sábado, 4 de julho de 2015

JESUS CRISTO


Há dois mil anos que temos as informações do nascimento de uma criança na cidade de Belém na Judéia que foi batizada com o nome de Jesus e veio a este mundo trazer pessoalmente uma mensagem de Deus para a salvação dos homens. O conhecimento da pessoa de Jesus e seus ensinamentos foram-nos dados pelos seus apóstolos e discípulos compilados na sua maior parte em seu Evangelho. Poucas informações se têm da pessoa de Jesus, apenas alguns relatos de sua infância e posteriormente os seus três anos de vida pública, assim mesmo muito sucintas. Na verdade, conhecemos muito pouco da pessoa de Jesus no que se refere à sua origem, a sua hierarquia espiritual e onde ele está agora. Para a maioria das religiões cristãs Jesus é o filho de Deus, o que está absolutamente correto, todavia não sabem o significado desta afirmação e muito menos a natureza espiritual de Jesus. Na minha apresentação anterior: “ Reino Divino” demos alguns esclarecimento a respeito desse Reino e os seres divinos que aí se encontram. Esses seres divinos recebem este nome por terem a sua origem dentro da maior proximidade de Deus que se possa imaginar e também por terem a sua centelha vital da mesma natureza da de Deus. Agora, voltando à natureza divina de Jesus é porque ele tem a sua centelha de vida da mesma essência da de Deus, por essa razão ele é chamado de Filho de Deus, ao passo que nós somos espíritos criados por Deus e, portanto, a natureza de nossa centelha vital é espiritual e não divina. Essa diferença é importante porque se tratam de duas criações distintas, uma divina e outra espiritual. Portanto, por mais que um espírito humano possa se aperfeiçoar nunca chegará a ser outra espécie a não ser um espírito perfeito dentro da perfeição estabelecida por Deus, ao passo que os seres divinos foram criados puros e perfeitos em sua própria origem. Por isso, Jesus afirmava que ele e o pai eram um só e que depois de sua morte voltaria ao pai. Isso explica o mistério da “Santíssima Trindade”, isto é, “ Deus pai, o Filho e o Espírito Santo”. Deus pai é o Criador da vida, do universo e de todos os seres que nele existem. O Filho é Jesus Cristo e o Espírito Santo é também um ser divino igual a Jesus. A diferença entre Jesus e o Espírito Santo é de atuação, isto é, Jesus personifica o amor de Deus e o Espírito Santo a sua justiça. Na criação de Deus o amor e a justiça são inseparáveis. Por isso Jesus dizia em suas prédicas que os pecados cometidos contra o Filho de Deus seriam perdoados, mas contra o Espírito Santo não, isto é, o amor perdoa sempre, mas a justiça é infalível. Muitas religiões cristãs afirmam que Jesus voltará para julgar a humanidade, o que não é verdade, pois a missão de Jesus foi ensinar o amor aos homens para que pudessem por ele alcançar a salvação, portanto, o julgamento da humanidade será feito pelo Espírito Santo ou de seu enviado conhecido e referido no Evangelho como o “Filho do Homem”. Devemos distinguir claramente a diferença entre o filho de Deus e o filho do homem, porque são bem distintos um do outro. Até mesmo os apóstolos muitas vezes confundiam essa distinção e usavam indiscriminadamente o nome do filho do homem para se referirem a Jesus. No evangelho de Jesus existem passagens em que fica bem claro a distinção entre ao filho de Deus e o filho do homem. Quando Jesus se referiu ao julgamento da humanidade ele disse textualmente: “ Quando vier o filho do homem em sua majestade, acompanhado de todos os anjos se assentará no trono de sua glória e reunidas todas as nações diante dele separará uns dos outros como um pastor separa os bodes das ovelhas e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda............”. Por esse enunciado de Jesus fica claro que ele se referia a outra pessoa e não a ele mesmo. Temos que aceitar os desígnios de Deus quando fez a Criação preenchendo-a com uma infinidade de seres destinados por Ele a cumprirem um propósito bem definido para cada um dentro da Criação. Assim, para harmonia e desempenho da Criação cada ser criado deve cumprir com o que lhe foi atribuído por Deus sem se julgar melhor ou pior que os outros seres porque para Deus são todos iguais, isto é, obra do seu amor.

JESUS 2
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