quarta-feira, 30 de abril de 2014

IMPÉRIO DA CANA-DE-AÇÚCAR





A cana de açúcar, proveniente do sudeste asiático foi introduzida no Brasil no século XVI trazida pelas expedições das grandes viagens marítimas particularmente da Espanha.  Atualmente a cana-de-açúcar ocupa um lugar proeminente na economia e na sociedade brasileiras. Diga-se de passagem, que as usinas de álcool e açúcar e conseqüentemente os usineiros, ocupam um papel influente tanto na economia como na política do Brasil. Mas a questão é a seguinte: quais os benefícios e os malefícios da expansão da cultura da cana e quais as conseqüências sociais advindas desta expansão descontrolada?  Quem são os que lucram com a produção de álcool e açúcar? Com certeza não é o povo e muito menos a natureza. O cultivo da cana-de-açúcar exige que o solo para o plantio seja completamente limpo e desprovido de qualquer empecilho que possa dificultar o trabalho das máquinas, isto significa a devastação das matas e das florestas sem qualquer outro tipo de reposição. Assim, o Brasil vai perdendo suas áreas nativas de matas que mantinham um equilíbrio ambiental e ecológico na sustentação da vida selvagem quanto na dos seres humanos. Além do mais a cultura da cana exige a aplicação de defensivos tóxicos continuamente e que não são biodegradáveis, contaminando o solo e os mananciais de água. Tudo isto para manter o poder econômico de uns poucos privilegiados e sustentar a ambição dos governantes. Estamos voltando na era da escravidão colonial apenas apresentada com outra roupagem.

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