Aprendemos
desde a infância que ter fé é acreditar em alguém superior a nós em quem depositamos
a nossa confiança e esperança de
conseguirmos o que desejamos num dado momento importante para nós. Assim confiamos
em nossos pais quando crianças; em nossos mestres que nos ensinam a termos fé
em nós mesmos e também no futuro quando almejamos alcançar alguma realização.
Todavia, a fé que queremos nos referir é a fé em Deus, quem para nós representa
o que há de mais excelso e de maior poder que um ser humano possa imaginar,
ainda que de modo muito imperfeito devido às nossas limitações para entender o
que foge à nossa compreensão intelectual. Contudo, se não podemos compreender
Deus pelo intelecto podemos senti-lo pela intuição e pelo bom-senso. Não
conhecemos o autor, mas conhecemos a sua obra o que é suficiente para imaginar
a sua grandiosidade. Ora, para termos fé em Deus é necessário acreditarmos em
sua existência e na sua presença através de sua obra. A fé só é possível quando
entendemos aquilo em que acreditamos, pois a fé cega nada mais é do que aceitar
uma condição que não conhecemos, por imposição, por comodismo ou por ignorância
e, portanto, sem nenhum valor para ninguém, pelo contrário, a fé cega leva ao
fanatismo que gera toda espécie de desajustes e violências sociais. Então
podemos dizer que a verdadeira fé é fruto de nossa convicção assentada na
lógica e na vivência diária frente às experiências da vida. Uma fé apenas
erigida para nós mesmos não têm a mesma solidez de uma fé ativa, isto é, a fé que nos leva a
demonstrar na prática diária o que acreditamos. Os primeiros cristãos
demonstravam a sua fé enfrentando as feras no circo de Roma na convicção de que estariam com Jesus
depois do sacrifício. Hoje em dia não cabe mais este tipo de sacrifício, mas o
de suportar o sarcasmo dos incrédulos e materialistas; de encarar com otimismo
os revezes da vida e de acreditar que a morte é apenas libertação para aqueles
justificaram a sua fé na edificação do bem na Terra.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
domingo, 28 de junho de 2015
POR QUE O PERDÃO?
A
maioria das pessoas entende que perdoar é apenas não revidar o mal que sofreu,
isto é, não devolver na mesma moeda as ofensas, as injúrias, os danos materiais
e morais que tenha recebido de outrem. Embora, este procedimento esteja correto
e é o primeiro passo a ser dado frente a tal situação, todavia não é ainda o
verdadeiro perdão que exige uma atitude mais radical a fim de que o perdão seja
realmente completo. Perdoar, além de não revidar as ofensas deve se completar
com o esquecimento total das injúrias e se colocar numa atitude de benevolência
de tal modo a não se regozijar com a infelicidade com que possa se defrontar o
ofensor deixando aberta a porta do entendimento para uma possível reconciliação
no futuro. Na verdade, o perdão beneficia mais a quem perdoa do que ao próprio
ofensor, uma vez que se liberta de um peso inútil e incômodo do revide cujos
efeitos muitas vezes são mais prejudiciais do que a própria ofensa. Quem perdoa
se coloca numa atitude de receptividade de receber também o perdão de Deus
pelas inúmeras faltas que se têm cometido contra as leis divinas e que
necessitam ser ressarcidas. Todavia o perdão de Deus não consiste na absolvição
pura e simples das transgressões de suas leis, como passar a borracha no que
está escrito, mas a de dar novas oportunidades para o transgressor poder
resgatar suas faltas e aprender a respeitar a vontade de Deus. Muitas vezes
este ressarcimento não tem a possibilidade de se realizar na mesma vida em que
se consumou as defecções em virtude da exiguidade de tempo de uma existência
como também pela condição do livre-arbítrio de cada ser humano. Com relação às
leis divinas nos comportamos como o agricultor frente a gleba da vida, isto é,
escolhemos as sementes e o campo a ser cultivado e colhemos os frutos da nossa
plantação em outra vida ou mesmo no mundo que nos aguarda depois da morte.
Então, a prática do perdão não só nos liberta dos grilhões do revide como
também nos oferece melhores condições de paz interior quando adentrarmos o
mundo espiritual. A última lição de Jesus Cristo antes de morrer na cruz foi o
perdão quando disse: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.
