segunda-feira, 30 de novembro de 2015

JESUS E SUA FAMÍLIA


Quase nada sabemos da vida de Jesus Cristo até a idade de trinta anos quando assumia a vida pública. Os Evangelistas são omissos neste particular e somente umas poucas referências encontramos sobre esse período da vida de Jesus. Do seu nascimento temos um relato mais ou menos pormenorizado, mas depois da fuga da família de José para o Egito só vamos ter notícias do menino Jesus quando ele tinha 12 anos de idade na festa do Templo de Jerusalém. Depois disso, vamos encontrar Jesus sendo batizado por João Batista às margens do rio Jordão e o início de sua vida pública, já contando 30 anos.  Embora, os evangelistas sejam omissos sobre a vida de Jesus até os 30 anos de idade, encontramos, todavia, relatos sobre a vida de Jesus neste período de sua infância, juventude e maturidade em mensagens espirituais ditadas pela psicografia e de pessoas sensitivas recebidas por intuição. Do que tivemos notícias de fontes fidedignas podemos resumir esse período da vida de Jesus em algumas passagens mais marcantes de sua vida até o início de sua pregação. Após a morte de Herodes “O Grande” a família de José regressou do Egito para a cidade natal de Nazaré na Galileia. Neste tempo o menino Jesus devia ter perto de seis anos de idade. A vida do menino Jesus na pequena e despreocupada cidade de Nazaré transcorreu como o de outras crianças da sua idade, com os deveres da escola que na época era a própria Sinagoga e os deveres de casa como limpar o quintal, ir buscar água no poço da cidade e alguns folguedos com seus colegas de escola. Ao completar os 12 anos de idade, por ocasião das festas no templo de Jerusalém ele foi encontrado conversando com os sacerdotes a respeito de Deus, o que para eles foi uma surpresa muita grande pela sabedoria de uma criança desta idade. A partir desta data sabemos que ele foi requisitado por José para auxiliá-lo na carpintaria e também aprender o mesmo ofício do pai. É necessário apresentar agora uma informação muito importante e que influenciou a formação do jovem Jesus como um preparativo para a posterior missão para que veio a este mundo, isto é, trazer a mensagem de Deus para salvação da humanidade. Refiro-me a presença dos Essênios na vida de Jesus e do seu amadurecimento como homem. Os essênios formavam um grupo ou uma seita de costumes muito rígidos com relação a moral e à disciplina e viviam isolados da comunidade, geralmente habitando as cavernas dos montes vizinhos às cidades. Eram vegetarianos, tinham acentuada maturidade espiritual e grande conhecimento das ciências do mundo como, por exemplo, a astronomia. Existia um templo essênio próximo à cidade de Nazaré onde Jesus frequentava em suas horas disponíveis. Após a morte de seu pai, quando contava aproximadamente 16 anos de idade, os seus irmão mais velhos ( filhos de José de outro casamento), assumiram a direção da carpintaria e, assim, Jesus tinha mais tempo disponível para frequentar o a escola dos Essênios. É preciso dizer também que existia uma ordem dos Essênios chamada de “Terapeutas” que tinham contato com o público da cidade e exerciam a função de medicina da época e de relação pública dos Essênios segregados. É interessante relatar aqui algumas informações sobre a família de Jesus já que são quase omissas pelos Evangelistas. Quando Maria de Nazaré contraiu matrimônio com o viúvo José ele trouxe consigo os cinco filhos do outro casamento e nesta ocasião Maria deveria ter entre 16  e 17 anos de idade. Temos que imaginar que o carpinteiro José não era uma pessoa abastada e vivia do rendimento da carpintaria para manter uma família de oito pessoas. Sendo assim, todos tinham que ajudar o pai no que fosse permitido. Os relatos pelos evangelistas sobre os irmãos de Jesus aparecem em duas ocasiões e, assim mesmo, muito sucintos sem mencionar o nome de nenhum de seus irmãos. O primeiro relato foi quando a mãe de Jesus e seus irmãos foram procurá-lo em Cafarnaum na casa de Pedro onde Jesus estava reunido com uma multidão e chegando lá mandaram chamá-lo porque estavam preocupados com Ele, pois diziam que  tinha perdido o juízo. Quando deram o recado a Jesus de que sua mãe e seus irmãos estavam à sua procura ele disse a célebre frase: “ Quem é minha e quem são os meus irmãos?”. Uma outra ocasião em que esteve em Nazaré não foi bem recebido por seus irmãos e, na verdade, pediram para que se retirasse  por medo de serem repreendidos pelos Fariseus da Sinagoga. Nessa ocasião disse Jesus aos seus discípulos: “ Nenhum profeta é reconhecido em sua cidade”. Dizem alguns relatos de escritores dedicados à vida de Jesus que ele viajou por toda a Palestina, Egito, Síria e até mesmo para países mais distantes, todavia, não temos esse conhecimento, mas pode ter sido possível.

