segunda-feira, 29 de junho de 2015

QUE É A FÉ?


Aprendemos desde a infância que ter fé é acreditar em alguém superior a nós em quem depositamos a nossa confiança e  esperança de conseguirmos o que desejamos num dado momento importante para nós. Assim confiamos em nossos pais quando crianças; em nossos mestres que nos ensinam a termos fé em nós mesmos e também no futuro quando almejamos alcançar alguma realização. Todavia, a fé que queremos nos referir é a fé em Deus, quem para nós representa o que há de mais excelso e de maior poder que um ser humano possa imaginar, ainda que de modo muito imperfeito devido às nossas limitações para entender o que foge à nossa compreensão intelectual. Contudo, se não podemos compreender Deus pelo intelecto podemos senti-lo pela intuição e pelo bom-senso. Não conhecemos o autor, mas conhecemos a sua obra o que é suficiente para imaginar a sua grandiosidade. Ora, para termos fé em Deus é necessário acreditarmos em sua existência e na sua presença através de sua obra. A fé só é possível quando entendemos aquilo em que acreditamos, pois a fé cega nada mais é do que aceitar uma condição que não conhecemos, por imposição, por comodismo ou por ignorância e, portanto, sem nenhum valor para ninguém, pelo contrário, a fé cega leva ao fanatismo que gera toda espécie de desajustes e violências sociais. Então podemos dizer que a verdadeira fé é fruto de nossa convicção assentada na lógica e na vivência diária frente às experiências da vida. Uma fé apenas erigida para nós mesmos não têm a mesma solidez de uma  fé ativa, isto é, a fé que nos leva a demonstrar na prática diária o que acreditamos. Os primeiros cristãos demonstravam a sua fé enfrentando as feras no circo de Roma na convicção de que estariam com Jesus depois  do sacrifício. Hoje em dia não cabe mais este tipo de sacrifício, mas o de suportar o sarcasmo dos incrédulos e materialistas; de encarar com otimismo os revezes da vida e de acreditar que a morte é apenas libertação para aqueles justificaram a sua fé na edificação do bem na Terra.

domingo, 28 de junho de 2015

POR QUE O PERDÃO?




         A maioria das pessoas entende que perdoar é apenas não revidar o mal que sofreu, isto é, não devolver na mesma moeda as ofensas, as injúrias, os danos materiais e morais que tenha recebido de outrem. Embora, este procedimento esteja correto e é o primeiro passo a ser dado frente a tal situação, todavia não é ainda o verdadeiro perdão que exige uma atitude mais radical a fim de que o perdão seja realmente completo. Perdoar, além de não revidar as ofensas deve se completar com o esquecimento total das injúrias e se colocar numa atitude de benevolência de tal modo a não se regozijar com a infelicidade com que possa se defrontar o ofensor deixando aberta a porta do entendimento para uma possível reconciliação no futuro. Na verdade, o perdão beneficia mais a quem perdoa do que ao próprio ofensor, uma vez que se liberta de um peso inútil e incômodo do revide cujos efeitos muitas vezes são mais prejudiciais do que a própria ofensa. Quem perdoa se coloca numa atitude de receptividade de receber também o perdão de Deus pelas inúmeras faltas que se têm cometido contra as leis divinas e que necessitam ser ressarcidas. Todavia o perdão de Deus não consiste na absolvição pura e simples das transgressões de suas leis, como passar a borracha no que está escrito, mas a de dar novas oportunidades para o transgressor poder resgatar suas faltas e aprender a respeitar a vontade de Deus. Muitas vezes este ressarcimento não tem a possibilidade de se realizar na mesma vida em que se consumou as defecções em virtude da exiguidade de tempo de uma existência como também pela condição do livre-arbítrio de cada ser humano. Com relação às leis divinas nos comportamos como o agricultor frente a gleba da vida, isto é, escolhemos as sementes e o campo a ser cultivado e colhemos os frutos da nossa plantação em outra vida ou mesmo no mundo que nos aguarda depois da morte. Então, a prática do perdão não só nos liberta dos grilhões do revide como também nos oferece melhores condições de paz interior quando adentrarmos o mundo espiritual. A última lição de Jesus Cristo antes de morrer na cruz foi o perdão quando disse: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

