sexta-feira, 31 de outubro de 2014

À BEIRA DO ABISMO




         Na longa e sinuosa trajetória da humanidade no cumprimento da sua evolução, teve que passar por episódios de lutas, conquistas, derrotas e mudanças, muitas vezes coroada de sofrimentos e decepções sem, contudo, perder o rumo de seu objetivo, como uma luz no fim do túnel acenando para a continuidade da marcha. Isto aconteceu com todas as antigas civilizações desde os Caldeus, Assírios, Babilônios, Egípcios, Gregos, Romanos, etc., até o presente momento como a revolução Francesa, a revolução Bolchevista, as guerras mundiais, etc., mas, apesar de tudo, a humanidade continua a sua marcha para o progresso. Existem determinados momentos em que  alguns países em fase de crescimento e de maturidade cívica, passam por episódios aparentemente retrógrados, sem que se vislumbre, a curto prazo, alguma esperança de progresso. Acontece nesses períodos de fragilidade social, que indivíduos, pertencentes ou não à grupos partidários ou à facções extremistas, sem qualquer qualificação moral ou cívica, se aproveitam da oportunidade para explorar a ingenuidade e a ignorância do povo e se alçarem ao comando do país por meios os mais sórdidos e desprezíveis, contanto que saiam vitoriosos. Na verdade, embora seja um período de escuridão e embrutecimento, é um processo doloroso de amadurecimento do povo com vista à um futuro melhor para as gerações que se seguem, como tem acontecido  às civilizações que nos antecederam.

                                                        

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