PERDÃO
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sexta-feira, 26 de junho de 2015
CORPOS DO ESPÍRITO
Assim que os
germens ou centelhas espirituais ultrapassam o limite do Reino Espiritual e
adentram o âmbito enteal recebem de imediato um envoltório de natureza enteal
para cobri-los como forma de proteção e de instrumento para agir no novo
ambiente. Depois de uma permanência mais ou menos longa neste ambiente até que
eles tenham se ambientado com a nova natureza e adquirido certo desenvolvimento
eles prosseguem a sua caminhada para baixo, isto é, rumo aos mundos de matéria
grosseira. Neste trajeto ainda dentro do ambiente enteal os germens espirituais
recebem antes de transpor o círculo do enteal um novo envoltório, agora um
pouco mais denso se preparando para adentrar a matéria fina ou astral. Assim
que adentram o novo ambiente recebem, da mesma maneira, um novo envoltório,
agora de matéria astral, mais denso e complexo do que os anteriores. Esse novo
ambiente de matéria astral é o próprio mundo dos espíritos que se encontram
livres do corpo físico pela morte. Finalmente, os germens espirituais, agora
com os seus envoltórios materiais e desenvolvidos em sua forma e adaptados
perfeitamente à vida astral, estão preparados para adentrarem o mundo de
matéria grosseira pela encarnação num corpo físico. É importante fazer alguns
esclarecimentos neste ponto de chegada dos germens espirituais à vida física.
Somente em planetas que estão no estágio de origem dos seres humanos è que
existe a possibilidade de receberem os germens espirituais que serão mais tarde
os próprios espíritos humanos. Depois de certo amadurecimento do planeta ele
fica impossibilitado de receber novos germens espirituais. Podemos fazer uma
especulação a respeito do término dos nascimentos dos germens espirituais neste
planeta na idade do homem de Neandertal, aproximadamente há 40 mil anos.
Por outro lado, não devemos esquecer que
existe intensa migração de espíritos de um planeta para outro em determinada
fase de crescimento da humanidade. Isto explica de certa forma o crescimento
populacional da humanidade que para o planeta Terra se aproxima de 7 bilhões de
seres humanos encarnados mais uma quantia maior de espíritos desencarnados
vivendo no mundo astral. Feito isso, podemos então considerar com mais
pormenores as características dos corpos dos espíritos. O corpo de matéria
grosseira compacta, que é o nosso próprio corpo de encarnado, não precisa ser
descrito pois as ciências biológicas à nossa disposição já o fizeram em
profundidade de conhecimento. Partamos então para o segundo envoltório do espírito
que os esoteristas denominam de “Duplo Etérico”, que recobre todo o corpo
físico em todas as suas nuances morfológicas. As diferenças existentes entre o
duplo etérico e o corpo físico são bem evidentes, pois o duplo etérico não é
organizado, isto é, não possuem órgãos e consequentemente nem células e nem
tecidos. Na verdade o duplo etérico é um envoltório de natureza eletromagnética
destinado a armazenar energia vital para o organismo físico e servir de
intermediário ou ponte de ligação entre o espírito e o corpo material. Quando
morre o corpo físico o duplo etérico também se desfaz porque a sua natureza
material é ainda grosseira, um pouco mais sutil do que a matéria grosseira
compacta. Quando uma pessoa morre ela se desfaz tanto do seu coro físico quanto
do seu duplo etérico ficando apenas com o seu corpo de matéria fina ou astral.
Na verdade, os espíritos se revestem de um corpo material no mundo em que
habitam muito semelhante ao corpo físico que tinham quando encarnados, isto é,
o corpo astral dos espíritos é também organizado, pois possuem órgãos, tecidos
e células semelhantes aos do corpo físico apenas de outra espécie de matéria. O
corpo dos espíritos recebe outras denominações de acordo com as diversas
doutrinas espiritualistas, como: corpo astral, corpo espiritual, perispírito,
corpo causal, psicossoma, etc. todos esses termos se referindo à mesma coisa.