CORPOS DO ESPÍRITO




Assim que os germens ou centelhas espirituais ultrapassam o limite do Reino Espiritual e adentram o âmbito enteal recebem de imediato um envoltório de natureza enteal para cobri-los como forma de proteção e de instrumento para agir no novo ambiente. Depois de uma permanência mais ou menos longa neste ambiente até que eles tenham se ambientado com a nova natureza e adquirido certo desenvolvimento eles prosseguem a sua caminhada para baixo, isto é, rumo aos mundos de matéria grosseira. Neste trajeto ainda dentro do ambiente enteal os germens espirituais recebem antes de transpor o círculo do enteal um novo envoltório, agora um pouco mais denso se preparando para adentrar a matéria fina ou astral. Assim que adentram o novo ambiente recebem, da mesma maneira, um novo envoltório, agora de matéria astral, mais denso e complexo do que os anteriores. Esse novo ambiente de matéria astral é o próprio mundo dos espíritos que se encontram livres do corpo físico pela morte. Finalmente, os germens espirituais, agora com os seus envoltórios materiais e desenvolvidos em sua forma e adaptados perfeitamente à vida astral, estão preparados para adentrarem o mundo de matéria grosseira pela encarnação num corpo físico. É importante fazer alguns esclarecimentos neste ponto de chegada dos germens espirituais à vida física. Somente em planetas que estão no estágio de origem dos seres humanos è que existe a possibilidade de receberem os germens espirituais que serão mais tarde os próprios espíritos humanos. Depois de certo amadurecimento do planeta ele fica impossibilitado de receber novos germens espirituais. Podemos fazer uma especulação a respeito do término dos nascimentos dos germens espirituais neste planeta na idade do homem de Neandertal, aproximadamente há 40 mil anos. Por  outro lado, não devemos esquecer que existe intensa migração de espíritos de um planeta para outro em determinada fase de crescimento da humanidade. Isto explica de certa forma o crescimento populacional da humanidade que para o planeta Terra se aproxima de 7 bilhões de seres humanos encarnados mais uma quantia maior de espíritos desencarnados vivendo no mundo astral. Feito isso, podemos então considerar com mais pormenores as características dos corpos dos espíritos. O corpo de matéria grosseira compacta, que é o nosso próprio corpo de encarnado, não precisa ser descrito pois as ciências biológicas à nossa disposição já o fizeram em profundidade de conhecimento. Partamos então para o segundo envoltório do espírito que os esoteristas denominam de “Duplo Etérico”, que recobre todo o corpo físico em todas as suas nuances morfológicas. As diferenças existentes entre o duplo etérico e o corpo físico são bem evidentes, pois o duplo etérico não é organizado, isto é, não possuem órgãos e consequentemente nem células e nem tecidos. Na verdade o duplo etérico é um envoltório de natureza eletromagnética destinado a armazenar energia vital para o organismo físico e servir de intermediário ou ponte de ligação entre o espírito e o corpo material. Quando morre o corpo físico o duplo etérico também se desfaz porque a sua natureza material é ainda grosseira, um pouco mais sutil do que a matéria grosseira compacta. Quando uma pessoa morre ela se desfaz tanto do seu coro físico quanto do seu duplo etérico ficando apenas com o seu corpo de matéria fina ou astral. Na verdade, os espíritos se revestem de um corpo material no mundo em que habitam muito semelhante ao corpo físico que tinham quando encarnados, isto é, o corpo astral dos espíritos é também organizado, pois possuem órgãos, tecidos e células semelhantes aos do corpo físico apenas de outra espécie de matéria. O corpo dos espíritos recebe outras denominações de acordo com as diversas doutrinas espiritualistas, como: corpo astral, corpo espiritual, perispírito, corpo causal, psicossoma, etc. todos esses termos se referindo à mesma coisa. Por essa razão, os espíritos se comportam de modo geral aos seres humanos , pois sentem frio, calor, fome, dor e todas as outras sensações dos corpos físicos dos encarnados. O mundo dos espíritos não é abstrato e nem deserto, pois existem construções, vilas, cidades e até metrópoles como os daqui do nosso mundo. È errado pensar que depois da morte a vida se modifica radicalmente e os espíritos dos homens que habitaram a Terra não tenham atividade neste mundo, pois tudo continua de forma bem semelhante, eu até diria que o mundo material é uma cópia do mundo espiritual bem mais grosseira e limitada. A pergunta cruciante neste ponto de apresentação dos corpos dos espíritos é a seguinte: Os espíritos morrem como nós morremos, isto é, perdem também o seu corpo em determinada fase da sua existência? Podemos afirmar que os espíritos também morrem no sentido de perderem o seu corpo astral. Este fenômeno  é conhecido como a  “Segunda Morte”. Ora, se morre o corpo astral do espírito o que fica depois? Durante a descida dos germens espirituais o envoltório que antecede ao corpo astral é conhecido como “Corpo Mental”. Este envoltório se diferencia do corpo astral por não ser organizado, mas possui a potencialidade de criar os órgãos do corpo astral, isto é, guarda em si as sementes ou núcleos de formação de órgãos. Vamos supor o caso do espírito perder um braço, então o corpo mental tem a capacidade de regenerar aquele braço e assim sucessivamente para outros órgãos. Segundo as escolas esoteristas o corpo mental se subdivide em dois, a saber: o corpo mental inferior e o corpo mental superior. Devemos dizer primeiramente da função e localização do corpo mental. Como o próprio nomr indica o o corpo mental é a sede da mente, isto é, onde se formam os pensamentos e está concentrado na região cerebral de tal forma que pessoas que têm um cérebro mais desenvolvido e adiantado em inteligência possui um corpo mental mais avantajado e o inverso se encontra em raças ou tribos menos adiantadas ou primitivas. É importante salientar que é no corpo mental ou na mente propriamente dito que se formam os pensamentos pelos impulsos originados do espírito ou centelha espiritual .Na verdade, os pensamentos representam a vontade do espírito que se materializa no corpo mental. No que diz respeito à subdivisão do corpo mental podemos dizer que o corpo mental inferior está relacionado ao pensamento concreto, isto é, assentado no que é material adstrito ao espaço e tempo. Já o corpo mental superior está relacionado à intuição e com o pensamento abstrato. Devo dizer que desconheço os outros corpos mais sutis que revestem o espírito em seu aperfeiçoamento cada vez maior com destino à perfeição. Sendo assim, conforme o espírito humano se aperfeiçoa em sua escalada pelos mundos materiais, ele vai se desvencilhando de todos os seus envoltórios até adentrar novamente o Reino Espiritual de onde se originou, mas agora com todas as qualidades morais e intelectuais em sua total plenitude, isto é, tornou-se um espírito perfeito e puro como aqueles espíritos que sempre permaneceram no Reino Espiritual.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

