sábado, 8 de novembro de 2014

AMOR E ÓDIO





O Espírito humano na aquisição de seu patrimônio inalienável conquistado ao longo de sua existência, desde o primitivismo da caverna até a civilização atual, desenvolveu, partindo dos instintos, o raciocínio e os sentimentos. A razão está assentada no desenvolvimento do intelecto, direcionado para o mundo material a fim de guiar o ser humano na sua peregrinação terrena dando-lhe condições para vencer os obstáculos no caminho de sua evolução. Ao contrário, os sentimentos são os instintos aperfeiçoados ao longo de sua existência no relacionamento com os seus semelhantes, lapidados pela educação e pela religiosidade. O aperfeiçoamento dos sentimentos como condição necessária ao progresso espiritual atingiu o seu ápice no amor. Isto porque o amor é o sentimento mais nobre do ser humano e uma virtude universal, isto é, uma exigência das leis universais estabelecida por Deus. O ódio nada mais é do que o amor invertido, um sentimento contrário às leis universais e, portanto destrutivo. Imaginemos o ódio como os sentimentos em chamas a queimarem as possibilidades de elevação espiritual, portanto, prejudicando em primeiro lugar a quem gerou este sentimento negativo. Independente de religião, filosofia ou qualquer outra modalidade existencial, o amor é o único denominador que pode trazer a paz e a fraternidade entre os seres humanos.

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