sexta-feira, 19 de junho de 2015

REINO DIVINO


O que vou descrever aqui como o “ REINO DIVINO” foi baseado em informações de publicações espiritualistas, principalmente nos livros “Na Luz da Verdade”  de Abdruschin e do “ Apocalipse”  de João Evangelista, além de mensagens de natureza espiritual recebidas através de canais mediúnicos. De tudo o que pude apreender fiz um resumo para simplificar a descrição como também acrescentei um pouco da minha imaginação dentro de uma lógica inevitável.
Podemos imaginar o aspecto Criador de Deus como uma fonte perene e eterna continuamente a emanar as irradiações de luz, energia, força criadora e a própria semente da vida que se disseminam pelo espaço infinito promovendo a criação de tudo o que existe em todos os níveis de vida e de formas. Quando me refiro às emanações de energia e de luz da fonte divina não devemos confundi-las com a energia e a luz de natureza material que conhecemos, usamos os mesmos termos por não ter outros meios de comparação. Mas temos que imaginar que a natureza dessas irradiações seja de tal ordem que foge ao nosso conhecimento, mas que são reais e cujos efeitos podemos constatar dentro da Criação. Não conhecemos a natureza da causa, mas podemos sentir os seus efeitos. Essa irradiação de Deus não teria sentido se se perdesse no espaço infinito sem nem um outro propósito o que na verdade não acontece, pois que vivemos dentro de Sua Criação. Sendo assim, a pergunta mais lógica a se fazer é a do ponto inicial em que surgiram as primeiras criações a partir da irradiação divina. Antes de abordarmos esse assunto se faz necessário alguns esclarecimentos quanto à força e intensidade da irradiação em seu percurso rumo ao espaço infinito cada vez mais distante da fonte original. A lógica nos diz que a medida que essa irradiação constituída de luz, energia e sementes da vida se afasta da fonte que a impulsionou deve sofrer mudanças em seu conteúdo pelas transformações provocadas pelo resfriamento e compactação das energias proporcionalmente à distância da fonte geradora. Citamos como exemplo o nosso sol que emite continuamente as irradiações na forma de luz, calor e eletricidade e que na sua origem possui um conteúdo energético milhões de vez maior do que as irradiações que chegam à Terra. Então, voltando à irradiação Divina temos forçosamente que admitir que os primeiros seres criados são aqueles que podem suportar uma maior pressão da força divina sem perderem a individualidade e permanecerem conscientes nesta proximidade. É também forçoso de se admitir que esses primeiros seres que permanecem numa proximidade maior de Deus devam necessariamente ter uma natureza semelhante à de Deus, isto é, o seu núcleo ou centelha que lhe confere a vida é da mesma natureza divina, porque de outro modo não suportariam a pressão da irradiação pela proximidade da fonte original. Essa região ou círculo que delimita a presença dos primeiros seres criados nós chamamos de “REINO DIVINO” porque tudo o que aí existe é de natureza divina. Muitas religiões têm se referido ao Reino de Deus e também ao chamado Trono de Deus, mas na verdade poucas informações possuem a respeito. Segundo o que pudemos apreender o Trono de Deus antecede às outras criações divinas e é rodeado por quatro seres com aspecto de animais, ou seja. O Leão, o Touro, a Águia e o Cordeiro, tendo este último a aparência humana. Além desses seres do Trono existe uma infinidade de outros seres, todos de natureza divina que habitam o Reino de Deus, como exemplo: Serafins, Querubins, Arcanjos, Anjos, Anciões e outras potestades divinas que desconhecemos. A pergunta lógica que se segue é qual o papel ou função desses seres divinos dentro da Criação? É evidente que se eles foram criados por Deus e se encontram em sua maior proximidade devem necessariamente exercer uma função imensamente importante e que ainda não somos capacitados de compreender. Todavia, podemos imaginar que esses seres divinos colaboram com Deus na formação, manutenção e transformação da própria Criação como co-criadores divinos. Além disso, embora seja apenas suposição, ainda com alguma lógica, não temos realmente idéia do que existe realmente. Por outro lado, podemos considerá-los como transformadores vivos da irradiação de Deus, modificando a irradiação original em diversas outras irradiações que se distribuem para toda a Criação, assim como, o prisma refrata os raios de luz em outros raios de propriedades diferentes. O Reino de Deus tem também um limite imposto pela natureza da própria irradiação, isto é, a medida que essa irradiação se afasta da sua origem sofre modificações ocasionadas não somente pela distância da fonte mas também pelo resfriamento em contado com o espaço infinito, acrescentado pelas modificações impostas pelos próprios seres divinos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário