportava ao Céu ele queria realmente dizer de um lugar paradisíaco onde habitavam as almas eleitas que tiveram mérito para usufruir de uma felicidade sem restrição resultado da conquista de suas virtudes. Contudo, emerge naturalmente a pergunta: Onde fica o Céu? Para entendermos essa questão é necessário alguns conhecimentos relativos à Criação, isto é, como surgiu a Criação incluindo a origem de todos os seres vivos que nela se encontram. Na preleção anterior denominada: “A Criação” demos um relato resumido de como se formou a Criação e suas divisões em categorias iniciando com o Reino Divino até a matéria grosseira compacta de que é feito o nosso mundo. Em uma dessas categorias ou planos da Criação  se encontra o Reino Espiritual de onde se originou o espírito humano e para  onde deverá voltar quando plenamente desenvolvido em suas virtudes previamente dotadas por Deus, isto é, o espírito humano que conhecemos hoje não é o mesmo quando foi criado por Deus, quero dizer que Deus criou a centelha ou a semente espiritual que mais tarde se tornaria o espírito humano quando tivesse desenvolvido as qualidades latentes com que foi aquinhoado em sua origem. Desta forma, o espírito humano da atualidade é a mesma semente espiritual que se espalhou pelos mundos materiais para o desenvolvimento de suas qualidades latentes favorecido pelo estímulo da matéria. Este processo de desenvolvimento das potencialidades da semente espiritual desde sua origem até a plenitude total, alcançando a condição de espírito perfeito é o que chamamos de “Ciclo evolutivo” do espírito humano. Mas, afinal o que é o Céu? O Céu é justamente o lugar paradisíaco de onde surgiram as centelhas espirituais e para onde deverão retornar após terem alcançado a perfeição, isto é, ter alcançado a plenitude do desenvolvimento de todas as suas qualidades latentes como dádiva de Deus. Dessa forma, o espírito humano nasce como uma simples semente espiritual e através de sua peregrinação pelos mundos materiais tem o estímulo necessário para desenvolver essas qualidades latentes até o máximo crescimento possível para um espírito humano. Por essa razão, podemos dizer que as virtudes humanas sejam morais ou intelectuais não se adquirem e nem se conquistam, pois o espírito humano já as tem dentro de si mesmo aguardando somente o tempo de germinação, crescimento e frutificação.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL

No transcorrer da história da humanidade sempre houve de tempos em tempos homens que se destacaram dos demais por se diferenciarem em coragem, idealismo, genialidade, fé, sacrifício em prol dos semelhantes e virtudes que sobrepujaram ao comum dos homens da época em que viveram. Todos eles contribuíram num dado momento para o avanço da humanidade dentro dum propósito traçado para o destino da humanidade. Na Bíblia temos muitos exemplos de heroísmo pessoal e que exaltaram o povo hebreu. O exemplo da Abraão que estava disposto a sacrificar o próprio filho para demonstrar a sua fé; a coragem do jovem David que enfrentou o gigante Golias numa luta desigual e covarde, mas que acabou sendo vencedor pela sua fé; a coragem e determinação de Moisés em libertar o povo Judeu da escravidão dos egípcios; a coragem de Daniel quando foi aprisionado na gruta com os leões; enfim, a Bíblia é um repositório de exemplos de coragem e fé que serviram para guiar o povo hebreu para a sua determinação histórica. Na era cristã reportamo-nos ao sacrifício dos cristãos que eram devorados pelos leões nas arenas de Roma em testemunho de sua fé. O que diríamos da jovem Joana D´Arc queimada na fogueira em testemunho à sua fé. Na verdade não temos a intenção de enumerar todos esses homens e mulheres valorosos que se destacaram dos demais pelos seus valores intrínsecos e virtudes morais. Por um lado me orgulho do nosso passado histórico quando brilharam nesta pátria grandes vultos de homens e mulheres que constituem o orgulho nacional, como o próprio Dom Pedro I, que apesar se suas fraquezas teve a coragem da dar o grito de independência do Brasil. O que diríamos da princesa Isabel, que teve a coragem de assinar a lei áurea de libertação da escravatura contra a pressão dos senhores escravocratas. Que diríamos de nossos valorosos militares como Almirante Barroso, Almirante Tamandaré, Duque de Caxias e principalmente ao grande herói nacional (Joaquim José da Silva Xavier) conhecido na história como Tiradentes. Não podemos deixar de mencionar a heroína Anita Garibaldi que nos deu um exemplo de coragem e determinação por ocasião da Guerra dos Farrapos  na luta pela libertação do Rio Grande do Sul. Orgulhamo-nos de nossos diplomatas e estadistas que dignificaram a política nacional como Rui Barbosa, José Bonifácio de Andrada e Silva; Barão do Rio Branco, Regente Feijó, Barão de Mauá, Joaquim Nabuco, Prudente de Morais e Dom Pedro II. Todavia, com imensa tristeza no coração e decepcionado não temos como destacar nos tempos atuais homens públicos no Brasil que merecesse um destaque mínimo que seja de valor no contexto geral da nação. É lastimável que todos os exemplos deixados no passado não serviram para nada, ou melhor, foram esquecidos e desprezados. Todavia, nem tudo está perdido, ainda temos esperanças nos jovens de hoje que ainda não foram contaminados pela peste do imediatismo e do veneno da corrupção. Nesse particular gostaríamos de depositar nossa esperança num jovem promissor e que tem dado exemplo de coragem e dignidade até o presente momento frente a essa avalanche de lama derramada pelos governos sobre o povo brasileiro. Quero deixar aqui consignado o meu apreço e admiração ao Meritíssimo Juiz de Direito o Dr. Sérgio Moro que com coragem e determinação tem enfrentado o monstro da corrupção neste país. Que Deus o proteja.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

