Neste mundo
de enganos e ilusões cada um tem a sua própria fantasia, não como é na
realidade, mas, como gostaria de ser. Os homens de hoje, pelo menos na sua
maioria, vivem de aparências por terem perdido a sua real identidade em troca da
posse transitória dos bens terrenos e da exaltação do seu ego. Usam de máscaras
das mais variadas expressões de acordo com o que as circunstâncias exigem. A
fim de se apresentarem da forma mais conveniente se transfiguram tanto que
acabam perdendo a sua própria identidade. O disfarce é como a mentira, de tanto
repeti-los acabam se identificando com eles. O ser humano transita pela Terra
como alienado de seu verdadeiro propósito existencial, isto é, desconhece a sua
origem; não sabe por que se encontra neste mundo e nem para onde vai depois da
morte. Comporta-se como se esta existência fosse a única oportunidade que a
vida lhe oferece e finda a qual não sabe qual o seu destino e nem se preocupa
com tal eventualidade. A maioria das pessoas passa a sua existência como se
fosse uma maratona em busca de aquisições mundanas como se isso constituísse o
seu principal objetivo a ser alcançado aqui na Terra. Por estarem tão entretidos
com as atrações do mundo se esquecem que a existência neste mundo é transitória
e passageira, sendo que num determinado momento tem que deixar tudo o que
amealharam por não poder transferi-lo para além do túmulo.
BAILE DE MÁSCARAS 3
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