Para bilhões de pessoas que compõem a humanidade terrena ainda não se
aperceberam da razão de estar vivendo neste mundo e muito menos qual o seu
destino depois da morte. Perambulam como que destituídos de motivação perante a
vida suprindo apenas as necessidades imediatas da sua sobrevivência sem
qualquer outro incentivo que os libertem da vala comum do dia-a-dia da
existência humana. É imprescindível aos seres humanos que estagiam temporariamente
neste planeta despertarem para a realidade da existência e questionarem a razão
pela qual estão aqui e o que devem fazer para cumprirem esta programação em que
estão inseridos por determinação de leis que desconhecem mas que regem os seus
destinos. A vida em si mesma é uma dádiva do Criador que é a fonte de todas as
coisas que existem, desde o átomo até as galáxias incontáveis e está presente
em toda a sua obra mediante suas eternas leis. Tudo na Criação está em
movimento contínuo como a cumprir um plano previamente traçado sem qualquer margem
de erro ou desvio, pois a obra de Deus é absolutamente perfeita. Sendo assim, a
nossa existência neste mundo tem também uma programação bem definida e que
temos que cumprir como parte integrante do grande plano de Deus que é a de
alcançarmos a perfeição a que fomos destinados desde a criação. Para cumprir
esse desiderato é imprescindível que saibamos o porquê da nossa existência e
como desempenhar o nosso papel neste intervalo de tempo em que estagiamos neste
mundo. Se olharmos para a perfeição da obra Divina manifestada na natureza e no
próprio universo torna-se evidente que a meta principal do ser humano é o seu progresso
espiritual tendo em vista a eternidade a que está destinado. Tendo esta
concepção em mente e sabendo da transitoriedade de sua jornada terrena fica
mais fácil de sobressair aos obstáculos que se lhe apresentam no caminho
confiante de que são apenas incômodos do percurso mas que não devem trazer o
desânimo e nem paralisarem a sua caminhada. Desta forma a sua estada na Terra
se torna mais suportável mesmo sob condições as mais adversas porque a vida em
si já é um milagre e os sofrimentos e as dificuldades os instrumentos de
purificação da alma.
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