DESENVOLVIMENTO DOS GERMENS ESPIRITUAIS


Quando nos referimos aos germens espirituais queremos considerar também às outras denominações frequentemente usadas como centelhas espirituais, centelhas divinas, sementes espirituais, que representam o mesmo ser. Antes de iniciarmos a jornada pelos mundos materiais do gérmen espiritual é necessário fazer um comentário de esclarecimento com relação a um termo usado indistintamente para se referir à esta peregrinação espiritual mas que na verdade existe uma diferença fundamental que precisa ser esclarecida. Eu quero me referir  sobre os termos “desenvolvimento” e “evolução”. No que diz respeito aos germens espirituais eles têm um desenvolvimento durante o seu percurso pelos mundos habitados da Criação, pois que já são dotados de todas as qualidades que constitui o patrimônio espiritual definitivo, então, o que acontece é simplesmente um desenvolvimento ou crescimento dessas qualidades ainda em latência nos germens espirituais. Ao contrário, evolução é uma transformação que sofre o ser para melhor se aparelhar frente as necessidades de sua sobrevivência e adaptação às exigência da própria vida. Dessa maneira, podemos dizer que o homem primitivo evoluiu para o homem civilizado no que diz respeito ao seu corpo físico, como também para outros animais, plantas e todos os outros seres vivos. Feito este esclarecimento, vamos iniciar a trajetória do germen espiritual que se encontra ainda adormecido no limite do Reino Espiritual com o Círculo do Enteal. Num dado momento, que não sabemos como, uma força impulsiona uma população de germens espirituais para fora do limite do Reino Espiritual adentrando pela primeira vez o ambiente enteal, estranho para eles por serem de  espécie diferente. Assim que os germens adentram o mundo enteal eles são revestidos de matéria de natureza enteal como um manto protetor e um instrumento de atuação dentro desse novo ambiente. A medida que os germens vão se adensando pelo revestimento de matéria eles prosseguem descendo rumo aos mundos materiais que deverão ser suas novas moradas. Nesta peregrinação para baixo os germens espirituais vão se envolvendo por diversos corpos de matérias diferentes, cada vez mais densas até o final da jornada na matéria grosseira compacta que é a matéria do nosso planeta. Os germens espirituais ao encarnarem num corpo material de habitantes  de um planeta iniciam a sua jornada rumo ao seu desenvolvimento estimulado pelas próprias condições materiais em que estão inseridos. Assim, iniciam os germens espirituais a sua longa e árdua jornada para o seu crescimento espiritual até atingirem a plenitude ou a perfeição espiritual  com todas as qualidades desenvolvidas na sua máxima potencialidade. A este percurso de aprimoramento espiritual, partindo do Reino Espiritual como simples germens inconscientes com as potencialidades em latência até o seu regresso no mesmo lugar de sua origem, mas agora plenamente desenvolvido e consciente chamamos de  “Ciclo de desenvolvimento” conhecido também como “Ciclo Evolutivo” que como já vimos não é a denominação correta referente à realidade espiritual.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

