A irradiação
divina até o limite do círculo do enteal transporta junto a si mesma os núcleos
ou centelhas de vida que vão formar as diversas categorias de seres, desde os
seres divinos até os pequenos enteais, os animais e as plantas. Dentro da
categoria de animais se encontram todos os seres vivos da escala zoológica,
isto é, peixes, répteis, aves, mamíferos, etc. Neste ponto crítico, que é o
limite do círculo do enteal, as irradiação divina sofre outras transformações
produzidas pelo seu maior resfriamento e conseqüente condensação além da modificação de sua
natureza, pois a partir deste limite não se forma mais seres vivos. Além do
limite do círculo do enteal a irradiação divina se transforma em matéria. A medida que a
irradiação divina se expande vai se formando em determinados estágios de sua
condensação determinada espécie de matéria, das mais sutis e diáfanas até a
mais grosseira e compacta que é a matéria de nosso e de outros planetas de mesma natureza. Assim, com o
avanço da expansão da irradiação divina se formam várias espécies de matéria
que preenchem o espaço infinito onde se
distribuem os universos que constituem a Criação material. Desta forma, temos
várias espécies de matéria distribuídas pela Criação de acordo com a finalidade
pela qual foram criadas. Começando pelo nosso mundo físico temos a matéria
grosseira compacta que representa a maior condensação alcançada pela irradiação
divina. A partir deste ponto a matéria torna-se instável decompondo-se em
irradiações, isto é, torna-se radioativa. Prosseguindo em sentido inverso temos
uma espécie de matéria um pouco mais sutil chamada de matéria grosseira fina.
Esta matéria grosseira fina, chamada também de matéria etérica, é a formadora
do corpo energético denominado pelos esoteristas de “Duplo Etérico”. Este corpo
energético é quem faz a ligação do espírito com o corpo físico durante a
encarnação. O Duplo Etérico, como o corpo físico, se decompõe pela morte porque
ainda pertence à matéria grosseira. Prosseguindo ainda para cima encontramos
uma outra espécie de matéria conhecida como matéria “Astral”. Essa matéria
forma o mundo dos espíritos, isto é, o mundo onde vivem os espíritos depois da
morte. Assim, o mundo dos espíritos é de natureza material e não poderia ser de
outro modo, pois aí existem todas as coisas que encontramos em nosso mundo
físico, como por exemplo, as construções, as paisagens, os veículos, etc. Como
poderíamos imaginar o mundo dos espíritos no vazio? A vida após a morte é muito
semelhante à nossa aqui na Terra, somente se diferencia pela natureza material.
Assim, também, é o corpo dos espíritos constituído da mesma matéria, enfim, o
mundo dos espíritos é um mundo material semelhante ao nosso mundo com as mesmas
características e necessidades, isto é, os espíritos que habitam conosco o
âmbito terreno se comportam como nós em suas necessidades, pois têm fome, sede,
dor, necessidades fisiológicas, etc. Os que pensam que os espíritos são uma
classe separada dos homens estão equivocados, apenas estão revestidos de um
corpo de outra espécie de matéria. Se avançarmos mais para cima encontraremos
outras espécies de matéria que no momento nos são desconhecidas. Uma pergunta
que se faz pertinente no momento é a de se saber qual o limite entre uma
espécie de matéria e a outra sequente?
Na verdade não sabemos definir esse
limite, todavia os estudos dos físicos modernos nos oferecem algumas
possibilidades como a concepção das supercordas, da existência da antimatéria e do universo paralelo como indícios entre as
duas matérias sequentes, isto é, entre a matéria grosseira compacta e a matéria
grosseira fina.
BIG BANG.ppt 2
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