domingo, 29 de novembro de 2015

A ANUNCIAÇÃO


         A anunciação à Maria de Nazaré feita pelo anjo Gabriel, de que seria mãe do Messias prometido, é a revelação Divina de que enviou o seu Filho amado para a salvação da humanidade e que seu nome deveria ser Jesus. Quanto à anunciação pelo Anjo não existe nenhuma dúvida entre as religiões cristãs. Todavia, a interpretação de que Jesus nasceria de uma virgem anunciada pelo profeta gerou interpretações discordantes quanto ao fato em si mesmo, isto é, como se daria a concepção de uma virgem. Em primeiro lugar é preciso entender que Deus estabeleceu as leis definitivas e imutáveis para a perpetuação da vida nos mundos materiais e consequentemente, também, para a vida no planeta Terra, o que significa que não se pode alterar essas leis sob nenhum pretexto mesmo quando se trata de um acontecimento excepcional para a humanidade, isto quer dizer que aqui no mundo material tudo o que existe deve seguir as leis da natureza sem qualquer exceção.  Pois bem, então o que aconteceu com a concepção e o nascimento de Jesus também não poderia contrariar as leis biológicas naturais deste planeta. Na verdade, a diferença entre as interpretações religiosas provém da ignorância destes fatos. Quando o profeta anunciou que uma virgem geraria o filho de Deus quis apenas dizer que a sua mãe era virgem antes da concepção, isto é, ainda não conhecera nenhum homem, mas depois que ela se casou como José a concepção e a gestação do futuro menino Jesus seguiu as leis naturais comuns a todas as mães do mundo. O nascimento de Jesus, sua vida e a sua morte foram absolutamente normais como qualquer ser humano no que diz respeito ao seu corpo físico, isto é, foi gerado e nasceu de parto igual a todos os homens; teve fome e frio, dor e chorou como qualquer um de nós e a sua morte também foi igual a de todos nós, portanto a ideia de que ele subiu ao céu em carne e osso é também outra incompreensão das leis da natureza. É importante de se compreender que a missão de Jesus para esta humanidade não está relacionada ao seu corpo de carne e osso e sim ao Espírito, isto é, à excelsitude da mensagem salvadora que ele trouxe pessoalmente para essa humanidade.



sábado, 28 de novembro de 2015

A SANTÍSSIMA TRINDADE



A Santíssima Trindade é para nós ainda um insondável mistério por estarmos despreparados espiritualmente para tão grandiosa revelação. Contudo, podemos interpretar a Santíssima Trindade com o que já conhecemos e conjecturar o que daí podemos inferir. O Pai é sem dúvida Deus, o Criador de tudo o que existe inclusive da própria vida universal. O Filho é Jesus Cristo, o emissário de Deus que veio até este mundo trazer a mensagem da salvação. O Espírito Santo ainda nos é desconhecido, mas como faz parte da Trindade é de se concluir que Ele esteja nas mesmas condições de Jesus diante de Deus. Tanto Jesus quanto o Espírito Santo são independentes do Pai e deles mesmos, mas estão juntos na unicidade, isto é, agem exclusivamente de acordo com a vontade de Deus. O que acontece, então, é que tanto Jesus quanto o Espírito Santo possuem atividades diferentes, uma complementando a outra, ou seja: Jesus representa o amor de Deus e o Espírito Santo a sua justiça, de modo que o amor é inseparável da justiça e vice-versa, isto é, a justiça de Deus é inseparável de Seu amor. Jesus veio ao mundo trazer a mensagem da salvação pelo amor e o Espírito Santo virá para o julgamento da humanidade segundo as profecias do Juízo Final. Embora, não tenhamos uma ideia aproximada da Santíssima Trindade, o que nos parece que mais se aproxima de sua manifestação é justamente o quadro do batismo de Jesus no rio Jordão quando apareceu a pomba branca como representante simbólica do Espírito Santo e o feixe de luz que desceu do Céu até o local do batismo representando a presença de Deus.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A CHAMA DA ESPERANÇA




            A chama da  esperança é a luz que esparge nos caminhos da vida iluminando a nossa trajetória na peregrinação do mundo sustentada pela força do otimismo, pela visão  do futuro,  pela providência Divina e pela confiança em si mesmo. A chama da esperança é a fonte de luz e calor que nos ampara e aquece nos revezes da vida incentivando a caminhada a fim de que o desânimo não impeça o nosso progresso em atingir o ideal que nos foi programado por Deus. Por mais difíceis e espinhosos que sejam os caminhos de nossa jornada terrena não devem ser mais fortes do que a resistência da esperança que sempre se nutre e se renova na própria fonte da vida. Se as forças adversas forem maiores do que as nossas e, muitas vezes, cedemos ao cansaço, a esperança é o bálsamo que alivia o sofrimento e o elixir que fortifica e incentiva a confiança na vida futura que aguarda com distinção aqueles que nunca perderam a confiança em Deus. Se algum dia se apagar esta chama da providência Divina, então, com toda certeza, estaremos imersos na escuridão sem poder encontrar o caminho da salvação.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

