A transitoriedade da existência humana no planeta Terra é uma verdade insofismável
limitada inexoravelmente pela morte física. Neste mundo material tudo está em transformação
contínua impulsionada pela lei do movimento que impele tudo a caminhar no
sentido de cumprir um propósito bem definido que é a da evolução. Assim, tanto
as coisas inanimadas quanto os seres vivos devem cumprir obrigatoriamente um
plano previamente estabelecido para toda a criação que é a de atingir a
plenitude da perfeição que cada espécie pode alcançar de acordo com as suas
potencialidades inatas outorgadas pelo Criador que é Deus. Sendo assim, devemos
considerar que a existência terrena é apenas um lapso de tempo frente a
eternidade da vida e, portanto, deve ser considerada com um período de aprendizado
e maturidade do espírito. Embora o tempo de permanência aqui na Terra pelo ser
humano ser limitado não significa que ele não seja de extrema importância para
aqueles que ainda estagiam nos primeiros degraus da perfeição a que podem atingir
como é o caso da própria humanidade terrena. Disso decorrem duas consequências
inevitáveis: a primeira é a de que
devemos aproveitar da melhor forma possível o tempo disponível em amealhar um
patrimônio moral e intelectual que nos seja imprescindível no mundo espiritual
e a segunda tudo que pertence a este mundo será deixado quando da morte sem que
possamos levar nada para o outro mundo, isto significa na prática que é
imperioso fazermos uma lista de prioridades tanto mundanas quanto espirituais
dentro de um equilíbrio racional para que a existência humana numa determinada
encarnação não seja desperdiçada inutilmente. Aqueles que se apegam unicamente
aos bens materiais terão uma grande decepção ao adentrarem o outro mundo de
mãos vazias como mendigos a se exprobarem das oportunidades desperdiçadas por
desleixo ou por ignorância da continuidade inexorável da vida.
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