quarta-feira, 29 de outubro de 2014

TEMPOS DIFÍCEIS




         Os caminhos seguidos pela humanidade são sinuosos e acidentados, ora  adiantando-se na conquista do progresso, ora estacionado-se em patamares retrógrados, em conseqüência de suas próprias escolhas. O homem possui o patrimônio do livre-arbítrio, isto é, a liberdade de escolha que lhe concede a autonomia de traçar o seu próprio destino. Todavia, a cada escolha corresponde uma conseqüência em decorrência da inevitável responsabilidade. Assim se forma o destino humano, muitas vezes de progresso e outras vezes de parada ou mesmo retrocesso em sua jornada evolutiva. Se fizermos uma avaliação do progresso da humanidade nos dias atuais encontraremos dois aspectos distintos: no que se refere ao progresso intelectual e material podemos dizer que se conseguiu grandes conquistas tanto na ciência quanto na tecnologia, porém, no que diz respeito às qualidades morais os valores conquistados ficaram bem aquém do que era de se esperar tendo em vista o seu progresso material.  Dessa discrepância entre o progresso intelectual e os valores morais resultou numa inversão de valores que está conduzindo a humanidade para uma decadência social por falta de sustentação de uma convivência justa e equilibrada. É como viajar em mar aberto num barco de grande potência, mas com leme defeituoso e, portanto, sujeito ao naufrágio. É justamente isso que estamos vivenciando na atualidade, com grande risco de naufrágio no mar turbulento das paixões humanas.

                                              

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