Prosseguindo
com a irradiação divina cada vez mais distante da fonte original alcançamos um
determinado ponto de resfriamento e condensação dos elementos dessa irradiação
que condiciona a formação de outros seres de natureza ou espécie diferente dos já vistos no Reino
Divino. Neste ponto crítico se forma um limite ou separação do que é de
natureza divina do que é de natureza espiritual. Aí começa o Reino Espiritual
porque os seres criados nestas condições possuem como núcleo vivificador ou
centelha de vida diferente dos seres divinos. O círculo que abrange o Reino
Espiritual é de uma extensão incalculável para nós, contudo, como o Reino
Divino tem também um limite. Dentro do Reino Espiritual encontram-se seres
espirituais de diferentes espécies de acordo como a sua proximidade do Reino
Divino, isto é, dependente da maior ou menor intensidade da irradiação divina.
Assim, os primeiros seres formados após o limite do Reino Divino são chamados
“Espíritos Primordiais” justamente porque são os primeiros espíritos a serem criados. Os Espíritos Primordiais já
são criados conscientes e em sua plenitude espiritual, isto é, são
absolutamente puros e perfeitos em virtude de sua proximidade do Reino Divino
onde a irradiação divina é ainda de tal intensidade que nada diferente da
vontade de Deus pode se formar. Dentro do próprio círculo dos Espíritos
Primordiais existe ainda diversas categorias de espíritos, mas todos eles
pertencentes à mesma espécie de seres. Os Espíritos Primordiais exercem um
papel fundamental quanto à formação e manutenção da Criação tanto no que se
refere aos universos materiais quanto às suas humanidades. Na verdade, são os
co-criadores da obra divina. Poucas informações temos dessa categoria de
espíritos, todavia, fica evidente a sua importância dentro da Criação.
Acompanhando
ainda a expansão da irradiação divina chegamos a um outro ponto crítico de mudança
da intensidade da irradiação provocada pela sua maior condensação e conseqüente
diminuição de intensidade o que condiciona a criação de outros seres
espirituais, mas de natureza diferente da dos Espíritos Primordiais. Este ponto
é o limite entre o círculo dos Espíritos Primordiais e o círculo dos seres
espirituais. Nesta categoria de seres espirituais encontramos também diferentes espécies de espíritos de acordo com a sua
proximidade do limite dos Espíritos Primordiais. Assim, os primeiros espíritos
criados já são também conscientes e em sua plenitude espiritual, quer dizer
puros e perfeitos dentro de sua espécie. Prosseguindo ainda mais distante, mas
dentro do mesmo círculo espiritual, encontramos outra categoria de espíritos,
chamados de “Espíritos Desenvolvidos” por terem alcançado o seu estado de
consciência e de perfeição pelo seu desenvolvimento dentro do próprio círculo espiritual.
Prosseguindo ainda com a expansão da irradiação divina chegamos ao extremo do
Reino Espiritual onde maior é ainda o resfriamento e condensação dos elementos
da irradiação divina a tal ponto de não se criar mais espíritos que possam se
desenvolver dentro do círculo espiritual, mas apenas “Germens Espirituais” que
por não suportarem a pressão da irradiação divina devem realizar o seu
desenvolvimento espiritual em compartilhamento ou interação com os mundos
materiais. São esses germens espirituais que futuramente serão os “Espíritos
Humanos” que somos nós mesmos.
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