O Espírito
humano na aquisição de seu patrimônio inalienável conquistado ao longo de sua
existência, desde o primitivismo da caverna até a civilização atual,
desenvolveu, partindo dos instintos, o raciocínio e os sentimentos. A razão
está assentada no desenvolvimento do intelecto, direcionado para o mundo
material a fim de guiar o ser humano na sua peregrinação terrena dando-lhe
condições para vencer os obstáculos no caminho de sua evolução. Ao contrário,
os sentimentos são os instintos aperfeiçoados ao longo de sua existência no
relacionamento com os seus semelhantes, lapidados pela educação e pela
religiosidade. O aperfeiçoamento dos sentimentos como condição necessária ao
progresso espiritual atingiu o seu ápice no amor. Isto porque o amor é o
sentimento mais nobre do ser humano e uma virtude universal, isto é, uma
exigência das leis universais estabelecida por Deus. O ódio nada mais é do que
o amor invertido, um sentimento contrário às leis universais e, portanto
destrutivo. Imaginemos o ódio como os sentimentos em chamas a queimarem as
possibilidades de elevação espiritual, portanto, prejudicando em primeiro lugar
a quem gerou este sentimento negativo. Independente de religião, filosofia ou
qualquer outra modalidade existencial, o amor é o único denominador que pode
trazer a paz e a fraternidade entre os seres humanos.
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