sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A NATUREZA DIVINA DE JESUS


A Criação, que é obra de Deus, abrange tudo o que existe desde os universos materiais até os mais diversos seres vivos em todos os níveis de graduação evolutiva e de hierarquia espiritual. Assim como a matéria se apresenta em múltiplas diversidades dependendo do seu estado de condensação a partir do Fluido Cósmico Universal ou matéria prima original, também os seres vivos se apresentam em múltiplas diversidades dependendo da sua proximidade da fonte primordial que é Deus. Quando, pela vontade Divina, expandiu-se a irradiação viva para fora de si mesmo e que deu origem a Criação, os seres vivos foram se formando a medida do resfriamento dessa irradiação e, assim, gradativamente, originou-se em primeiro lugar os seres mais próximos da fonte original por terem a mesma natureza Divina e por essa razão capazes de suportar a maior pressão dessa irradiação. A medida que a irradiação se expandiu foram se formando outros seres pela maior condensação e resfriamento dessa irradiação até o limite em que apareceram os últimos seres vivos que são os Enteais. Após o limite do círculo enteal a irradiação Divina pela sua maior condensação deu origem aos fluidos primordiais  formadores da matéria. Feita esta breve exposição, vamos voltar ao início da Criação quando se formaram os seres Divinos que pela proximidade da origem apresentam a mesma essência Divina. Isto significa que esses primeiros seres criados possuem o seu núcleo vivo, isto é, a sua centelha viva, da mesma natureza da de Deus, mas não são iguais a Deus, pois são Criaturas de Deus. Por exemplo: uma faísca que se desprende duma fogueira tem a mesma natureza da fogueira, mas não é a própria fogueira. De forma semelhante são formados os espíritos humanos, apenas a sua essência é diferente da essência dos seres Divinos por ter se formado de uma condensação da irradiação Divina muito mais distante da fonte original e, portanto, de espécie diferente das primeiras criações ainda próximas de Deus. Por essa razão podemos dizer que Jesus é Divino, mas não é Deus. Então, podemos chamar de Reino Divino a uma região de existência real que parte de uma proximidade relativa de Deus e se estende até um limite bem definido quando, então, se inicia a formação dos seres de natureza espiritual pelo maior esfriamento e condensação da irradiação viva de Deus. Concluindo podemos dizer que o espírito humano tem uma centelha de natureza espiritual e Jesus Cristo uma centelha de natureza Divina, portanto diferentes entre si. Isto quer dizer que os espíritos humanos nunca chegarão a ser Divinos por maior que seja a  perfeição alcançada, pois não se pode mudar a natureza de sua essência, serão apenas espíritos perfeitos dentro da sua hierarquia espiritual.

         Quem quiser se aprofundar mais no assunto deve ler o livro “Na Luz da Verdade” de ABDRUSCHIN.

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