sábado, 5 de abril de 2014

ANOS DE ESCURIDÃO





No longo período da evolução humana muitos caminhos foram percorridos necessários ao seu amadurecimento como seres humanos. Muitas vezes por caminhos íngremes e escorregadios; outras vezes por caminhos áridos e ressequidos e outras vezes por caminhos suaves e floridos. Em cada etapa de sua jornada o homem foi aprendendo as leis que regem a vida e a sua finalidade. Muitos povos se adiantaram mais que os outros e assim foi-se criando a grande diversidade em que nos encontramos atualmente. Contudo todos têm que progredir e mais cedo ou mais tarde trilharão os mesmos caminhos. Mas, particularmente, existem períodos da história humana que se destacaram dos caminhos naturais do aprendizado por estarem revestidos da ignorância e da bestialidade dos próprios homens. São períodos de escuridão da inteligência e dos sentimentos humanos deixando uma marca indelével da brutalidade e do fanatismo.
Os registros da história nos revelam claramente todos esses acontecimentos de que nos envergonhamos hoje como as cruzadas, a inquisição, a noite de São Bartolomeu e mais recentemente o holocausto dos Judeus na segunda guerra mundial, o genocídio na Croácia e os milhões de mortes de crianças na África pela fome e outras bestialidades humanas. Contudo, mais vergonhoso ainda são os períodos de escuridão atuais por ter a humanidade avançado em sua civilização alcançando patamares elevados de liberdade, direitos e conquistas científicas. Particularmente quero me referir ao Brasil que é a nossa Pátria e a quem devemos a nossa existência terrena. Temos vivido durante esta última década um período de escuridão social, moral, política e intelectual. Os governantes se perderam no labirinto da ambição e da decadência moral e não vemos atualmente uma luz no fim do túnel. As religiões de modo geral se tornaram imediatistas esquecendo-se da sua finalidade que é a de conduzir o homem para \Deus. A ciência se deixou influenciar pelo poder econômico mancomunando-se com os interesses dos poderosos. O que nos resta então? Quais as perspectivas para o futuro da humanidade? Só Deus o sabe. 
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