O BATISMO








O batismo é uma prática religiosa propagada por João Batista na época de Jesus Cristo cuja finalidade era a de estimular o arrependimento das pessoas dos erros cometidos e aceitarem a mudança para  uma nova vida assentada no bem e no amor a Deus. Na verdade, o batismo nada mais é do que um compromisso para a própria renovação e para os cristãos a aceitação dos preceitos evangélicos como norma de vida. Quando João batista batizava às margens do rio Jordão ele exigia como premissa o arrependimento das pessoas que a ele se submetiam para o batismo. A prática usada por João Batista para efetivar o batismo era a de imergir as pessoas na água como se fosse um banho simbólico e emergi-las de imediato para completar esta singela cerimônia. Qual é o significado da imersão em água das pessoas batizadas? Quando a pessoa a ser batizada é imersa em água significa que ela morreu para o mundo velho e assim que emergir significa que ela nasceu novamente para uma nova vida, agora baseada nos preceitos anunciados por Jesus e inscritos em seu Evangelho, isto é, a pessoa que aceita ser batizada está convicta de que deve mudar o sentido de sua vida agora voltada para as coisas de Deus. O batismo original era feito somente para adultos que tinham consciência e responsabilidade de suas escolhas, todavia, as igrejas cristãs instituíram a prática do batismo também para as crianças o que, embora tenha semelhança não é a mesma coisa, pois as crianças ainda não têm o discernimento e nem a responsabilidade para decidirem por si mesmas. Então, qual o significado do batismo para as crianças? Na verdade quem decide o batismo para as crianças são os pais ou os seus responsáveis que desejam que elas tenham o mesmo ideal deles no que concerne a seguir a mesma religião. Teria o mesmo efeito de uma iniciação religiosa sob a tutela dos pais e de outras pessoas ligada àquela família e que colaborarão com os pais na educação religiosa e na orientação da criança e por isso mesmo denominados de “padrinhos”. Todavia, para as religiões reencarnacionistas o batismo de uma criança tem um significado mais profundo, qual seja a de dar as boas vindas ao espírito reencarnante e propiciar-lhe as melhores condições para o êxito dessa nova jornada terrena. Se nessa cerimônia houver o banho simbólico com a água o significado é o mesmo do batismo tradicional só que referindo-se à sua vida pregressa.


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

TRAIÇÃO


A traição é uma das mais graves falhas do espírito humano, pois denota um caráter fraco dominado pelas paixões. O homem desde a sua origem demonstrou em primeiro lugar esta ignóbil fraqueza, começando com Adão e Eva que foram expulsos do paraíso por terem traído o Senhor seu Deus. Continuando, dentro da própria descendência de Adão outra vez surgiu a traição de Caim que matou seu próprio irmão Abel. O rei Saul traiu o Senhor quando entregou o jovem Davi, que era o ungido de Deus, para ser morto na luta desigual e covarde contra o gigante Golias, mas o destino lhe reservou outro caminho de acordo com a vontade do Senhor. Daniel foi traído pelos companheiros e teve que passar uma noite na cova dos leões, mas Deus estava com ele e nada lhe aconteceu. Moisés foi traído pelo próprio irmão Aarão quando estava no monte Sinai escrevendo os dez mandamentos. Todavia, sem qualquer dúvida, a maior traição na história da humanidade foi perpetrada por Judas Iscariotes pela traição de Jesus perante os sacerdotes Judeus por trinta moedas de prata. Assim continuou a sina dos novos cristãos que foram devorados pelas feras no Circo de Roma traídos muitas vezes pelos próprios companheiros. Joana D´Arc, a heroína francesa foi queimada em fogueira pela traição de seus companheiros da Igreja Católica. Joaquim da Silva Xavier (O Tiradentes) foi enforcado e esquartejado vítima de traição do seu companheiro inconfidente Joaquim Silvério dos Reis. Se fossemos enumerar os traidores que passaram por este mundo haveria de preencher muitos volumes de livros porque a traição ainda é uma mácula indelével que carrega o ser humano em sua jornada terrena. Porém, gostaríamos de salientar ainda os traidores da Pátria, que são as mais execráveis e desprezíveis pessoas que não deveriam ser chamadas de seres humanos pois que  traíram uma nação inteira sem qualquer discriminação de crianças,jovens,trabalhadores,idosos, enfermos e grávidas que têm que pagar pela incontida ganância desses pigmeus asquerosos, que semearam a fome, o desemprego, a enfermidade e acima de tudo a desesperança num futuro melhor. Todavia, se a justiça terrena ainda é incapaz de cercear e punir esses infratores aqui na Terra isso não significa que eles estarão livres da justiça de Deus quando adentrarem pelo portão da morte o inevitável mundo dos morto