Por essa razão, os espíritos se comportam de modo geral aos seres humanos ,
pois sentem frio, calor, fome, dor e todas as outras sensações dos corpos
físicos dos encarnados. O mundo dos espíritos não é abstrato e nem deserto,
pois existem construções, vilas, cidades e até metrópoles como os daqui do
nosso mundo. È errado pensar que depois da morte a vida se modifica
radicalmente e os espíritos dos homens que habitaram a Terra não tenham
atividade neste mundo, pois tudo continua de forma bem semelhante, eu até diria
que o mundo material é uma cópia do mundo espiritual bem mais grosseira e
limitada. A pergunta cruciante neste ponto de apresentação dos corpos dos
espíritos é a seguinte: Os espíritos morrem como nós morremos, isto é, perdem
também o seu corpo em determinada fase da sua existência? Podemos afirmar que
os espíritos também morrem no sentido de perderem o seu corpo astral. Este
fenômeno é conhecido como a “Segunda Morte”. Ora, se morre o corpo astral
do espírito o que fica depois? Durante a descida dos germens espirituais o
envoltório que antecede ao corpo astral é conhecido como “Corpo Mental”. Este
envoltório se diferencia do corpo astral por não ser organizado, mas possui a
potencialidade de criar os órgãos do corpo astral, isto é, guarda em si as
sementes ou núcleos de formação de órgãos. Vamos supor o caso do espírito
perder um braço, então o corpo mental tem a capacidade de regenerar aquele
braço e assim sucessivamente para outros órgãos. Segundo as escolas esoteristas
o corpo mental se subdivide em dois, a saber: o corpo mental inferior e o corpo
mental superior. Devemos dizer primeiramente da função e localização do corpo
mental. Como o próprio nomr indica o o corpo mental é a sede da mente, isto é,
onde se formam os pensamentos e está concentrado na região cerebral de tal
forma que pessoas que têm um cérebro mais desenvolvido e adiantado em
inteligência possui um corpo mental mais avantajado e o inverso se encontra em
raças ou tribos menos adiantadas ou primitivas. É importante salientar que é no
corpo mental ou na mente propriamente dito que se formam os pensamentos pelos
impulsos originados do espírito ou centelha espiritual .Na verdade, os
pensamentos representam a vontade do espírito que se materializa no corpo
mental. No que diz respeito à subdivisão do corpo mental podemos dizer que o
corpo mental inferior está relacionado ao pensamento concreto, isto é,
assentado no que é material adstrito ao espaço e tempo. Já o corpo mental
superior está relacionado à intuição e com o pensamento abstrato. Devo dizer
que desconheço os outros corpos mais sutis que revestem o espírito em seu
aperfeiçoamento cada vez maior com destino à perfeição. Sendo assim, conforme o
espírito humano se aperfeiçoa em sua escalada pelos mundos materiais, ele vai
se desvencilhando de todos os seus envoltórios até adentrar novamente o Reino
Espiritual de onde se originou, mas agora com todas as qualidades morais e intelectuais
em sua total plenitude, isto é, tornou-se um espírito perfeito e puro como
aqueles espíritos que sempre permaneceram no Reino Espiritual.
quarta-feira, 24 de junho de 2015
DESENVOLVIMENTO DOS GERMENS ESPIRITUAIS
Quando nos referimos aos germens
espirituais queremos considerar também às outras denominações frequentemente
usadas como centelhas espirituais, centelhas divinas, sementes espirituais, que
representam o mesmo ser. Antes de iniciarmos a jornada pelos mundos materiais
do gérmen espiritual é necessário fazer um comentário de esclarecimento com
relação a um termo usado indistintamente para se referir à esta peregrinação
espiritual mas que na verdade existe uma diferença fundamental que precisa ser
esclarecida. Eu quero me referir sobre
os termos “desenvolvimento” e “evolução”. No que diz respeito aos germens
espirituais eles têm um desenvolvimento durante o seu percurso pelos mundos
habitados da Criação, pois que já são dotados de todas as qualidades que
constitui o patrimônio espiritual definitivo, então, o que acontece é
simplesmente um desenvolvimento ou crescimento dessas qualidades ainda em
latência nos germens espirituais. Ao contrário, evolução é uma transformação
que sofre o ser para melhor se aparelhar frente as necessidades de sua
sobrevivência e adaptação às exigência da própria vida. Dessa maneira, podemos
dizer que o homem primitivo evoluiu para o homem civilizado no que diz respeito
ao seu corpo físico, como também para outros animais, plantas e todos os outros
