Á vida é um
teatro onde cada um de nós deve representar os personagens, de conformidade com
o programa de nosso destino. Muitas vezes, dentro da mesma peça teatral temos
que mudar de personagem atendendo ao roteiro que devemos seguir. Quando estamos
representando vivenciamos integralmente o personagem a quem nos identificamos
dentro do papel que nos cabe, circunscrito ao roteiro pré-estabelecido. Assim
também é na própria vida, quando os personagens são reais e o roteiro que lhes
cabe é o seu próprio destino. Muitos atores fazem da vida real uma
representação fictícia fugindo ao roteiro programado por determinação de
responsabilidade pessoal. Essas representações aparentes, sem que se
identifique o verdadeiro personagem, tem
em vista apenas iludir a quem os assiste e serve somente para passar mensagens
ilusórias a fim de alcançar um objetivo imediato que após consegui-lo voltam à realidade, mas,
com as vantagens obtidas pela ilusão. Na verdade esses atores são profissionais
da prestidigitação usando o palco da vida para obterem vantagens em proveito
próprio. São os falsos atores da vida cujos papéis nada mais são que falsos
roteiros que traduzem somente mensagens enganadoras. A filosofia desses atores
se resume no dito de Maquiavel: “Os meios justificam os fins”.
A GRANDE FARSA
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