CÍRCULO DA MATÉRIA


A irradiação divina até o limite do círculo do enteal transporta junto a si mesma os núcleos ou centelhas de vida que vão formar as diversas categorias de seres, desde os seres divinos até os pequenos enteais, os animais e as plantas. Dentro da categoria de animais se encontram todos os seres vivos da escala zoológica, isto é, peixes, répteis, aves, mamíferos, etc. Neste ponto crítico, que é o limite do círculo do enteal, as irradiação divina sofre outras transformações produzidas pelo seu maior resfriamento e conseqüente  condensação além da modificação de sua natureza, pois a partir deste limite não se forma mais seres vivos. Além do limite do círculo do enteal a irradiação divina se transforma em matéria. A medida que a irradiação divina se expande vai se formando em determinados estágios de sua condensação determinada espécie de matéria, das mais sutis e diáfanas até a mais grosseira e compacta que é a matéria de nosso e de outros  planetas de mesma natureza. Assim, com o avanço da expansão da irradiação divina se formam várias espécies de matéria que preenchem o espaço infinito  onde se distribuem os universos que constituem a Criação material. Desta forma, temos várias espécies de matéria distribuídas pela Criação de acordo com a finalidade pela qual foram criadas. Começando pelo nosso mundo físico temos a matéria grosseira compacta que representa a maior condensação alcançada pela irradiação divina. A partir deste ponto a matéria torna-se instável decompondo-se em irradiações, isto é, torna-se radioativa. Prosseguindo em sentido inverso temos uma espécie de matéria um pouco mais sutil chamada de matéria grosseira fina. Esta matéria grosseira fina, chamada também de matéria etérica, é a formadora do corpo energético denominado pelos esoteristas de “Duplo Etérico”. Este corpo energético é quem faz a ligação do espírito com o corpo físico durante a encarnação. O Duplo Etérico, como o corpo físico, se decompõe pela morte porque ainda pertence à matéria grosseira. Prosseguindo ainda para cima encontramos uma outra espécie de matéria conhecida como matéria “Astral”. Essa matéria forma o mundo dos espíritos, isto é, o mundo onde vivem os espíritos depois da morte. Assim, o mundo dos espíritos é de natureza material e não poderia ser de outro modo, pois aí existem todas as coisas que encontramos em nosso mundo físico, como por exemplo, as construções, as paisagens, os veículos, etc. Como poderíamos imaginar o mundo dos espíritos no vazio? A vida após a morte é muito semelhante à nossa aqui na Terra, somente se diferencia pela natureza material. Assim, também, é o corpo dos espíritos constituído da mesma matéria, enfim, o mundo dos espíritos é um mundo material semelhante ao nosso mundo com as mesmas características e necessidades, isto é, os espíritos que habitam conosco o âmbito terreno se comportam como nós em suas necessidades, pois têm fome, sede, dor, necessidades fisiológicas, etc. Os que pensam que os espíritos são uma classe separada dos homens estão equivocados, apenas estão revestidos de um corpo de outra espécie de matéria. Se avançarmos mais para cima encontraremos outras espécies de matéria que no momento nos são desconhecidas. Uma pergunta que se faz pertinente no momento é a de se saber qual o limite entre uma espécie de matéria e a outra sequente?
Na verdade não sabemos definir esse limite, todavia os estudos dos físicos modernos nos oferecem algumas possibilidades como a concepção das supercordas, da existência da antimatéria  e do universo paralelo como indícios entre as duas matérias sequentes, isto é, entre a matéria grosseira compacta e a matéria grosseira fina.