seres vivos. Feito este esclarecimento, vamos iniciar a trajetória do germen
espiritual que se encontra ainda adormecido no limite do Reino Espiritual com o
Círculo do Enteal. Num dado momento, que não sabemos como, uma força impulsiona
uma população de germens espirituais para fora do limite do Reino Espiritual
adentrando pela primeira vez o ambiente enteal, estranho para eles por serem
de espécie diferente. Assim que os
germens adentram o mundo enteal eles são revestidos de matéria de natureza
enteal como um manto protetor e um instrumento de atuação dentro desse novo
ambiente. A medida que os germens vão se adensando pelo revestimento de matéria
eles prosseguem descendo rumo aos mundos materiais que deverão ser suas novas
moradas. Nesta peregrinação para baixo os germens espirituais vão se envolvendo
por diversos corpos de matérias diferentes, cada vez mais densas até o final da
jornada na matéria grosseira compacta que é a matéria do nosso planeta. Os germens
espirituais ao encarnarem num corpo material de habitantes de um planeta iniciam a sua jornada rumo ao
seu desenvolvimento estimulado pelas próprias condições materiais em que estão
inseridos. Assim, iniciam os germens espirituais a sua longa e árdua jornada
para o seu crescimento espiritual até atingirem a plenitude ou a perfeição
espiritual com todas as qualidades desenvolvidas
na sua máxima potencialidade. A este percurso de aprimoramento espiritual,
partindo do Reino Espiritual como simples germens inconscientes com as
potencialidades em latência até o seu regresso no mesmo lugar de sua origem,
mas agora plenamente desenvolvido e consciente chamamos de “Ciclo de desenvolvimento” conhecido também
como “Ciclo Evolutivo” que como já vimos não é a denominação correta referente
à realidade espiritual.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
CÍRCULO DA MATÉRIA
A irradiação
divina até o limite do círculo do enteal transporta junto a si mesma os núcleos
ou centelhas de vida que vão formar as diversas categorias de seres, desde os
seres divinos até os pequenos enteais, os animais e as plantas. Dentro da
categoria de animais se encontram todos os seres vivos da escala zoológica,
isto é, peixes, répteis, aves, mamíferos, etc. Neste ponto crítico, que é o
limite do círculo do enteal, as irradiação divina sofre outras transformações
produzidas pelo seu maior resfriamento e conseqüente condensação além da modificação de sua
natureza, pois a partir deste limite não se forma mais seres vivos. Além do
limite do círculo do enteal a irradiação divina se transforma em matéria. A medida que a
irradiação divina se expande vai se formando em determinados estágios de sua
condensação determinada espécie de matéria, das mais sutis e diáfanas até a
mais grosseira e compacta que é a matéria de nosso e de outros planetas de mesma natureza. Assim, com o
avanço da expansão da irradiação divina se formam várias espécies de matéria
que preenchem o espaço infinito onde se
distribuem os universos que constituem a Criação material. Desta forma, temos
várias espécies de matéria distribuídas pela Criação de acordo com a finalidade
pela qual foram criadas. Começando pelo nosso mundo físico temos a matéria
grosseira compacta que representa a maior condensação alcançada pela irradiação
divina. A partir deste ponto a matéria torna-se instável decompondo-se em
irradiações, isto é, torna-se radioativa. Prosseguindo em sentido inverso temos
uma espécie de matéria um pouco mais sutil chamada de matéria grosseira fina.
Esta matéria grosseira fina, chamada também de matéria etérica, é a formadora
do corpo energético denominado pelos esoteristas de “Duplo Etérico”. Este corpo
energético é quem faz a ligação do espírito com o corpo físico durante a
encarnação. O Duplo Etérico, como o corpo físico, se decompõe pela morte porque
ainda pertence à matéria grosseira. Prosseguindo ainda para cima encontramos
uma outra espécie de matéria conhecida como matéria “Astral”. Essa matéria
forma o mundo dos espíritos, isto é, o mundo onde vivem os espíritos depois da
morte. Assim, o mundo dos espíritos é de natureza material e não poderia ser de
outro modo, pois aí existem todas as coisas que encontramos em nosso mundo
físico, como por exemplo, as construções, as paisagens, os veículos, etc. Como
poderíamos imaginar o mundo dos espíritos no vazio? A vida após a morte é muito
semelhante à nossa aqui na Terra, somente se diferencia pela natureza material.
