A maioria dos homens da
atualidade, independente de nacionalidade, credo ou posição social, passa a
maior parte da sua existência em busca dos valores deste mundo com tal afinco
que se esquece de procurar por outros tesouros que lhe são da maior importância
e durabilidade, pois constituem um patrimônio indestrutível que o levará sempre
consigo onde estiver e lhe trará sempre alegria e felicidade. É importante
considerar, quando se trata de angariar bens e valores deste mundo que tudo o
que pertence à Terra tem um valor relativo em virtude da transitoriedade da
própria existência humana e da mutabilidade das coisas materiais. Como
consequência, tudo que adquirimos deste mundo tem um tempo restrito e
invariável, pois terminada a jornada terrena o espírito deve deixar na Terra
tudo o que a ela pertence inclusive o seu próprio corpo. Sendo assim, tudo que
amealharmos durante a existência terrena não nos pertence em definitivo, uma
vez que pode ser tirado pela morte. Na verdade, não somos os verdadeiros
proprietários dos bens terrenos, mas sim, apenas os seus usufrutuários. Temos o
direito de usufruir de todas as riquezas da Terra, mas teremos que deixa-las
aqui quando partirmos deste mundo. Portanto, os verdadeiros tesouros são
aqueles que podemos levar conosco depois da morte e que pertencem
definitivamente ao espírito.
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