domingo, 21 de junho de 2015

CÍRCULO DO ENTEAL




Prosseguindo com a expansão da irradiação divina, agora, além do Reino Espiritual, adentramos uma nova categoria de seres criados pela maior condensação dos elementos dessa irradiação e, portanto, mais distante ainda da fonte divina. A esses novos seres chamamos de “Enteais”, cujo núcleo vivificador ou centelha de vida é diferente tanto dos seres divinos quanto dos seres espirituais. O círculo enteal da Criação é de uma extensão incompreensível para nós, mas como os outros círculos tem um limite que o separa de outras criações. Os seres enteais se distribuem também em diversas categorias, mas todas elas de mesma natureza. Assim temos os grandes enteais responsáveis pela manutenção e transformação da matéria de todo o universo. São eles os obreiros de Deus que cuidam da Criação sob a regência dos espíritos primordiais. São dotados de qualidades diferentes das dos seres espirituais justamente adaptados para a função que exercem. Dentro do círculo enteal existe uma sede onde habitam os grades enteais que são os responsáveis por todo o trabalho e orientação dessa categoria e por essa razão os antigos povos os chamavam de deuses do Olimpo. Os pequenos enteais habitam em parte este círculo e muitos deles são encontrados nos planetas habitados por humanidades como: gnomos; elfos; ondinas; salamandras; silfos; fadinhas;  etc. conhecidos desde a antiguidade. O trabalho dos pequenos enteais é o de cuidar da natureza de cada planeta. Além dos enteais propriamente ditos existem ainda outros seres que embora tenham origem no mundo enteal diferem em natureza dos seres enteais já descritos. Estamos nos referindo aos animais e vegetais que embora tenham em si a espécie enteal diferem dos seres enteais pela natureza do núcleo vivificador, isto é, a centelha que da vida a esses seres. Por essa razão, tanto os vegetais quanto os animais por mais evoluídos que sejam nunca poderão mudar de categoria, isto é, um animal nunca poderá ser transformado em um ser espiritual porque são de espécies diferentes. O círculo enteal envolve completamente os círculos espirituais como um manto protetor e gerador de matéria prima manipulada pelos espíritos. O círculo enteal é o limite de criações de seres vivos pela irradiação divina que neste ponto atingiu a sua condensação e resfriamento máximos compatível com a formação da vida. Além do limite do círculo enteal só existe a matéria.

