sábado, 11 de outubro de 2014

A SEGUNDA MORTE



Para entendermos o que significa a segunda morte é necessário conhecermos os envoltórios ou corpos do Espírito ou Centelha Espiritual. O que conhecemos hoje como Espíritos humanos, que somos nós mesmos, não tiveram a sua origem neste estágio evolutivo, mas, sim, como centelhas ou sementes espirituais provenientes de mundos espirituais elevadíssimos a que chamamos Paraíso ou Reino do Céu. A medida que as centelhas se disseminaram pelos mundos materiais foram adquirindo envoltórios de acordo com o plano material em que estagiaram até atingir a meta final do seu destino na matéria de maior condensação que é a matéria grosseira, por nós conhecida como planeta Terra. Isto no que se refere ao destino dos Espíritos humanos. Agora vamos analisar o processo inverso, isto é, a perda dos envoltórios materiais pelo processo a que denominamos de  - morte. Segundo as filosofias orientais o Espírito possui sete corpos ou envoltórios matérias. A cada estágio da sua evolução ele perde um determinado envoltório pertinente ao mundo em que estagia. Começando pelo mundo de matéria grosseira, que é na Terra. o nosso mundo atual, como espíritos encarnados, o primeiro envoltório a perder é o nosso corpo de carne e osso, que conhecemos como morte. Até aí ninguém tem dúvidas. Quando adentramos o mundo dos Espíritos trajamos outro envoltório denominado de Corpo Astral, Psicossoma, Perispírito, etc. que são denominações para o corpo espiritual. Neste mundo, também material, conhecido como matéria fina ou astral, vivem os Espíritos dentro de uma condição de vida muito semelhante à nossa, isto é, vivem em sociedades urbanas ou não, como metrópoles, cidades, colônias, vilas, etc., com semelhantes ocupações, administrações, trabalho e tudo o mais que temos aqui na Terra. No que se refere ao adiantamento espiritual, também aí é possível e em melhores condições do que na Terra. Assim que um Espírito alcance uma determinada graduação evolutiva dentro do âmbito permitido pelo planeta Terra, ele adquire mérito para prosseguir sua escalada evolutiva em planetas de maior evolução, dando, assim, prosseguimento na sua jornada evolutiva rumo à plenitude espiritual. Como os planetas de maior evolução são constituídos de matéria mais sutil, os Espíritos que aí vivem trajam envoltórios de outra espécie de matéria mais aperfeiçoada e, portanto, diferente daqui da Terra. Para que haja uma transferência de um Espírito Terreno para um mundo mais avançado é necessário que ele perca o seu envoltório terreno para trajar outro envoltório pertinente ao referido planeta. A esse processo de desprendimento do corpo astral é que chamamos de  - segunda morte. Contudo, nos planetas inferiores como a Terra podemos ter também a segunda morte por um processo inverso ao da evolução que é a degradação do corpo espiritual por retrocesso espiritual. Assim, Espíritos que se comprazem no mal em longos períodos de rebeldia e desobediência às Leis de Deus, acabam por adensarem tanto o seu corpo espiritual até o limite de sua degradação irreversível, donde resulta a perda não só de seu corpo astral como também dos outros corpos restantes. Neste caso extremo de morte dos envoltórios espirituais restará apenas a Centelha Espiritual que regressa à sua origem no mesmo estado em que saiu, isto é, o Espírito como tal deixa de existir conscientemente e deve recomeçar uma nova jornada evolutiva como no princípio. Resumindo num quadro figurado o que foi dito sobre a  - segunda morte - podemos comparar a trajetória evolutiva de um Espírito ao lançamento de um foguete espacial com sete estágios. Em cada etapa do percurso o foguete lança um estágio até atingir a meta programada. Assim também é para o Espírito em sua jornada às estrelas, em cada estação do percurso ele solta um envoltório até atingir a meta final que é a sua plenitude espiritual. (Clique nas imagens para aumentar o seu tamanho)


                TRECHO DA PALESTRA - SEGUNDA MORTE - POR CARLOS A. BACCELLI 



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