terça-feira, 4 de novembro de 2014

CIRCO DO PODER



O poder  entre os homens, seja qual for a sua natureza, é sempre transitório em virtude da própria vida aqui na Terra ser passageira. Na verdade, o poder nada mais é do que uma responsabilidade de quem é dele investido e para qual finalidade é utilizado. O poder alcançado pela força; pela astúcia ou por meios escusos não é o verdadeiro poder, o que só se conquista pela autoridade moral assentado na competência e na legitimidade de princípios éticos. A história tem demonstrado de forma incontestável esse fato, pois faz parte integrante da natureza humana. Na esteira do tempo desfilaram os poderosos de toda sorte, mas soterrados pela areia do esquecimento. Quem se lembra de Nabucodonosor, rei da Babilônia; Dario o Grande, rei dos Persas; Alexandre da Macedônia, o Conquistador; Julio Cezar o grande Imperador de Roma; Napoleão Bonaparte que se fez imperador da França;  Hitler o ditador da Alemanha; Stalin o ditador da Rússia; Sadam Hussein, o ditador do Iraque e tantos outros déspotas que açambarcaram o poder para sua própria glória e deleite? Na verdade tudo passa e a vida continua imperturbável na trajetória do infinito independente dos homens. Hoje, os que se gabam de suas astúcias e artimanhas como prestidigitadores a enganarem o povo ignorante e distraído a fim de açambarcarem o poder, amanhã estarão soterrados no lixo de suas próprias imundícies e esquecidos como trastes descartáveis. Neste circo do poder os atores usam a máscara da hipocrisia e a fala da mentira para se manterem no elenco destas representações indecentes até que termine o vergonhoso ato. 


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