Joaquim José
da Silva Xavier o “Tiradentes”, Alferes do Reinado de Dom João V e de Dona Maria I ,
recebeu este cognome por exercer a prática de extrair dentes das pessoas que
encontrava em seu caminho durante as
viagens que fazia de São João Del Rei e Vila Rica para o Rio de Janeiro. Foi um adepto fervoroso
dos Inconfidentes, um grupo de idealistas que lutava pela independência do
Brasil. Contudo, como costuma acontecer entre os homens ainda imaturos e
volúveis, foi traído por um de seus companheiros o Joaquim Silvério dos Reis.
Após a condenação dos inconfidentes pela Rainha Dona Maria I, foi oferecido a eles a
expatriação em vez da morte se reconhecessem publicamente a soberania de
Portugal e abdicassem de qualquer manifestação contra a coroa. Todos aceitaram
a proposta oferecida pela coroa, menos Tiradentes que se manteve fiel ao seu
ideal de libertação do Brasil do jugo de Portugal. Pela sua atitude corajosa e
irrevogável foi condenado a morrer na forca e depois esquartejado com a ordem
de expor os pedaços de seu corpo em praça pública para servir de advertência a
todos que pudessem ter qualquer atitude contra o Reinado. Antes de sua morte
pediu clemência para os seus companheiros, assumindo integralmente a culpa da
trama contra a coroa. O tempo passou e o Brasil conseguiu a sua independência
política e se tornou uma República em que vivemos atualmente. Contudo, a imagem
desse grande herói nacional também passou e hoje o povo sabe que no dia 21 de
abril é feriado, mas poucos se lembram de homenagear o maior herói nacional nem
os próprios poderes constituídos que lhe devem os seus cargos. Tiradentes entregou a sua
própria vida para conscientizar os brasileiros da necessidade da liberdade para
que um povo possa progredir dentro da ordem e da paz. Se hoje Tiradentes
pudesse voltar ao Brasil sentiria vergonha do aqui encontraria em contraposição
ao seu ideal de liberdade e oportunidade para os brasileiros e um sofrimento
maior que a forca pela deplorável corrupção.
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