Vivemos num
mundo de contradições em que nada mais tem confiabilidade e nem estabilidade,
como se fosse um balão solto ao sabor do vento. A humanidade segue alienada,
impulsionada pelos interesses imediatistas e passageiros como se fossem
marionetes controladas pelas mãos dos que detêm o poder, qualquer que seja ele,
político, econômico, militar, religioso ou simplesmente pelos prazeres do
mundo. Assim a história se repete sem que haja alguma modificação das massas,
independente da motivação ou dos personagens que se destacaram na história. Quando
Jesus Cristo esteve neste mundo e no final de sua vida demonstrou claramente o
poder volúvel do povo que num domingo foi ovacionado pela multidão que o seguia
para o Templo de Jerusalém cantando glória a Deus em louvor ao seu Enviado
dizendo: “Salve o Messias, filho de Davi”, colocando folhas de palmeiras para o
Senhor passar, montado num burrinho e recebido no pátio do Templo como o Rei
dos Judeus, para depois de cinco dias, ser acusado de blasfemo e entregue à
justiça de Roma e ser condenado pelo mesmo povo que o ovacionara poucos dias
antes. Quando, durante o julgamento de Jesus o governador Pôncio Pilatos deixou
ao povo a escolha da liberdade entre Jesus e Barrabás, se ouviu uma única voz:
Barrabás. O tempo passou mais o povo continua na mesma alienação dos interesses
legítimos para o seu crescimento moral e intelectual no cumprimento da lei que
rege a evolução humana. Quero me reportar mais uma vez às condições que estamos
vivendo no Brasil, que não difere dos acontecimentos do passado com relação às
manobras das massas. Hoje criticamos os políticos por serem corruptos, imorais,
incompetentes e esbanjadores do dinheiro público, mas na época das eleições o
povo, indiferente, vota nos mesmos candidatos que antes eram condenados,
escolhendo Barrabás mais uma vez.
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