ENTEAIS
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REINO ESPIRITUAL


Prosseguindo com a irradiação divina cada vez mais distante da fonte original alcançamos um determinado ponto de resfriamento e condensação dos elementos dessa irradiação que condiciona a formação de outros seres de natureza  ou espécie diferente dos já vistos no Reino Divino. Neste ponto crítico se forma um limite ou separação do que é de natureza divina do que é de natureza espiritual. Aí começa o Reino Espiritual porque os seres criados nestas condições possuem como núcleo vivificador ou centelha de vida diferente dos seres divinos. O círculo que abrange o Reino Espiritual é de uma extensão incalculável para nós, contudo, como o Reino Divino tem também um limite. Dentro do Reino Espiritual encontram-se seres espirituais de diferentes espécies de acordo como a sua proximidade do Reino Divino, isto é, dependente da maior ou menor intensidade da irradiação divina. Assim, os primeiros seres formados após o limite do Reino Divino são chamados “Espíritos Primordiais” justamente porque são os primeiros espíritos  a serem criados. Os Espíritos Primordiais já são criados conscientes e em sua plenitude espiritual, isto é, são absolutamente puros e perfeitos em virtude de sua proximidade do Reino Divino onde a irradiação divina é ainda de tal intensidade que nada diferente da vontade de Deus pode se formar. Dentro do próprio círculo dos Espíritos Primordiais existe ainda diversas categorias de espíritos, mas todos eles pertencentes à mesma espécie de seres. Os Espíritos Primordiais exercem um papel fundamental quanto à formação e manutenção da Criação tanto no que se refere aos universos materiais quanto às suas humanidades. Na verdade, são os co-criadores da obra divina. Poucas informações temos dessa categoria de espíritos, todavia, fica evidente a sua importância dentro da Criação.
Acompanhando ainda a expansão da irradiação divina chegamos a um outro ponto crítico de mudança da intensidade da irradiação provocada pela sua maior condensação e conseqüente diminuição de intensidade o que condiciona a criação de outros seres espirituais, mas de natureza diferente da dos Espíritos Primordiais. Este ponto é o limite entre o círculo dos Espíritos Primordiais e o círculo dos seres espirituais. Nesta categoria de seres espirituais encontramos também diferentes  espécies de espíritos de acordo com a sua proximidade do limite dos Espíritos Primordiais. Assim, os primeiros espíritos criados já são também conscientes e em sua plenitude espiritual, quer dizer puros e perfeitos dentro de sua espécie. Prosseguindo ainda mais distante, mas dentro do mesmo círculo espiritual, encontramos outra categoria de espíritos, chamados de “Espíritos Desenvolvidos” por terem alcançado o seu estado de consciência e de perfeição pelo seu desenvolvimento dentro do próprio círculo espiritual. Prosseguindo ainda com a expansão da irradiação divina chegamos ao extremo do Reino Espiritual onde maior é ainda o resfriamento e condensação dos elementos da irradiação divina a tal ponto de não se criar mais espíritos que possam se desenvolver dentro do círculo espiritual, mas apenas “Germens Espirituais” que por não suportarem a pressão da irradiação divina devem realizar o seu desenvolvimento espiritual em compartilhamento ou interação com os mundos materiais. São esses germens espirituais que futuramente serão os “Espíritos Humanos” que somos nós mesmos.

DEUS
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sexta-feira, 19 de junho de 2015

