A JUSTIÇA DE DEUS REPRESENTA A VIGÊNCIA DE SUAS PRÓPRIAS LEIS.
O mundo de hoje se encontra numa condição extremamente
delicada e instável no que diz respeito ao comportamento das nações entre si
como também ao dos povos e ao dos próprios homens. Parece que os seres humanos
perderam o verdadeiro propósito da vida e se embrenharam numa luta desenfreada
pelo poder e pela posse das riquezas do mundo. Não que estes acontecimentos
sejam de todo uma novidade para a humanidade pois que sempre houve essa disputa
desde do tempo em que o homem atingiu a racionalidade, todavia nunca numa
gravidade e proporção que atingiu na atualidade. A medida que a humanidade
fosse atingindo uma civilização mais adiantada era de se esperar que o
relacionamento entre os homens fosse também se aperfeiçoando e assim estaríamos
hoje numa condição de vida bem melhor, pelo menos pacífica com um progresso
condizente com cada povo independente da raça e de seu estado evolutivo.
Todavia, aconteceu justamente o contrário, isto é, a civilização trouxe apenas
o progresso material, mas no que concerne ao adiantamento moral ainda
estagiamos na idade primitiva, somente trocamos as vestimentas exteriores,
substituindo as peles de animais pelo traje a rigor e a lança e o tacape pelas
bombas atômicas. Aliás, nesse sentido de destruição os homens civilizados da
atualidade atingiram um apogeu dificilmente imaginado pela humanidade de um
século atrás. A civilização moderna não só retrocedeu em seu comportamento
frente aos seus semelhantes como decaiu estrondosamente no que tange à ética e
a moral. O homem atual se parece a um ser que hipertrofiou o seu cérebro e
atrofiou os seus sentimentos parecendo-se a uma máquina de grande capacidade
intelectiva, mas desprovido de sensibilidade pela a beleza da vida e o respeito
aos seus irmãos de jornada terrena e, particularmente, à própria natureza que é
a sua sustentação neste orbe. Todavia, tanto os homens, o planeta Terra e o
universo estão subordinados às leis que desde o princípio da Criação regem
inalteradas os destinos de cada um deles de conformidade com o plano de Deus
para toda a sua obra. Sendo assim há de se considerar que essas mesmas leis
regem também o destino dos seres humanos tanto em seu propósito evolutivo
quanto em sua justiça. Não devemos considerar que existe identidade entre a
justiça de Deus e a dos homens, pois cada uma delas está elaborada de acordo
com sua perfectibilidade, isto é, a lei humana é diversa para cada povo e para
cada nação e também se aprimora em concordância com o adiantamento moral dos
homens. Por outro lado, as leis Divinas são perfeitas e imutáveis desde a sua
origem. Então, o que acontece no mundo civilizado é que as leis elaboradas
pelos próprios homens estão eivadas de motivações e interesses daquela
coletividade e para um determinado momento, alterando-se constantemente para
atender sempre os interesses da minoria dominante em detrimento das massas.
Dentro de uma coletividade quando o poder está nas mãos de homens despreparados
intelectual e moralmente para assumirem o comando de uma nação o que podemos
esperar é o desmando, o desperdício, a corrupção e a queda moral não só dos
governantes como também do povo em geral que se deixa iludir pelas mentiras e engôdos de seus líderes. Como exemplo podemos citar a situação em que se a
nação brasileira nestes tempos atuais da implantação de uma doutrina arcaica, exclusivista,
inoperante e acima de tudo materialista e imediatista. O resultado é o retrato
do que estamos vivenciando nesta década de abusos administrativos incontáveis e
inconfessáveis sem perspectivas melhores para o futuro. O fulcro de toda essa
Babel administrativa é justamente o desconhecimento ou o descumprimento das
leis de Deus que regem a justiça inquebrantável para todos os seres humanos que
terão que prestar contas de todos os seus atos após a sua passagem para o outro
mundo depois de ter atravessado os limites do túmulo.
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