sexta-feira, 23 de outubro de 2015

SUGESTÕES




Desde os primeiros dias da infância recebemos sugestões dentro lar que se amplia quando adentramos os bancos escolares e prossegue pelo resto da nossa existência. As sugestões nos chegam por convites, insinuações, imagens e até por mensagens subliminares, de modo que estamos mergulhados desde a infância num mar de informações que podem nos direcionar para o bem ou para o mal, isto é, o que nos é útil e salutar e o que nos é inútil e prejudicial. Infelizmente nem sempre é possível distinguir o que é certo ou errado; o que é bom e o que é mal; o que útil e o que é inútil, porque estamos direcionados desde a infância a conceber nossas escolhas como são sugeridas pelos outros, sejam pelos pais, pelos professores, pelos amigos e parentes e, particularmente, pela mídia. Atualmente, somos alvos da investida de sugestões de toda ordem sem que possamos ter espaço para refletir em nossas escolhas. Não é desconhecida por ninguém a influência que a televisão exerce sobre a educação do povo, desde a primeira infância até a velhice, cujos programas são elaborados pelos poderosos da comunicação em favor de seus interesses, isto é, o que devemos comer, como devemos nos vestir, o que podemos fazer e, acima de tudo, a decadência moral e a necessidade do consumismo. Enfim, as sugestões são tão fortes e continuadas que o povo de um modo geral se comporta como marionetes guiadas pelas mãos dos ambiciosos que sempre desejam mais poder sem que tenham qualquer resquício de respeito aos seus semelhantes.

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