REINO DIVINO


O que vou descrever aqui como o “ REINO DIVINO” foi baseado em informações de publicações espiritualistas, principalmente nos livros “Na Luz da Verdade”  de Abdruschin e do “ Apocalipse”  de João Evangelista, além de mensagens de natureza espiritual recebidas através de canais mediúnicos. De tudo o que pude apreender fiz um resumo para simplificar a descrição como também acrescentei um pouco da minha imaginação dentro de uma lógica inevitável.
Podemos imaginar o aspecto Criador de Deus como uma fonte perene e eterna continuamente a emanar as irradiações de luz, energia, força criadora e a própria semente da vida que se disseminam pelo espaço infinito promovendo a criação de tudo o que existe em todos os níveis de vida e de formas. Quando me refiro às emanações de energia e de luz da fonte divina não devemos confundi-las com a energia e a luz de natureza material que conhecemos, usamos os mesmos termos por não ter outros meios de comparação. Mas temos que imaginar que a natureza dessas irradiações seja de tal ordem que foge ao nosso conhecimento, mas que são reais e cujos efeitos podemos constatar dentro da Criação. Não conhecemos a natureza da causa, mas podemos sentir os seus efeitos. Essa irradiação de Deus não teria sentido se se perdesse no espaço infinito sem nem um outro propósito o que na verdade não acontece, pois que vivemos dentro de Sua Criação. Sendo assim, a pergunta mais lógica a se fazer é a do ponto inicial em que surgiram as primeiras criações a partir da irradiação divina. Antes de abordarmos esse assunto se faz necessário alguns esclarecimentos quanto à força e intensidade da irradiação em seu percurso rumo ao espaço infinito cada vez mais distante da fonte original. A lógica nos diz que a medida que essa irradiação constituída de luz, energia e sementes da vida se afasta da fonte que a impulsionou deve sofrer mudanças em seu conteúdo pelas transformações provocadas pelo resfriamento e compactação das energias proporcionalmente à distância da fonte geradora. Citamos como exemplo o nosso sol que emite continuamente as irradiações na forma de luz, calor e eletricidade e que na sua origem possui um conteúdo energético milhões de vez maior do que as irradiações que chegam à Terra. Então, voltando à irradiação Divina temos forçosamente que admitir que os primeiros seres criados são aqueles que podem suportar uma maior pressão da força divina sem perderem a individualidade e permanecerem conscientes nesta proximidade. É também forçoso de se admitir que esses primeiros seres que permanecem numa proximidade maior de Deus devam necessariamente ter uma natureza semelhante à de Deus, isto é, o seu núcleo ou centelha que lhe confere a vida é da mesma natureza divina, porque de outro modo não suportariam a pressão da irradiação pela proximidade da fonte original. Essa região ou círculo que delimita a presença dos primeiros seres criados nós chamamos de “REINO DIVINO” porque tudo o que aí existe é de natureza divina. Muitas religiões têm se referido ao Reino de Deus e também ao chamado Trono de Deus, mas na verdade poucas informações possuem a respeito. Segundo o que pudemos apreender o Trono de Deus antecede às outras criações divinas e é rodeado por quatro seres com aspecto de animais, ou seja. O Leão, o Touro, a Águia e o Cordeiro, tendo este último a aparência humana. Além desses seres do Trono existe uma infinidade de outros seres, todos de natureza divina que habitam o Reino de Deus, como exemplo: Serafins, Querubins, Arcanjos, Anjos, Anciões e outras potestades divinas que desconhecemos. A pergunta lógica que se segue é qual o papel ou função desses seres divinos dentro da Criação? É evidente que se eles foram criados por Deus e se encontram em sua maior proximidade devem necessariamente exercer uma função imensamente importante e que ainda não somos capacitados de compreender. Todavia, podemos imaginar que esses seres divinos colaboram com Deus na formação, manutenção e transformação da própria Criação como co-criadores divinos. Além disso, embora seja apenas suposição, ainda com alguma lógica, não temos realmente idéia do que existe realmente. Por outro lado, podemos considerá-los como transformadores vivos da irradiação de Deus, modificando a irradiação original em diversas outras irradiações que se distribuem para toda a Criação, assim como, o prisma refrata os raios de luz em outros raios de propriedades diferentes. O Reino de Deus tem também um limite imposto pela natureza da própria irradiação, isto é, a medida que essa irradiação se afasta da sua origem sofre modificações ocasionadas não somente pela distância da fonte mas também pelo resfriamento em contado com o espaço infinito, acrescentado pelas modificações impostas pelos próprios seres divinos.

