Ali-Babá e os quarenta ladrões fazem
parte dos contos Árabes das mil e uma noites. Ali-Babá era um moço pobre que
vivia de serviços prestados a outras pessoas do seu vilarejo no país da Pérsia.
Contentava-se com a sua vida simples, mesmo porque não tinha recursos para
desejar algo melhor. Um dia, no seu trajeto para o vilarejo defrontou com uma
caravana que vinha em sua direção e como não sabia o que era se escondeu atrás
de uma árvore e ficou observando quem eram aqueles homens. A caravana composta
de um líder e de mais quarenta homens estacaram em frente a uma grande rocha. O
chefe desceu em seguida e defronte da rocha disse estas palavras: “Abre-te Sésamo” e em seguida abriu-se uma fenda na rocha e eles entraram na gruta.
Ali-Babá percebeu também que aqueles homens carregavam sacos que estavam cheios
até a boca. Assim que esses homens foram embora e movido de curiosidade chegou
até a rocha e disse as mesmas palavras
que tinha ouvido do chefe: “ Abre-te Sésamo” e qual não foi a sua surpresa
quando a rocha se abriu novamente deixando exposta uma grande quantidade de
ouro, pedrarias e muitas moedas valiosas. Espantado, mas contente com o que
tinha achado, concluiu que aqueles homens eram ladrões e que escondiam nesta
gruta os tesouros roubados. A história prossegue e Ali-Babá fica com os
tesouros e os ladrões foram mortos. Esta história serve de inspiração para
contar outra história que se passa no
Brasil e que tem muito em comum com a de Ali-Babá. Um jovem muito pobre que nasceu
lá no sertão vivia sua vida na maior humildade junto com todos aqueles que sofrem as agruras do sertão, mas sonhava
um dia ir para a cidade grande decidir a sua sorte. O destino muitas vezes nos
surpreende com os acontecimentos que nem sonhamos poderem se tornar um dia em realidade. Todavia isto aconteceu a este moço que por capricho do destino
conseguiu realizar os seus sonhos de grandeza e poder. Aconteceu o mesmo que
com Ali-babá quando deparou com todo aquele tesouro à sua disposição, somente
com uma diferença no que se refere à origem do tesouro; no primeiro caso o tesouro era dos ladrões e no segundo caso o
tesouro vinha da economia do povo. Se quisermos atualizar esta história
diríamos que neste caso ao invés de os ladrões serem mortos eles foram
convidados a participarem do tesouro encontrado e ainda mais, multiplicaram-se
tanto que se perdeu a conta de quantos são agora.
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