quarta-feira, 29 de outubro de 2014

FESTIVAL DO DESPERDÍCIO


Aqueles que assumem a responsabilidade de administrar os bens públicos têm sobre si o dever de aplicá-los criteriosamente em benefício do povo que é o seu legítimo proprietário, em cumprimento dos compromissos assumidos perante as leis vigentes e ao povo que os elegeram. Todavia, existe uma discrepância entre o poder e as leis, de tal forma que essas leis que no papel representam o direito e a justiça, mas na prática é manipulada pelo poder em virtude não da incompetência legal, mas da sua fragilidade frente aos sofismas e distorções impostas pelo poder. Todavia, se as leis humanas são frágeis e quebradiças a serviço do interesse dos poderosos, as leis de Deus são incorruptíveis e promovem sem qualquer desvio a justiça inquebrantável e perfeita. Cada um de nós, individualmente, deverá um dia prestar contas de nossos atos perante a justiça Divina, independente de quem seja e da sua posição entre os homens. Hoje, os que estão no poder e acreditam que nunca serão julgados se assemelham ao avestruz que frente a um perigo enterra a cabeça no buraco na ilusão de que não vendo a ameaça estará livre dela. É de suma importância os homens saberem que a existência aqui na Terra é passageira, independente do quanto ela durar, pois todos indistintamente terão que mais cedo ou mais tarde deixar este mundo. A pergunta que fazemos é a seguinte: O que adianta ao homem amealhar tantos bens, muitas vezes em detrimento de muitos, se tem inexoravelmente que deixá-los aqui na Terra?

                                                

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