sábado, 6 de junho de 2015

A CRIAÇÃO


A Criação é tudo o que existe e que não é da obra humana, isto é, o universo com todos os astros, galáxias, constelações, além da vida que preenche a infinita imensidão. Na verdade a Criação é obra de Deus, pois somente uma inteligência infinitamente superior e que está além de nossa compreensão poderia criar esta obra maravilhosa, perfeitíssima e de uma beleza incomparável. Se partirmos do ponto inicial da Criação, apenas pela imaginação, teríamos que ter os primeiros seres com inteligência e uma centelha de vida de natureza Divina uma vez que estariam mais próximos da irradiação da fonte original e, portanto, deveriam suportar a pressão da Luz Divina com maior intensidade. Temos que antecipar um esclarecimento a fim de compreendermos a hierarquia da obra Divina, isto é, a sucessão lógica da Criação a partir da proximidade da fonte criadora para o espaço infinito, cada vez mais distante da sua origem. Assim temos os primeiro seres de natureza divina próximos de Deus e a matéria grosseira compacta ( o nosso mundo) nos dois extremos da Criação. Entre esses dois extremos existe uma infinidade de seres criados de natureza diferente que preenche ordenadamente o espaço infinito. Para tornar a explanarão mais didática vamos dividir a Criação em planos ou círculos que se expandem a medida que se afastam do fonte original que é a irradiação divina. Ao primeiro círculo chamaremos de “ Reino Divino” por estar na proximidade de Deus e, portanto, a sua natureza só pode ser divina, isto é, o núcleo ou centelha que vivifica esses seres é de natureza divina. Muitas religiões já se referiram a este Reino como sendo o “Trono de Deus” e aos seres desse Reino como: Arcanjos, Anciões, Querubins e outras potestades celestiais. No livro do Apocalipse João se refere também aos quatro animais sapientes que fazem parte do Trono de Deus. Devemos ressaltar que esta descrição resumida do Reino de Deus é apenas um quadro esquemático e figurado da realidade que desconhecemos. Seguindo adiante a irradiação divina ultrapassamos o Reino Divino e adentramos um outro círculo de natureza diferente da do primeiro por estar a irradiação original modificada em sua freqüência vibratória como também em seu resfriamento. Ao segundo círculo podemos chamar de “ Reino Espiritual Primordial” pois a centelha ou núcleo de vida desses seres é de natureza espiritual diferente da centelha divina do primeiro círculo. Nesse Reino estão os Espíritos Primordiais já criados conscientes e perfeitos, dentro da perfeição a que podem atingir, mas diferente da  dos seres divinos. Esses espíritos são os colaboradores de Deus na formação e manutenção de toda a Criação. Tudo o que se refere à Criação passa primeiramente por eles que são os verdadeiros construtores do Universo e guardiões de todas as humanidades. Prosseguindo com a irradiação adentramos o terceiro ciclo chamado de “ Reino Espiritual”. Neste círculo os espíritos que já foram criados conscientes  estão mais próximos do segundo círculo, mas conservam a  natureza da sua centelha distinta da dos Espíritos Primordiais, enfim, são seres de outra espécie em virtude da modificação da irradiação divina que se tornou mais fria e condensada. Dentro do terceiro ciclo estão também espíritos que se desenvolveram neste Reino até a plenitude espiritual sem passarem pelos mundos materiais e, finalmente os chamados “Germens Espirituais” que são os seres de natureza espiritual, mas que pela força da irradiação divina não podem se tornar conscientes neste círculo e, por isso, devem ser lançados nos mundos materiais para aí poderem se desenvolver gradativamente até alcançar a plenitude espiritual igual à daqueles espíritos que conseguiram se desenvolver dentro do próprio círculo de origem. Continuando a seguir a irradiação em sua maior expansão adentramos o quarto círculo da Criação, agora de natureza diferente do Reino Espiritual e denominado de “Círculo Enteal”. Neste círculo de forma semelhante ao círculo anterior temos os seres Enteais já desenvolvidos e conscientes; os que se desenvolvem dentro do círculo e os que precisam dos mundos materiais para se desenvolver. Os Enteais são uma classe de seres destinados ao trabalho de manutenção, conservação, proteção e formação dos mundos materiais de todo o universo. Diríamos que são os obreiros do universo. Ao contrário dos espíritos desenvolvidos eles não possuem o Livre-Arbítrio, por uma razão muito simples, pois devem seguir rigidamente a vontade de Deus em seu trabalho dentro da Criação. Prosseguindo ainda a expansão da irradiação Divina adentramos o último círculo da criação que é o círculo da matéria onde a irradiação se condensa cada vez mais a medida que se expande até atingir a máxima condensação que é a da matéria grosseira compacta a que pertence o nosso mundo. Entre a primeira condensação da matéria até a última pelo resfriamento gradativo da irradiação Divina, também conhecido aqui como Fluido Cósmico Universal, existe uma infinidade de espécies de matéria desde a mais sutil e diáfana até a mais grosseira e compacta. O mundo em que estamos vivendo como encarnados é constituído de matéria grosseira com a máxima condensação possível da irradiação Divina, a partir daqui a matéria torna-se radiativa voltando novamente ao estado de energia. Voltando agora em sentido contrário ao da condenação da matéria grosseira temos outras espécies de matéria até chegar à matéria Astral que constitui o mundo dos espíritos. De maneira que tanto esse mundo em que vivemos atualmente quanto a outros mundos, incluindo o mundo dos espíritos, são formados de matéria, cada qual com à sua espécie, dependendo do grau de resfriamento da irradiação original. Por essa razão é que se encontram construções no mundo dos espíritos semelhantes ao nosso mundo, inclusive o corpo dos espíritos é de natureza material. Sendo assim, podemos imaginar o mundo dos espíritos muito semelhante ao nosso pois são constituídos de matéria semelhante à nossa. Neste simples relato procuramos apenas dar uma visão bem resumida e incompleta do que seja a Criação de Deus.