A cana de
açúcar, proveniente do sudeste asiático foi introduzida no Brasil no século XVI
trazida pelas expedições das grandes viagens marítimas particularmente da
Espanha. Atualmente a cana-de-açúcar
ocupa um lugar proeminente na economia e na sociedade brasileiras. Diga-se de
passagem, que as usinas de álcool e açúcar e conseqüentemente os usineiros,
ocupam um papel influente tanto na economia como na política do Brasil. Mas a
questão é a seguinte: quais os benefícios e os malefícios da expansão da
cultura da cana e quais as conseqüências sociais advindas desta expansão
descontrolada? Quem são os que lucram
com a produção de álcool e açúcar? Com certeza não é o povo e muito menos a
natureza. O cultivo da cana-de-açúcar exige que o solo para o plantio seja
completamente limpo e desprovido de qualquer empecilho que possa dificultar o
trabalho das máquinas, isto significa a devastação das matas e das florestas
sem qualquer outro tipo de reposição. Assim, o Brasil vai perdendo suas áreas
nativas de matas que mantinham um equilíbrio ambiental e ecológico na
sustentação da vida selvagem quanto na dos seres humanos. Além do mais a
cultura da cana exige a aplicação de defensivos tóxicos continuamente e que não
são biodegradáveis, contaminando o solo e os mananciais de água. Tudo isto para
manter o poder econômico de uns poucos privilegiados e sustentar a ambição dos
governantes. Estamos voltando na era da escravidão colonial apenas apresentada
com outra roupagem.
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