Assim, também, é o corpo dos espíritos constituído da mesma matéria, enfim, o
mundo dos espíritos é um mundo material semelhante ao nosso mundo com as mesmas
características e necessidades, isto é, os espíritos que habitam conosco o
âmbito terreno se comportam como nós em suas necessidades, pois têm fome, sede,
dor, necessidades fisiológicas, etc. Os que pensam que os espíritos são uma
classe separada dos homens estão equivocados, apenas estão revestidos de um
corpo de outra espécie de matéria. Se avançarmos mais para cima encontraremos
outras espécies de matéria que no momento nos são desconhecidas. Uma pergunta
que se faz pertinente no momento é a de se saber qual o limite entre uma
espécie de matéria e a outra sequente?
Na verdade não sabemos definir esse
limite, todavia os estudos dos físicos modernos nos oferecem algumas
possibilidades como a concepção das supercordas, da existência da antimatéria e do universo paralelo como indícios entre as
duas matérias sequentes, isto é, entre a matéria grosseira compacta e a matéria
grosseira fina.
BIG BANG.ppt 2
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domingo, 21 de junho de 2015
CÍRCULO DO ENTEAL
Prosseguindo
com a expansão da irradiação divina, agora, além do Reino Espiritual,
adentramos uma nova categoria de seres criados pela maior condensação dos
elementos dessa irradiação e, portanto, mais distante ainda da fonte divina. A
esses novos seres chamamos de “Enteais”, cujo núcleo vivificador ou centelha de
vida é diferente tanto dos seres divinos quanto dos seres espirituais. O
círculo enteal da Criação é de uma extensão incompreensível para nós, mas como os
outros círculos tem um limite que o separa de outras criações. Os seres enteais
se distribuem também em diversas categorias, mas todas elas de mesma natureza.
Assim temos os grandes enteais responsáveis pela manutenção e transformação da
matéria de todo o universo. São eles os obreiros de Deus que cuidam da Criação
sob a regência dos espíritos primordiais. São dotados de qualidades diferentes
das dos seres espirituais justamente adaptados para a função que exercem. Dentro
do círculo enteal existe uma sede onde habitam os grades enteais que são os
responsáveis por todo o trabalho e orientação dessa categoria e por essa razão
os antigos povos os chamavam de deuses do Olimpo. Os pequenos enteais habitam
em parte este círculo e muitos deles são encontrados nos planetas habitados por
humanidades como: gnomos; elfos; ondinas; salamandras; silfos; fadinhas; etc. conhecidos desde a antiguidade. O
trabalho dos pequenos enteais é o de cuidar da natureza de cada planeta. Além
dos enteais propriamente ditos existem ainda outros seres que embora tenham
origem no mundo enteal diferem em natureza dos seres enteais já descritos.
Estamos nos referindo aos animais e vegetais que embora tenham em si a espécie
enteal diferem dos seres enteais pela natureza do núcleo vivificador, isto é, a
centelha que da vida a esses seres. Por essa razão, tanto os vegetais quanto os
animais por mais evoluídos que sejam nunca poderão mudar de categoria, isto é,
um animal nunca poderá ser transformado em um ser espiritual porque são de espécies
diferentes. O círculo enteal envolve completamente os círculos espirituais como
um manto protetor e gerador de matéria prima manipulada pelos espíritos. O
círculo enteal é o limite de criações de seres vivos pela irradiação divina que
neste ponto atingiu a sua condensação e resfriamento máximos compatível com a
formação da vida. Além do limite do círculo enteal só existe a matéria.
REINO ESPIRITUAL
Prosseguindo
com a irradiação divina cada vez mais distante da fonte original alcançamos um
determinado ponto de resfriamento e condensação dos elementos dessa irradiação
que condiciona a formação de outros seres de natureza ou espécie diferente dos já vistos no Reino
Divino. Neste ponto crítico se forma um limite ou separação do que é de
natureza divina do que é de natureza espiritual. Aí começa o Reino Espiritual
porque os seres criados nestas condições possuem como núcleo vivificador ou
centelha de vida diferente dos seres divinos. O círculo que abrange o Reino
Espiritual é de uma extensão incalculável para nós, contudo, como o Reino
Divino tem também um limite. Dentro do Reino Espiritual encontram-se seres
espirituais de diferentes espécies de acordo como a sua proximidade do Reino
Divino, isto é, dependente da maior ou menor intensidade da irradiação divina.