quarta-feira, 18 de novembro de 2015

INTELECTO E INTUIÇÃO





Para a maioria das pessoas de conhecimentos tradicionais, mesmo com títulos universitários, o entendimento do que seja intelecto e intuição não vai além das definições encontradas nos dicionários ou aprendidos do repertório habitual  das profissões. Todavia, os conceitos de intelecto e intuição, por mais sofisticados e eruditos que sejam estão necessariamente sujeitos à concepção materialista da ciência atual e, portanto, circunscritos ao espaço e ao tempo. Para que possamos entender o que seja intelecto e intuição na sua acepção mais avançada e, consequentemente, mais próxima da verdade, é necessário adquirir outros conhecimentos que fogem da limitação da nossa matéria e adentrar em outras dimensões. Para tanto, temos que apresentar aos leitores leigos em assuntos espirituais informações imprescindíveis à sua compreensão dos conceitos de intelecto e intuição em outras dimensões. Existem conceitos básicos que devem ser compreendidos para prosseguirmos no estudo do assunto em questão. O ser humano é constituído de um corpo material compacto que denominamos de “ Matéria Grosseira” e que se desagrega com a morte e o Espírito que anima temporariamente este corpo em sua jornada terrena e que é imortal, isto é, sobrevive após a morte do corpo físico. Entendemos por Espírito a centelha ou núcleo vivo criado por Deus com todas as potencialidades morais e intelectuais a serem desenvolvidas na sua longa peregrinação pelos mundos materiais, como uma semente que possui em si mesma todas as qualidades da futura árvore e que espera apenas pela sua germinação, crescimento e frutificação quando mergulhada no solo terreno onde encontra os estímulos e condições de calor, umidade e nutrientes para se desenvolver plenamente. Assim, também, é a semente espiritual que saiu das mãos de Deus para através dos mundos materiais alcançar a plenitude de seu desenvolvimento quando então será um espírito perfeito.  Quando a semente espiritual saiu das mãos do Criador com destino aos mundos materiais ela teve que ser recoberta de mantos ou corpos em concordância com os mundos materiais por que passava, isto é, os envoltórios materiais apropriados para cada dimensão que deveria atravessar até, finalmente, encontrar a matéria grosseira que é o  ponto de partida para o seu progresso espiritual. Sendo assim, a centelha espiritual possui, segundo as filosofias esotéricas, sete corpos ou envoltórios quando ainda encarnada, os quais são conhecidos genericamente como “Corpos Sutis”. Desses sete envoltórios da centelha espiritual, seis deles são de natureza material e o último de natureza espiritual. Então, começando do corpo físico em direção ao Espírito Temos: Corpo de matéria grosseira; manto etérico ou duplo etérico; corpo astral ou perispírito; corpo mental inferior; corpo mental superior e manto enteal? Este último corpo nos é desconhecido. Além dos corpos espirituais é importante também o conhecimento do “Fluido Cósmico Universal” ou “Matéria Primordial” a matéria prima de todo o universo, isto é, toda a Criação material ( os universos; as energias; os fluidos, etc.) tem sua origem nesta matéria primitiva.  O Fluido Cósmico Universal, por sua vez, origina-se de uma condensação de uma parte da irradiação de Deus que deu origem a Criação tanto material, enteal e espiritual. Assim, existem vários tipos de matéria dependendo do estado de resfriamento e condensação do Fluido Cósmico Universal. A matéria do planeta Terra a que estamos acostumados é a última condensação da matéria primitiva e por isso denominada de matéria grosseira ou compacta. Outro conceito importante para a compreensão de nosso estudo do intelecto e da intuição é o que se refere aos chamados “Chacras” ou “Centros de Forças” que se destinam a receberem e a emitirem radiações energéticas necessárias a manutenção dos corpos materiais. Existem muitos Chacras espalhados pelo corpo de tamanho e formas diferentes, cada um ajustado à sua função, porém, falaremos apenas dos sete Chacras principais para o entendimento do que nos interessa para o entendimento do intelecto e da intuição.  Tendo essas informações básicas podemos então definir o pensamento que é o instrumento do intelecto, como sendo a materialização da vontade do Espírito (Centelha ou núcleo espiritual). Os pensamentos se originam de um impulso acionado pelo Espírito por sua vontade que se direciona instantaneamente ao corpo mental (mente) onde é traduzido e transformado em irradiações impregnadas de matéria mental que são os pensamentos. Desta forma, se originam os diferentes pensamentos consentâneos com a vontade do Espírito. Como os pensamentos são impregnados de matéria eles se apresentam nas mais variadas formas e aspectos de acordo com a natureza da vontade espiritual. Assim, temos pensamentos de formas, coloração, cheiro, densidade, brilho e intensidade diferentes para cada motivação do Espírito. O fato de não podermos ver os pensamentos com a nossa visão material é  porque a natureza da matéria de que são constituídos é de diferente vibração ou freqüência vibratória das vibrações luminosas que podem ser detectadas pela nossa retina(espectro da luz visível). No entanto, no mundo dos espíritos ( matéria astral) os pensamentos humanos podem ser detectados e vistos em toda a sua aparência. Como já dissemos existem dois tipos de corpos mentais:  corpo mental superior e  corpo mental inferior. Este último está relacionado com os pensamentos concretos, isto é, adstritos ao espaço e tempo e o mental superior aos pensamentos abstratos e elevados, quer dizer, pensamentos de alta freqüência vibratória como, por exemplo, numa prece. Podemos agora definir o intelecto como o conjunto de pensamentos destinados a um alvo determinado com a finalidade de solucionar problemas, resolver questões, elaborar planos, etc., mas sempre dentro do plano material (espaço e tempo) e razão a forma pela qual utilizamos o nosso intelecto. O raciocínio está adstrito aos fatores materiais como da educação, da cultura, dos conhecimentos, etc. Concluindo podemos dizer que o intelecto é o maior e o melhor instrumento que o ser humano possui aqui na Terra para guiá-lo em sua jornada evolutiva no que tange às coisas do mundo, embora quando mal utilizado pode ser também a sua decadência. Por outro lado, a intuição é completamente diferente do intelecto, pois tem outra origem e não está adstrita ao espaço e ao tempo. Isto quer dizer que a intuição é do espírito e o intelecto está na dependência do cérebro. Na verdade, a intuição depende da percepção espiritual seja acionada pelo próprio espírito ou recebida por ação de outros espíritos, mas diretamente sem passar pelo cérebro, isto é, sem a intervenção do intelecto. Podemos resumir o mecanismo da intuição da seguinte forma: O Espírito recebe diretamente uma impressão ou uma imagem que venha de um outro espírito ou do mundo espiritual, pois a intuição trabalha somente com imagens que são captadas pelo Chacra do plexo solar e retransmitidas para o cerebelo que traduz as imagens e envia ao córtex cerebral os impulsos nervosos já na forma de reconhecimento pelos neurônios cerebrais. Dessa forma, o intelecto está restrito ao espaço e tempo e serve somente para atuação no mundo material, ao passo que a intuição está ligada diretamente à percepção espiritual imediata sem interferência da razão e, por isso, sem alterações daquilo que é transmitido para o cerebelo e, posteriormente, para o córtex cerebral.
         Apresentamos resumidamente os conceitos de intelecto e intuição levando-se em consideração a atuação do Espírito que é o agente principal de comunicação com o exterior e consigo mesmo. Gostaríamos de indicar alguns temas importantes relacionados a este assunto que o leitor pode pesquisar no Google: Fluido Cósmico Universal; Chacras; Corpos sutis; Nadis; Formas pensamentos e Corpos Mentais.



