domingo, 1 de junho de 2014

A FAMÍLIA



A família é um agrupamento de pessoas que se congregam pelos laços consanguíneos com a finalidade de compartilharem a existência física em comum com a finalidade de auferirem desta união no sentido de se auxiliarem mutuamente na luta pela sobrevivência e pelo progresso comum do grupo, além de auferirem também do afeto e da proteção familiar. A família é o alicerce de uma coletividade, pois é por ela que se formam o caráter dos filhos através da educação e do exemplo familiar, preparando-os para serem elementos úteis à sociedade. Existem dois tipos de famílias: a família consangüínea, formada no mundo físico e a família espiritual estabelecida no mundo espiritual. A família consangüínea é de curta duração e se dissolve com a morte, quando não, já se desagrega durante a existência terrena. Os laços que mantém a família consangüínea são frágeis e se rompem muitas vezes frente às dificuldades que enfrentam na luta terrena ou mesmo pelas dificuldades de se ajustarem uns aos outros ensejando a inevitável separação. Por outro lado, as famílias espirituais que se congregam no mundo espiritual são estabelecidas no alicerce do amor e da simpatia entre todos e por isso são sólidas e duradouras. Na formação da família consangüínea terrena entre em jogo muitos fatores determinantes da necessidade de aprimoramento dos espíritos que irão reencarnar nesta família. Esses fatores muitas vezes estão jungidos à compromissos de existências pretéritas e que são determinantes na seleção dos espíritos que comporão a nova família. Muitas vezes são espíritos que adquiriram débitos entre si e que agora a lei de Deus os colocam juntos como oportunidade de se reajustarem novamente e assim saudarem os compromissos infelizes do passado com vistas à novas perspectivas futuras de progresso para todos. Muitas pessoas julgam que pela reencarnação se enfraquecem os laços familiares porque como dizem, sendo assim já tivemos muitas famílias e conseqüentemente muitas mães, pais, irmãos, filhos, etc., e como poderemos saber quem são meus pais ou meus filhos dentro desta conceituação e admitir que nossos familiares de hoje poderão amanhã pertencer à outras famílias completamente desconhecidas. Esse raciocínio está limitado à existência terrena e por isso falho por desconsiderar que os espíritos são imortais e que se reúnem novamente no mundo espiritual após a breve existência terrena. Muitas vezes é necessário que espíritos pertencentes a uma mesma família espiritual se encarnem em diferentes famílias terrenas atendendo as suas necessidades evolutivas e também de ressarcimento de compromissos de existências pretéritas. Os papeis que assumem os espíritos dentro das famílias são alternados de uma encanação para outra, isto é, ora vêm como pais, ora como irmãos, ora como filhos, alternando as posições familiares de acordo com a necessidade  de aproveitamento de cada encarnação.
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Um comentário:

  1. Não sinto que exista "evolução espiritual". O espírito já é perfeito, e a encarnação é apenas a Divindade experimentando sua própria criação. O que pode haver é uma inconsciente identificação profunda com a personalidade com a qual esse espírito nasceu. Seu único trabalho aqui, não é nenhum código de regras de comportamento, seu trabalho aqui é lembrar-se de sua própria divindade. E isso implicar em eliminar qualquer tipo de apegos, por isso existe esta conversa de "evolução". Não existe evolução, se existisse, mundo não estaria como está em pleno século XXI, ou seja: cada vez pior. Tudo está em sua própria perfeição, o único problema é a identificação cada vez maior com o corpo/mente, o esquecimento de si. Espíritas tem medo da verdadeira morte, por isso criaram todo um sistema de explicações, e comunicam-se com entidades ainda identificadas! Toda gota d'água voltará ao oceano, toda onda se levanta e retorna ao mar! E isso significa a perda desta individualidade. É o desaparecimento da persona! É disto que os espíritas tem medo, a ponto de criar em seu mundo ilusório, o "Nosso Lar", um lugar igualzinho aqui, só com gente boazinha, um lugar de segurança absoluta que deve ser extremamente chato. Neste sentido, são ancoradores da Matrix, ou de Samsara. Essa história de "ajudar", torna-se sua maior identificação, ou seja: o velho e conhecido jogo da dualidade, bem x mal! Ajuda só deve ser dada quando a Vida pede! E, ajuda só é ajuda quando leva o outro além da necessidade de ajuda. Ajuda é o mote de todas as religiões, onde se criam sacerdotes e políticos, a máfia da alma. Por que o Criador necessitaria de nossa ajuda? O que aquela pessoa deixou de aprender com a sua "ajuda"? Se a vida fizer alguém cair na sua frente, é evidente que você vai ajudar a levantar, mas o diálogo é sempre com a vida! Jamais com o outro. Ir atrás da dor, é ser o busca-dor para continuar o ciclo hipnótico de reencarnações. E a cada reencarnação a coisa piora e se torna mais sólida, basta você ver na prática, o que acontece quando comete o mesmo erro duas vezes. Cometeu o mesmo erro duas vezes, já acionou a roda, que toma energia por si própria com o intuito de....reencarnar. Lembrar de si mesmo implica em parar de olhar para fora! Para os outros! No entanto a humanidade insiste porque insiste que devemos ficar olhando para os outros. A Verdade está infinitamente além da dualidade. A Verdade está infinitamente além do bem e do mal.

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