Assim, os primeiros seres formados após o limite do Reino Divino são chamados
“Espíritos Primordiais” justamente porque são os primeiros espíritos a serem criados. Os Espíritos Primordiais já
são criados conscientes e em sua plenitude espiritual, isto é, são
absolutamente puros e perfeitos em virtude de sua proximidade do Reino Divino
onde a irradiação divina é ainda de tal intensidade que nada diferente da
vontade de Deus pode se formar. Dentro do próprio círculo dos Espíritos
Primordiais existe ainda diversas categorias de espíritos, mas todos eles
pertencentes à mesma espécie de seres. Os Espíritos Primordiais exercem um
papel fundamental quanto à formação e manutenção da Criação tanto no que se
refere aos universos materiais quanto às suas humanidades. Na verdade, são os
co-criadores da obra divina. Poucas informações temos dessa categoria de
espíritos, todavia, fica evidente a sua importância dentro da Criação.
Acompanhando
ainda a expansão da irradiação divina chegamos a um outro ponto crítico de mudança
da intensidade da irradiação provocada pela sua maior condensação e conseqüente
diminuição de intensidade o que condiciona a criação de outros seres
espirituais, mas de natureza diferente da dos Espíritos Primordiais. Este ponto
é o limite entre o círculo dos Espíritos Primordiais e o círculo dos seres
espirituais. Nesta categoria de seres espirituais encontramos também diferentes espécies de espíritos de acordo com a sua
proximidade do limite dos Espíritos Primordiais. Assim, os primeiros espíritos
criados já são também conscientes e em sua plenitude espiritual, quer dizer
puros e perfeitos dentro de sua espécie. Prosseguindo ainda mais distante, mas
dentro do mesmo círculo espiritual, encontramos outra categoria de espíritos,
chamados de “Espíritos Desenvolvidos” por terem alcançado o seu estado de
consciência e de perfeição pelo seu desenvolvimento dentro do próprio círculo espiritual.
Prosseguindo ainda com a expansão da irradiação divina chegamos ao extremo do
Reino Espiritual onde maior é ainda o resfriamento e condensação dos elementos
da irradiação divina a tal ponto de não se criar mais espíritos que possam se
desenvolver dentro do círculo espiritual, mas apenas “Germens Espirituais” que
por não suportarem a pressão da irradiação divina devem realizar o seu
desenvolvimento espiritual em compartilhamento ou interação com os mundos
materiais. São esses germens espirituais que futuramente serão os “Espíritos
Humanos” que somos nós mesmos.
sexta-feira, 19 de junho de 2015
REINO DIVINO
O que vou
descrever aqui como o “ REINO DIVINO” foi baseado em informações de publicações
espiritualistas, principalmente nos livros “Na Luz da Verdade” de Abdruschin e do “ Apocalipse” de João Evangelista, além de mensagens de
natureza espiritual recebidas através de canais mediúnicos. De tudo o que pude
apreender fiz um resumo para simplificar a descrição como também acrescentei um
pouco da minha imaginação dentro de uma lógica inevitável.
Podemos imaginar
o aspecto Criador de Deus como uma fonte perene e eterna continuamente a emanar
as irradiações de luz, energia, força criadora e a própria semente da vida que
se disseminam pelo espaço infinito promovendo a criação de tudo o que existe em
todos os níveis de vida e de formas. Quando me refiro às emanações de energia e
de luz da fonte divina não devemos confundi-las com a energia e a luz de
natureza material que conhecemos, usamos os mesmos termos por não ter outros
meios de comparação. Mas temos que imaginar que a natureza dessas irradiações
seja de tal ordem que foge ao nosso conhecimento, mas que são reais e cujos
efeitos podemos constatar dentro da Criação. Não conhecemos a natureza da
causa, mas podemos sentir os seus efeitos. Essa irradiação de Deus não teria
sentido se se perdesse no espaço infinito sem nem um outro propósito o que na
verdade não acontece, pois que vivemos dentro de Sua Criação. Sendo assim, a
pergunta mais lógica a se fazer é a do ponto inicial em que surgiram as
primeiras criações a partir da irradiação divina. Antes de abordarmos esse
assunto se faz necessário alguns esclarecimentos quanto à força e intensidade
da irradiação em seu percurso rumo ao espaço infinito cada vez mais distante da
fonte original. A lógica nos diz que a medida que essa irradiação constituída
de luz, energia e sementes da vida se afasta da fonte que a impulsionou deve
sofrer mudanças em seu conteúdo pelas transformações provocadas pelo