sábado, 14 de novembro de 2015

A ALMA DO TERRORISMO


Em toda a história da humanidade o homem teve que lutar impulsionado por diversos motivos que o impelem a tomar decisões para prosseguir em sua jornada terrena da qual não pode eximir-se por uma imposição do próprio destino. Assim, desde os tempos Bíblicos até a atualidade a luta continua, embora em condições diferentes, mas na essência sempre impera a animosidade humana. Motivado pela própria subsistência, pela necessidade de expansão e crescimento ou mesmo em defesa da sua coletividade os homens estão constantemente em conflito uns com os outros sem que haja um termo para este comportamento agressivo e irracional. As guerras representam ainda o estado de atraso moral e espiritual em que está mergulhada esta infeliz humanidade sem que se vislumbre uma solução em curto prazo para tal disparidade. Com o avanço da ciência e da tecnologia era de se esperar que o homem da atual civilização alcançasse também uma condição melhor de vida para os seus habitantes e, no entanto, aconteceu o contrário, isto é, o poder de destruição se tornou avassalador, de tal forma que  fugiu ao controle das frágeis instituições humanas como um monstro que escapou da jaula e agora se tornou indomesticável, agindo por conta própria, como na história de Frankstein. Todavia, a humanidade continua a sua jornada obrigatória imposta por uma programação que foge ao seu entendimento, mas da qual não pode mudar e nem desistir porque uma força maior a impulsiona a prosseguir a sua peregrinação independente de sua vontade. Aos trancos e barrancos prossegue a humanidade no cumprimento de sua sina sem que a maioria dela nem tem a noção da própria existência, isto é , a razão do seu existir, o que faz aqui neste planeta e nem para onde vai, apenas segue um comando automático do qual não pode desvencilhar-se. Todavia, considerando todos os erros cometidos pela humanidade nesta longa jornada evolutiva na qual está inserida, apesar das dificuldades e empecilhos houve um progresso, mais de ordem material do que espiritual e é aí que se originou a infelicidade para o homem deste planeta. Por paradoxal que pareça foi a religião que mais desviou o homem do seu destino evolutivo e que lhe trouxe maior desentendimento para a compreensão de seu destino espiritual. Enquanto o homem não compreender que é um espírito imortal revestido temporariamente de carne e osso inserido numa jornada terrena temporária com o objetivo de progredir intelectual e moralmente estará sempre envolto em trevas da ignorância arrastando-se no solo deste planeta ao invés de alçar o vôo da liberdade na conquista da paz e da felicidade definitivas. Na verdade, é bom que se diga, que a humanidade está passando atualmente por um período excepcional no que diz respeito aos acontecimentos de ordem social, política, financeira, filosófica e espiritual. Aliás, esses acontecimentos já foram previstos há milênios pelos profetas bíblicos, videntes, pitonisas e muitos outros sensitivos no decorrer de cada etapa da caminhada terrena, mas particularmente pelo Livro da Revelação do Apóstolo João Evangelista. Todos eles, embora em tempos e linguagem  diferentes, apresentaram a mesma mensagem dos acontecimentos do final dos tempos que coincide com a época atual em que estamos vivendo. Não é necessário ter conhecimento religioso, filosófico, científico ou mesmo não ter nenhum conhecimento tradicional para observar o que se passa no mundo de hoje. Praticamente não existe nenhuma nação neste planeta que não esteja envolvido com problemas de ordem social, financeira, governamental, política e principalmente religiosa quando não em guerras deflagradas. Os homens que assumiram o poder de governar, com raras exceções, se tornaram déspotas, prepotentes e corruptos; Os líderes religiosos, em sua grande maioria, se tornaram exploradores da ingenuidade e da ignorância dos ditos “Fiéis”; Os donos da comunicação manipulam a massa do povo com as rédeas de seus interesses; Os poderosos das finanças comandam as riquezas do mundo e assim sucessivamente, isto é, os povos de todas as nações se converteram e massa de manobra dos poucos privilegiados deste mundo. Mas, o mais execrável de todas essas deformidades humanas é sem dúvida o fanatismo religioso desgovernado e irracional. É o que está acontecendo atualmente em muitos países alvos do terrorismo bestializado, sem nenhum propósito que possa ser justificado dentro da condição humana. Por essa razão, no Apocalipse de João ele diz claramente que a “Besta erguerá a cabeça no final dos tempos”, isto é, o mundo será dominado pela bestialidade humana dominada pelas trevas. Então, a alma do terrorismo não está na religião em si mesma,  mas nas mentes doentias e degeneradas dos homens que se entregaram ao comando do império das  trevas.

sábado, 7 de novembro de 2015

A LAMA DE MARIANA


         Nós, brasileiros, estamos profundamente entristecidos e penalizados com a tragédia do rompimento da barreira de detritos do Distrito de Mariana, Minas Gerais. Neste momento de desespero daqueles que foram colhidos por esta tragédia queremos oferecer os nossos mais profundos sentimentos de solidariedade e confiança em Deus, pois é nesses momentos de angústia e desespero que devemos nos socorrer da misericórdia Divina. Não queremos neste momento tão doloroso para os nossos irmãos que estão passando por angustiosa provação imputar a responsabilidade a quem quer que seja,  pois o momento não comporta críticas e sim a solidariedade. Todavia, se a tragédia de Mariana comoveu o povo brasileiro com a desgraça de nossos compatriotas, o que é muito justo e meritório, no entanto, existe uma outra tragédia que embora não seja tão ostensiva, mas nem por isso menos desastrosa, que avassala todo o país e cujos efeitos são mais danosos porque não atingem somente os corpos, mas principalmente a alma. Estou me referindo ao rompimento da barragem da indecência e da imoralidade que se acumulou durante décadas e que agora espalha a lama da corrupção para todos os recantos deste país. Esta catástrofe não somente compromete o modo de vida dos brasileiros tornando-a cada vez pior em todos os sentidos por estarem mais restritas as oportunidades de trabalho como também o custo de vida quase que insustentável para a classe mais baixa mesmo com a ridícula esmola oficial. A sociedade brasileira foi dividida em classes separadas como se houvesse distinção entre o povo desta nação. Assim, temos a classe privilegiada pelas próprias leis que criam em defesa de seus interesses e estão a salvo da justiça que ajusta legalmente a vida do cidadão comum. Os poderosos das finanças que usufruem de privilégios do governo mediante vultosas propinas. A classe média que carrega o ônus de manter o país pelo trabalho e pelos escorchantes impostos e finalmente a classe pobre que vive na dependência das outras classes. Este é o estado de calamidade em que vivemos atualmente num país que poderia ser de primeiro mundo, mas que foi soterrado por uma avalanche de detritos da imoralidade dos responsáveis pela nação.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

