segunda-feira, 22 de junho de 2015

CÍRCULO DA MATÉRIA


A irradiação divina até o limite do círculo do enteal transporta junto a si mesma os núcleos ou centelhas de vida que vão formar as diversas categorias de seres, desde os seres divinos até os pequenos enteais, os animais e as plantas. Dentro da categoria de animais se encontram todos os seres vivos da escala zoológica, isto é, peixes, répteis, aves, mamíferos, etc. Neste ponto crítico, que é o limite do círculo do enteal, as irradiação divina sofre outras transformações produzidas pelo seu maior resfriamento e conseqüente  condensação além da modificação de sua natureza, pois a partir deste limite não se forma mais seres vivos. Além do limite do círculo do enteal a irradiação divina se transforma em matéria. A medida que a irradiação divina se expande vai se formando em determinados estágios de sua condensação determinada espécie de matéria, das mais sutis e diáfanas até a mais grosseira e compacta que é a matéria de nosso e de outros  planetas de mesma natureza. Assim, com o avanço da expansão da irradiação divina se formam várias espécies de matéria que preenchem o espaço infinito  onde se distribuem os universos que constituem a Criação material. Desta forma, temos várias espécies de matéria distribuídas pela Criação de acordo com a finalidade pela qual foram criadas. Começando pelo nosso mundo físico temos a matéria grosseira compacta que representa a maior condensação alcançada pela irradiação divina. A partir deste ponto a matéria torna-se instável decompondo-se em irradiações, isto é, torna-se radioativa. Prosseguindo em sentido inverso temos uma espécie de matéria um pouco mais sutil chamada de matéria grosseira fina. Esta matéria grosseira fina, chamada também de matéria etérica, é a formadora do corpo energético denominado pelos esoteristas de “Duplo Etérico”. Este corpo energético é quem faz a ligação do espírito com o corpo físico durante a encarnação. O Duplo Etérico, como o corpo físico, se decompõe pela morte porque ainda pertence à matéria grosseira. Prosseguindo ainda para cima encontramos uma outra espécie de matéria conhecida como matéria “Astral”. Essa matéria forma o mundo dos espíritos, isto é, o mundo onde vivem os espíritos depois da morte. Assim, o mundo dos espíritos é de natureza material e não poderia ser de outro modo, pois aí existem todas as coisas que encontramos em nosso mundo físico, como por exemplo, as construções, as paisagens, os veículos, etc. Como poderíamos imaginar o mundo dos espíritos no vazio? A vida após a morte é muito semelhante à nossa aqui na Terra, somente se diferencia pela natureza material. Assim, também, é o corpo dos espíritos constituído da mesma matéria, enfim, o mundo dos espíritos é um mundo material semelhante ao nosso mundo com as mesmas características e necessidades, isto é, os espíritos que habitam conosco o âmbito terreno se comportam como nós em suas necessidades, pois têm fome, sede, dor, necessidades fisiológicas, etc. Os que pensam que os espíritos são uma classe separada dos homens estão equivocados, apenas estão revestidos de um corpo de outra espécie de matéria. Se avançarmos mais para cima encontraremos outras espécies de matéria que no momento nos são desconhecidas. Uma pergunta que se faz pertinente no momento é a de se saber qual o limite entre uma espécie de matéria e a outra sequente?
Na verdade não sabemos definir esse limite, todavia os estudos dos físicos modernos nos oferecem algumas possibilidades como a concepção das supercordas, da existência da antimatéria  e do universo paralelo como indícios entre as duas matérias sequentes, isto é, entre a matéria grosseira compacta e a matéria grosseira fina.



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