terça-feira, 13 de maio de 2014

SILÊNCIO MORTAL



Onde estão as vozes que ecoaram neste país em tempos remotos e que o transformou numa nação independente? Onde estão os brados heróicos que incentivaram um povo a lutar pela sua liberdade? Não se ouve mais nada, um silêncio lúgubre abafou a voz dos poucos patriotas que surgiram neste país. Como gostaria de estar às margens do Ipiranga no glorioso setembro e ouvir a voz de Dom Pedro I “Independência ou morte”. Como gostaria de estar no julgamento de Tiradentes e ouvir de sua voz “Liberdade ainda que tardia”. Como gostaria de ouvir a voz do Almirante Barroso durante a guerra do Paraguai: “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever”. Como gostaria de estar no Senado Federal e ouvir a voz de Rui Barbosa: “Chegará um tempo em que o homem terá vergonha de ser honesto”. Mas guardo comigo a lembrança viva quando o povo saia nas ruas gritando com entusiasmo: “Diretas já”. Mas há muito tempo não se ouve mais nada. Um silêncio de morte cobre toda a nação. O povo parece estar alienado das obrigações no que diz respeito aos seus direitos e deveres. Na Roma antiga os imperadores distraiam o povo com divertimentos no Circo de Roma para que pudessem governar com arbitrariedades de todo gênero sem que houvesse qualquer revolta do povo. Aqui no Brasil a situação é a mesma só que ao invés do circo temos carnaval e futebol, além das esmolas camufladas de bônus. Já é hora para acordar para a nossa realidade e pelo menos ter a consciência de se dar ao trabalho de melhor escolher os candidatos que irão governar este país.

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