FLUORETO X CÉREBRO (FLUORIDE X BRAIN)


         Embora existam ainda controvérsias sobre a utilização do fluoreto em saúde pública, particularmente sobre a fluoretação da água, o fato evidente é que a cada dia mais se conhece sobre a ação tóxica do flúor sobre o organismo humano o que nos leva a concluir que a utilização do flúor para o ser humano já se evidencia obsoleto e prejudicial à saúde e que o motivo principal de sua utilização que é o de reduzir a incidência da cárie não foi comprovada de forma inequívoca. Na verdade, o flúor nunca deveria ter sido utilizado em saúde pública pelo simples fato de ser um elemento altamente reativo e tóxico, mais tóxico que o próprio chumbo. A fluoretação da água de abastecimento público se tornou obrigatória por alguns governos em decorrências da influência de grandes interesses econômicos e políticos, particularmente pelo governo americano. A realidade, porém, é outra, pois não se pode fazer uma medicação de massa sem ter o controle individual o que é impossível pela adição do fluoreto na água da população. O fluoreto ingerido irá entrar em contato com todas as células do organismo provocando as mais diversas reações com conseqüências ainda imprevistas, mas pelos trabalhos científicos publicados por muitos países demonstram claramente a toxicidade do fluoreto nas condições em que são oferecidas á população, particularmente para as crianças. Essa toxicidade do fluoreto varia de individuo para individuo, dependendo da idade, raça, estado de saúde, etc., mas os resultados são coincidentes em todos os casos, isto é, uma agressividade às células do organismo. Nesse particular, devemos salientar as células do sistema nervoso por sua maior sensibilidade à ação tóxica do fluoreto, principalmente as células da glândula pineal, cerebelo e hipocampo. Muito se tem questionado qual o motivo real da adição de um tóxico na água da população com a alegação de diminuir ás cáries se atualmente temos métodos mais eficientes e sem o uso de agentes químicos para o controle da incidência de cárie. Evidentemente deve haver muitos interesses políticos e financeiros urdidos nos bastidores dos governos que a grande maioria da população desconhece. De qualquer forma fica o alerta para aqueles que ainda gostam de pensar e analisar os fatos antes de tomarem uma decisão.
   

terça-feira, 3 de novembro de 2015

FLUORETO E HIPOCAMPO ( FLUORIDE AND HIPPOCAMPUS)

O Hipocampo é uma estrutura do cérebro situado no diencéfalo e pertencente ao sistema Límbico com o formato semelhante ao “cavalo marinho”, daí a origem do seu nome em Grego. O hipocampo exerce um papel muito importante no que diz respeito às nossas reações ao meio ambiente como o humor, o aprendizado, a memória, o equilíbrio espacial e às reações imediatas às agressões. As células hipocampais são muito sensíveis às alterações do meio ambiente e particularmente do estresse. Existem muitos trabalhos na literatura relacionando os efeitos do fluoreto sobre o hipocampo com consequências sérias sobre o funcionamento deste importante setor do cérebro. Como o hipocampo está relacionado com a atenção e o aprendizado a ação do fluoreto pode comprometer estas importantes funções do cérebro. Tanto isto é verdade que várias pesquisas de cunho internacional inclusive da Universidade de Harvard nos Estados Unidos demonstram inequivocamente que crianças submetidas por um certo período de tempo com água de abastecimento fluoretada apresentaram um “QI” inferior ao das crianças de cidades com água de abastecimento público não fluoretada. Durante a segunda guerra mundial os nazistas mantinham os prisioneiros dos campos de concentração com água fluoretada a fim de manterem os prisioneiros dóceis e pacatos (sem reação agressiva). Por que os governos dos Estados Unidos da América e do Brasil se empenham tanto em manter as águas de abastecimento público fluoretadas se o resto do mundo civilizado está abolindo a fluoretação, como a Europa (97%); a Ásia (100%) e outros países como Israel e Canadá estão também empenhados em abolir ao fluoretação da água? Será que estamos no mesmo regime de tratamento com fluoreto que os prisioneiros dos campos de concentração? O argumento de que a fluoretação diminui a incidência de cárie não é válido mesmo que tivesse alguma ação preventiva (o que é muito questionável) não compensaria em consequência dos possíveis riscos de danos à saúde e, particularmente, ao cérebro.







