segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A VOLTA DE JESUS




Tanto se tem falado da volta de Jesus ao mundo que se tornou uma certeza pelos crentes de quase todas as religiões de que Ele já está chegando para salvar a humanidade mais uma vez. Já não basta ele ter vindo uma vez e trazido a mensagem da Boa-Nova para a salvação da humanidade com o sacrifício da própria vida ante a incompreensão e o comodismo dos homens que preferiram a escuridão do que a luz da libertação da ignorância e da maldade em que se encontrava a humanidade de então. Trouxe pessoalmente a mensagem de Deus para que os homens pudessem encontrar o caminho verdadeiro que conduz ao Criador e adentrar o seu Reino de paz, felicidade e amor. Instruiu os seus discípulos para continuarem a divulgação dessa mensagem para todos os povos a fim de que ninguém ficasse na escuridão da ignorância e tivesse o conhecimento das promessas do Senhor do Reino de Deus. Na sua vinda a este mundo Jesus disse tudo o que era necessário para a salvação da humanidade do erro e da ignorância a fim de seguir o caminho que leva a Deus e deu o exemplo de como cumprir a vontade de Deus exarada em suas leis eternas e imutáveis. Todavia, os homens preferiram a escuridão para encobrir seus atos vergonhosos e contrários a tudo o que Jesus ensinou do que se arrependerem e seguirem o caminho da luz. Sendo assim, perguntamos o que Jesus faria novamente aqui na Terra? Se já o rejeitaram uma vez, desfiguraram o seu Evangelho e continuam após dois mil anos a cometerem os mesmos erros e deformidades do comportamento, sendo agora acrescido pelo poder que alcançou o homem atual de domínio e de destruição dos próprios irmãos de jornada terrena. Porque o Senhor voltaria a este mundo de violência, ambição, desrespeito à ética e a moral e, acima de tudo, desrespeito a Deus. Jesus não teria mais nada a fazer para essa humanidade materialista e rebelde, pois tudo o que tinha a dizer já foi dito e infelizmente não foi seguido. Na verdade, a propaganda veiculada pelas religiões cristãs tem mais de interesse em manter os fiéis numa vã esperança e com isso aumentar o seu domínio sobre a ingenuidade e ignorância do povo do que qualquer motivação verdadeira de incentivo da fé. Na verdade, os próprios dirigentes das religiões não acreditam naquilo que eles mesmos propagam sobre a segunda vinda do Cristo, mas lhes convêm por interesse próprio de tirarem vantagem da situação.

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