UM ERRO IRREPARÁVEL


A história da humanidade é um registro indelével dos acontecimentos importantes que influenciaram a conduta humana e o seu próprio destino. Muitos erros e equívocos foram cometidos pelos homens desde a sua origem ainda como homem da caverna até o presente como sociedade civilizada. Muitos desses erros serviram como experiência para um novo aprendizado e um avanço em seu progresso intelectual e moral. Entretanto, uma grande soma de erros somente serviu para retardar o progresso humano, a sua felicidade e o seu bem-estar, isto é, a melhoria das condições de vida a que já deveria ter alcançado se não fossem pelos seus equívocos irreparáveis. Assim, por exemplo, o incêndio proposital da biblioteca de Alexandria cujo acervo de documentos (mais de 700.000 títulos) continha todo o conhecimento humano até a sua destruição; a crucificação de Jesus Cristo foi o maior erro perpetrado pelos homens e que ainda carregam o  pesado fardo desta ignomínia; a Inquisição estabelecida pela Igreja Católica para se livrar dos infiéis aos quais denominavam de bruxos e bruxas, feiticeiros e feiticeiras pelo simples fato de usarem uma erva curativa em favor dos enfermos e por isso assumiu uma dívida irreparável para com a humanidade e, principalmente, perante Deus; a escravatura do negro africano pela raça branca civilizada trouxe até o presente um sentimento de repulsa a esta prática odiosa cujas conseqüências perduram até hoje; a destruição da natureza indiscriminadamente condenou este planeta e os seus habitantes a um futuro incerto quanto à sobrevivência dos seres vivos da Terra. E, assim, sofrendo as conseqüências de seus erros irreparáveis caminha a humanidade no mesmo padrão de comportamento nos dias de hoje comprometendo o seu próprio futuro. Hoje, quero me reportar a mais um erro irreparável que não deveria existir por ter o apoio e o conhecimento da ciência e da tecnologia atuais (me refiro à verdadeira ciência). O assunto é de saúde pública, isto é, a adição do flúor na água de abastecimento da população. Como sabemos pela química o flúor é o elemento químico mais eletronegativo de toda a tabela periódica e consequentemente altamente reativo com outros elementos e também com células, tecidos e órgãos de todos os seres vivos. Na verdade, o flúor é considerado um tóxico de gravidade semelhante ao do chumbo e do arsênico. Todavia, por um azar da história humana o flúor foi selecionado por opção de grandes interesses dos poderosos do momento ser descartado na água de abastecimento público com a deslavada mentira de que esse tóxico ajuda a prevenir a carie dental. Mesmo que isso fosse verdadeiro ( e com certeza não o é), não se justifica contaminar quimicamente a água de abastecimento da população se existem outros métodos à disposição da Odontologia mais eficazes e naturais de se prevenir à cárie. Mas, considerando o que já está feito ( e isso já dura mais de 70 anos) vamos considerar os fatos concretos. No início da fluoretação da água pública aceitou-se pelos órgãos governamentais a concentração de até 1,2 ppm de fluoreto ministrado a milhões de pessoas durante vários anos. Mais tarde verificaram que esta concentração ocasionava uma alta incidência de fluorose dental o que motivou a sua redução para 1,0 ppm. Com o tempo, verificaram também que nesta concentração ainda persistia um índice não aceitável de fluorose. Mais uma vez, em face dessas observações inconvenientes reduziram a concentração do fluoreto para 0,7 ppm, o que prevalece até o presente momento. Ora, essa concentração de fluoreto ingerida pela população é fictícia e não corresponde à realidade, pois não se tem o controle do consumo do flúor por cada indivíduo da população. Ainda mais, considerando que o fluoreto é consumido pela população não somente pela água de abastecimento, mas também por outros veículos como medicamentos (principalmente formulações contendo vitaminas); refrigerantes e água mineral engarrafada; chás naturais; cremes dentais, etc. de forma que fica impossível o controle do consumo do fluoreto pela população. Por outro lado, temos que considerar a faixa etária da população, mas também o estado de saúde das pessoas que estão consumindo o fluoreto indiscriminadamente como portadores de enfermidades renais, distúrbios endócrinos e metabólicos e afecções malignas de variadas espécies.  De tudo o que foi considerado resta-nos a seguinte pergunta: Se a taxa de concentração atual de flúor na água é de 0,7 ppm considerada viável em termos ainda empíricos, como ficam aquelas milhões de pessoas, incluindo crianças, idosos, enfermos, etc. que ingeriram durante muitos anos uma concentração de fluoreto considerada hoje como tóxica? Na verdade, a fluoretação da água de abastecimento público constitui-se num erro irreparável que a geração futura abominará como aconteceu com as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.