Tanto se tem
falado da volta de Jesus ao mundo que se tornou uma certeza pelos crentes de
quase todas as religiões de que Ele já está chegando para salvar a humanidade
mais uma vez. Já não basta ele ter vindo uma vez e trazido a mensagem da
Boa-Nova para a salvação da humanidade com o sacrifício da própria vida ante a
incompreensão e o comodismo dos homens que preferiram a escuridão do que a luz
da libertação da ignorância e da maldade em que se encontrava a humanidade de
então. Trouxe pessoalmente a mensagem de Deus para que os homens pudessem
encontrar o caminho verdadeiro que conduz ao Criador e adentrar o seu Reino de
paz, felicidade e amor. Instruiu os seus discípulos para continuarem a
divulgação dessa mensagem para todos os povos a fim de que ninguém ficasse na
escuridão da ignorância e tivesse o conhecimento das promessas do Senhor do
Reino de Deus. Na sua vinda a este mundo Jesus disse tudo o que era necessário
para a salvação da humanidade do erro e da ignorância a fim de seguir o caminho
que leva a Deus e deu o exemplo de como cumprir a vontade de Deus exarada em
suas leis eternas e imutáveis. Todavia, os homens preferiram a escuridão para
encobrir seus atos vergonhosos e contrários a tudo o que Jesus ensinou do que
se arrependerem e seguirem o caminho da luz. Sendo assim, perguntamos o que
Jesus faria novamente aqui na Terra? Se já o rejeitaram uma vez, desfiguraram o
seu Evangelho e continuam após dois mil anos a cometerem os mesmos erros e
deformidades do comportamento, sendo agora acrescido pelo poder que alcançou o
homem atual de domínio e de destruição dos próprios irmãos de jornada terrena.
Porque o Senhor voltaria a este mundo de violência, ambição, desrespeito à
ética e a moral e, acima de tudo, desrespeito a Deus. Jesus não teria mais nada
a fazer para essa humanidade materialista e rebelde, pois tudo o que tinha a
dizer já foi dito e infelizmente não foi seguido. Na verdade, a propaganda
veiculada pelas religiões cristãs tem mais de interesse em manter os fiéis numa
vã esperança e com isso aumentar o seu domínio sobre a ingenuidade e ignorância
do povo do que qualquer motivação verdadeira de incentivo da fé. Na verdade, os
próprios dirigentes das religiões não acreditam naquilo que eles mesmos propagam
sobre a segunda vinda do Cristo, mas lhes convêm por interesse próprio de
tirarem vantagem da situação.
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