resfriamento e compactação das energias proporcionalmente à distância da fonte
geradora. Citamos como exemplo o nosso sol que emite continuamente as
irradiações na forma de luz, calor e eletricidade e que na sua origem possui um
conteúdo energético milhões de vez maior do que as irradiações que chegam à
Terra. Então, voltando à irradiação Divina temos forçosamente que admitir que os
primeiros seres criados são aqueles que podem suportar uma maior pressão da
força divina sem perderem a individualidade e permanecerem conscientes nesta
proximidade. É também forçoso de se admitir que esses primeiros seres que
permanecem numa proximidade maior de Deus devam necessariamente ter uma
natureza semelhante à de Deus, isto é, o seu núcleo ou centelha que lhe confere
a vida é da mesma natureza divina, porque de outro modo não suportariam a pressão
da irradiação pela proximidade da fonte original. Essa região ou círculo que
delimita a presença dos primeiros seres criados nós chamamos de “REINO DIVINO”
porque tudo o que aí existe é de natureza divina. Muitas religiões têm se
referido ao Reino de Deus e também ao chamado Trono de Deus, mas na verdade
poucas informações possuem a respeito. Segundo o que pudemos apreender o Trono
de Deus antecede às outras criações divinas e é rodeado por quatro seres com
aspecto de animais, ou seja. O Leão, o Touro, a Águia e o Cordeiro, tendo este
último a aparência humana. Além desses seres do Trono existe uma infinidade de
outros seres, todos de natureza divina que habitam o Reino de Deus, como
exemplo: Serafins, Querubins, Arcanjos, Anjos, Anciões e outras potestades
divinas que desconhecemos. A pergunta lógica que se segue é qual o papel ou
função desses seres divinos dentro da Criação? É evidente que se eles foram
criados por Deus e se encontram em sua maior proximidade devem necessariamente
exercer uma função imensamente importante e que ainda não somos capacitados de
compreender. Todavia, podemos imaginar que esses seres divinos colaboram com
Deus na formação, manutenção e transformação da própria Criação como
co-criadores divinos. Além disso, embora seja apenas suposição, ainda com
alguma lógica, não temos realmente idéia do que existe realmente. Por outro
lado, podemos considerá-los como transformadores vivos da irradiação de Deus,
modificando a irradiação original em diversas outras irradiações que se distribuem
para toda a Criação, assim como, o prisma refrata os raios de luz em outros
raios de propriedades diferentes. O Reino de Deus tem também um limite imposto
pela natureza da própria irradiação, isto é, a medida que essa irradiação se
afasta da sua origem sofre modificações ocasionadas não somente pela distância
da fonte mas também pelo resfriamento em contado com o espaço infinito, acrescentado
pelas modificações impostas pelos próprios seres divinos.
sábado, 6 de junho de 2015
A CRIAÇÃO
A Criação é
tudo o que existe e que não é da obra humana, isto é, o universo com todos os
astros, galáxias, constelações, além da vida que preenche a infinita imensidão.
Na verdade a Criação é obra de Deus, pois somente uma inteligência
infinitamente superior e que está além de nossa compreensão poderia criar esta
obra maravilhosa, perfeitíssima e de uma beleza incomparável. Se partirmos do
ponto inicial da Criação, apenas pela imaginação, teríamos que ter os primeiros
seres com inteligência e uma centelha de vida de natureza Divina uma vez que
estariam mais próximos da irradiação da fonte original e, portanto, deveriam
suportar a pressão da Luz Divina com maior intensidade. Temos que antecipar um
esclarecimento a fim de compreendermos a hierarquia da obra Divina, isto é, a
sucessão lógica da Criação a partir da proximidade da fonte criadora para o
espaço infinito, cada vez mais distante da sua origem. Assim temos os primeiro
seres de natureza divina próximos de Deus e a matéria grosseira compacta ( o
nosso mundo) nos dois extremos da Criação. Entre esses dois extremos existe uma
infinidade de seres criados de natureza diferente que preenche ordenadamente o
espaço infinito. Para tornar a explanarão mais didática vamos dividir a Criação
em planos ou círculos que se expandem a medida que se afastam do fonte original
que é a irradiação divina. Ao primeiro círculo chamaremos de “ Reino Divino”
por estar na proximidade de Deus e, portanto, a sua natureza só pode ser
divina, isto é, o núcleo ou centelha que vivifica esses seres é de natureza
divina. Muitas religiões já se referiram a este Reino como sendo o “Trono de