domingo, 1 de novembro de 2015

ETIOLOGIA DA CÁRIE DENTÁRIA: FATORES DESENCADEANTES (CONCEITO GERAL)

Os fatores externos ao dente se encontram na cavidade bucal e estão em contato com a superfície do esmalte onde agem diretamente por um período de tempo necessário  no sentido de produzirem alterações da estrutura dentária. Todavia, podemos ainda considerar como fatores predisponentes, mas de ordem anatômica, as alterações estruturais e morfológicas do próprio dente. Assim, dentes mal posicionados, superfícies rugosas e, portanto, retentivas, são mais susceptíveis à cárie. No que concerne aos fatores desencadeantes, isto é, os agentes destruidores do esmalte dentário e, portanto, causadores da cárie, encontram-se na cavidade bucal num determinado tempo em que possam interagir entre si. O resultado dessa interação pode causar a dissolução da superfície do dente e promover a cárie ou se dissipar sem causar dano ao dente. O equilíbrio entre os fatores defensivos e os agressivos é que vai determinar o aparecimento ou não da cárie. Podemos começar com a alimentação como um dos fatores desencadeantes da cárie, pois o tipo de alimento que ingerimos pode ser agressivo ao dente de várias maneiras. Alimentos ou bebidas de natureza ácida podem, com o tempo, produzir descalcificação da superfície do dente tornando-o mais susceptível ao ataque de agentes agressores externos. Alimentos pastosos e retentivos que aderem à superfície do dente dificultando a sua limpeza também contribuem para aumentar a suscetibilidade do dente à cárie. Porém, os agentes mais importantes da alimentação no que diz respeito à incidência da cárie são, indiscutivelmente, os carboidratos, principalmente os açúcares ( doces, balas, confeitos, chocolates, etc.). Qual a razão de serem os carboidratos os principais componentes da alimentação responsáveis pela cárie? Para podermos explicar esta questão temos que considerar a interação dos alimentos com as bactérias que se encontram alojadas na superfície do dente e, também, a ação direta dos carboidratos sobre a superfície do dente. Os carboidratos, particularmente os açúcares servem de nutrição para  as bactérias se manterem em atividade seja no seu metabolismo como na sua reprodução pois lhes fornece a energia necessária que sustenta todas as suas atividades. Além de ser o combustível para a produção da energia bacteriana os carboidratos, particularmente a sacarose (açúcar comum), servem também de elementos de fixação das bactérias na superfície do dente através da síntese de polissacarídeos insolúveis que agem como cola para a firme aderência das bactérias na superfície do dente. A formação da chamada Placa Dentária se deve particularmente à presença desses polissacarídeos. Mas, a principal ação dos carboidratos no que diz respeito à formação da cárie é justamente servir de substrato para a fermentação bacteriana produzindo os ácidos que em contato com a superfície do dente irão dissolver gradativamente o esmalte e posteriormente a própria cavitação do dente. No que diz respeito à natureza bacteriana, isto é, aquelas que são mais agressivas ao dente e, portanto, com maior poder cariogênico, vai depender  de seu poder de sobrevivência com relação às outras bactérias, quer dizer, a sua capacidade acidogênica e acidófila, como também o seu poder de colonização da superfície do dente. Qualquer bactéria que tenha esses atributos é potencialmente cariogênica.
 Por outro lado, a aderência de açúcares (balas pegajosas, gomas de mascar, doces pastosos, etc.) na superfície do dente exerce uma pressão osmótica sobre o dente podendo, com o tempo de permanência, alterar a distribuição de líquidos tanto do esmalte quanto da dentina e, portanto, tornar o dente mais permeável  ao ataque ácido das bactérias. Citamos como principais agentes desencadeantes da cárie os carboidratos e as bactérias, mas não podemos nos esquecer da própria saliva que exerce uma função importante na defesa do dente e dos tecidos moles da boca contra os agentes agressores. A saliva Possui basicamente duas funções importantes, a saber: A limpeza mecânica dos dentes e tecidos moles removendo continuamente os elementos estranhas à cavidade bucal e agindo como um fator antibacteriano mediante a ação de substâncias químicas com poder anti-séptico como é o caso dos tiocianatos e alguns anticorpos. A importância da saliva como agente protetor das estruturas bucais se faz bem evidente quando da sua diminuição ou mesmo da sua ausência ( xerostomia) em que se observa uma incidência elevada da cárie( cárie rampante). Concluindo podemos dizer que a cárie dentária é um processo destrutivo do dente para o que participam vários fatores tanto de ordem interna quanto externa e que ambos são necessários para que  ela se estabeleça.