domingo, 5 de junho de 2016

A ORIGEM DO SER HUMANO

A origem do homem ainda é matéria de controvérsia entre os estudiosos do assunto que fundamentados nos achados arqueológicos procuram encontrar o ancestral primitivo que deu origem à raça humana. A teoria da evolução de Darwin trouxe informações importantes para a sedimentação de um conhecimento científico baseado em dados experimentais e amplamente comprovados. Todavia, a evolução das espécies está adstrita somente aos corpos materiais sem qualquer menção ao espírito humano que, aliás, é o que faz do homem um ser humano verdadeiro. Quando nos referimos ao ser humano queremos dizer um ser constituído de corpo e espírito, portanto, quando se trata da sua origem devemos levar em consideração esses dois fatos. Quanto ao corpo físico o homem teve sua origem em um ancestral que pudesse transmitir aos seus descendentes as características biológicas de que somos detentores em nossa carga genética, considerando é claro as mutações genéticas impostas pelo processo da evolução. Todavia não é esse o assunto que queremos abordar agora, mas sim como e quando aconteceu a separação da espécie animal que se tornou o ser humano da espécie animal que continuou a ser o que era antes, isto é, o animal que tendo o mesmo ancestral do ser humano continuou a mesma linhagem primitiva. Por exemplo, tomemos um antropoide primitivo cuja descendência natural deu origem aos chipanzés que se assemelham em sua constituição genética ao ser humano. A pergunta é a seguinte: em que momento houve a bifurcação entre os chipanzés e os novos antropoides que evoluíram para os seres humanos enquanto que os chipanzés continuam até hoje a mesma espécie? Há que se notar que embora os chipanzés tenham uma carga genética semelhante ao do homem a sua essência anímica, isto é a sua alma se assim podemos dizer é diferente da do espírito humano. Isto é, os animais tem uma alma enteálica de espécie diferente do espírito humano e na maioria dos casos os animais possuem uma alma coletiva sem uma individualidade, como acontecem com os cardumes de peixes, as manadas de gado, os bandos de pássaros, etc. Então, como de um mesmo tronco ancestral pode se separar o ser primitivo que se transformaria em ser humano de seu irmão que continuaria a ser a mesma espécie animal? Para explicar essa aparente incongruência é necessário recorrer-se aos ensinamentos espirituais ministrados por muitas religiões espiritualistas, embora com algumas divergências procuram elucidar essa incógnita relativa à origem do homem. A explicação mais lógica que encontrei para elucidar essa incógnita a encontrei no livro “NA LUZ DA VERDADE” de Abdruschin, editada pela Ordem do Graal. Resumindo toda a história podemos dizer que num determinado tempo da evolução de uma espécie antropoide que atingira o máximo de amadurecimento como animal ao invés de receber normalmente as almas enteálicas dos animais de sua espécie deu hospedagem aos novos inquilinos na condição de germens espirituais que posteriormente se tornariam os espíritos humanos. Para simplificar, podemos dizer que esses animais ancestrais se comportaram como babás utilizadas temporariamente pela natureza para dar origem a uma nova espécie animal hospedeiro do espírito humano. Assim que essa nova prole atingisse um número suficiente para continuar a propagação da sua própria espécie a participação das matrizes ancestrais não eram mais necessárias e desaparecem em pouco tempo, pois já tinham cumprido a sua missão como genitoras de uma nova espécie animal que é o ser humano atual. Quando dizemos que o ser humano teve origem num antropoide há milhões de anos não estamos errados se considerarmos somente os corpos físicos herdados porque o espírito humano é completamente estranho aos seus genitores animais. Diríamos em linguagem popular que os ancestrais dos seres humanos serviram de “barriga de aluguel” para a própria natureza a fim de gerarem uma nova espécie.



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