Deus” e aos seres desse Reino como: Arcanjos, Anciões, Querubins e outras
potestades celestiais. No livro do Apocalipse João se refere também aos quatro
animais sapientes que fazem parte do Trono de Deus. Devemos ressaltar que esta
descrição resumida do Reino de Deus é apenas um quadro esquemático e figurado
da realidade que desconhecemos. Seguindo adiante a irradiação divina
ultrapassamos o Reino Divino e adentramos um outro círculo de natureza
diferente da do primeiro por estar a irradiação original modificada em sua
freqüência vibratória como também em seu resfriamento. Ao segundo círculo
podemos chamar de “ Reino Espiritual Primordial” pois a centelha ou núcleo de
vida desses seres é de natureza espiritual diferente da centelha divina do
primeiro círculo. Nesse Reino estão os Espíritos Primordiais já criados
conscientes e perfeitos, dentro da perfeição a que podem atingir, mas diferente
da dos seres divinos. Esses espíritos
são os colaboradores de Deus na formação e manutenção de toda a Criação. Tudo o
que se refere à Criação passa primeiramente por eles que são os verdadeiros
construtores do Universo e guardiões de todas as humanidades. Prosseguindo com
a irradiação adentramos o terceiro ciclo chamado de “ Reino Espiritual”. Neste
círculo os espíritos que já foram criados conscientes estão mais próximos do segundo círculo, mas
conservam a natureza da sua centelha
distinta da dos Espíritos Primordiais, enfim, são seres de outra espécie em
virtude da modificação da irradiação divina que se tornou mais fria e
condensada. Dentro do terceiro ciclo estão também espíritos que se
desenvolveram neste Reino até a plenitude espiritual sem passarem pelos mundos
materiais e, finalmente os chamados “Germens Espirituais” que são os seres de
natureza espiritual, mas que pela força da irradiação divina não podem se
tornar conscientes neste círculo e, por isso, devem ser lançados nos mundos
materiais para aí poderem se desenvolver gradativamente até alcançar a
plenitude espiritual igual à daqueles espíritos que conseguiram se desenvolver
dentro do próprio círculo de origem. Continuando a seguir a irradiação em sua
maior expansão adentramos o quarto círculo da Criação, agora de natureza
diferente do Reino Espiritual e denominado de “Círculo Enteal”. Neste círculo
de forma semelhante ao círculo anterior temos os seres Enteais já desenvolvidos
e conscientes; os que se desenvolvem dentro do círculo e os que precisam dos
mundos materiais para se desenvolver. Os Enteais são uma classe de seres
destinados ao trabalho de manutenção, conservação, proteção e formação dos
mundos materiais de todo o universo. Diríamos que são os obreiros do universo.
Ao contrário dos espíritos desenvolvidos eles não possuem o Livre-Arbítrio, por
uma razão muito simples, pois devem seguir rigidamente a vontade de Deus em seu
trabalho dentro da Criação. Prosseguindo ainda a expansão da irradiação Divina
adentramos o último círculo da criação que é o círculo da matéria onde a
irradiação se condensa cada vez mais a medida que se expande até atingir a
máxima condensação que é a da matéria grosseira compacta a que pertence o nosso
mundo. Entre a primeira condensação da matéria até a última pelo resfriamento
gradativo da irradiação Divina, também conhecido aqui como Fluido Cósmico
Universal, existe uma infinidade de espécies de matéria desde a mais sutil e
diáfana até a mais grosseira e compacta. O mundo em que estamos vivendo como
encarnados é constituído de matéria grosseira com a máxima condensação possível
da irradiação Divina, a partir daqui a matéria torna-se radiativa voltando
novamente ao estado de energia. Voltando agora em sentido contrário ao da
condenação da matéria grosseira temos outras espécies de matéria até chegar à
matéria Astral que constitui o mundo dos espíritos. De maneira que tanto esse
mundo em que vivemos atualmente quanto a outros mundos, incluindo o mundo dos
espíritos, são formados de matéria, cada qual com à sua espécie, dependendo do
grau de resfriamento da irradiação original. Por essa razão é que se encontram
construções no mundo dos espíritos semelhantes ao nosso mundo, inclusive o
corpo dos espíritos é de natureza material. Sendo assim, podemos imaginar o
mundo dos espíritos muito semelhante ao nosso pois são constituídos de matéria
semelhante à nossa. Neste simples relato procuramos apenas dar uma visão bem
resumida e incompleta do que seja a Criação de Deus.
A CRIAÇÃO 2
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