Vivemos num
mundo de paradoxos onde a discrepância torna-se o cúmulo da absurdidade. Até
parece que o ser humano perdeu a noção da racionalidade como um ser dotado de
inteligência e sentimentos. Aliás, no que concerne ao comportamento os animais
superam os homens apesar de só possuírem o instinto. É contraditório o fato de
a atual civilização alcançar tão alto grau de aperfeiçoamento técnico e
científico, mas com uma atrofia desastrosa dos sentimentos. O que acontece hoje
com a distribuição das riquezas do mundo? Uns poucos privilegiados detêm a
maior parte e a grande maioria uma insignificante porção. Uns poucos vivem no
luxo e no esbanjamento, esquecidos de que a maioria passa fome, frio e
necessidades básicas para a sustentação da vida. Qual a causa de tão gritante
discrepância entre os homens se a Terra oferece com abundância tudo que os
seres humanos necessitam para uma vida saudável e harmoniosa? Para responder a
esta pergunta temos que nos reportar ao progresso espiritual alcançado pela
humanidade. Na verdade, embora tenhamos alcançado grande progresso nas
conquistas materiais, os valores espirituais ainda jazem dormentes, por terem os
homens desconsiderado de que são Espíritos imortais e que a existência aqui na
Terra é transitória e cuja finalidade é a de oferecer-lhes um amadurecimento
intelectual e moral, cujo destino está
programado para o seu próprio aperfeiçoamento. O dia em que entendermos que
todos somos filhos de Deus e, portanto, irmãos de origem, com os mesmos
direitos e propósitos, então a paz e a felicidade poderão existir neste
planeta.
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