Aqueles que
assumem a responsabilidade de administrar os bens públicos têm sobre si o dever
de aplicá-los criteriosamente em benefício do povo que é o seu legítimo
proprietário, em cumprimento dos compromissos assumidos perante as leis
vigentes e ao povo que os elegeram. Todavia, existe uma discrepância entre o
poder e as leis, de tal forma que essas leis que no papel representam o direito
e a justiça, mas na prática é manipulada pelo poder em virtude não da incompetência
legal, mas da sua fragilidade frente aos sofismas e distorções impostas pelo
poder. Todavia, se as leis humanas são frágeis e quebradiças a serviço do
interesse dos poderosos, as leis de Deus são incorruptíveis e promovem sem
qualquer desvio a justiça inquebrantável e perfeita. Cada um de nós,
individualmente, deverá um dia prestar contas de nossos atos perante a justiça
Divina, independente de quem seja e da sua posição entre os homens. Hoje, os
que estão no poder e acreditam que nunca serão julgados se assemelham ao
avestruz que frente a um perigo enterra a cabeça no buraco na ilusão de que não
vendo a ameaça estará livre dela. É de suma importância os homens saberem que a
existência aqui na Terra é passageira, independente do quanto ela durar, pois
todos indistintamente terão que mais cedo ou mais tarde deixar este mundo. A
pergunta que fazemos é a seguinte: O que adianta ao homem amealhar tantos bens,
muitas vezes em detrimento de muitos, se tem inexoravelmente que deixá-los aqui
na Terra?
FESTIVAL DO DESPERDÍCIO
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