segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
terça-feira, 22 de agosto de 2017
domingo, 9 de abril de 2017
ROMARIA
ROMARIA.ppt 2
V
Ao querido amigo Juliano queremos parabenizá-lo pela sua bela iniciativa de uma dedicação espiritual. Abraços de Virgínia e Carlos
Ao querido amigo Juliano queremos parabenizá-lo pela sua bela iniciativa de uma dedicação espiritual. Abraços de Virgínia e Carlos
sábado, 25 de fevereiro de 2017
BIOQUÍMICA. 12 - DNA E TRANSCRIÇÃO GENÉTICA
TRANSCRIÇÃO DO DNA
As características
hereditárias que são transmitidas de pais para filhos se devem a uma propriedade
fundamental dos seres vivos pela qual se mantém a perpetuação da espécie. Esta
propriedade dos seres vivos de transmitirem aos seus descendentes as suas qualidades
específicas repousa sobre uma molécula altamente diferenciada que tem a
capacidade de armazenar todas essas propriedades em forma de código que é o
DNA. Na verdade, o DNA é a molécula da hereditariedade cuja capacidade de armazenar
todas as características da espécie se assenta na forma como é disposta todas
essas informações. A natureza usou a forma de código para armazenar as
informações genéticas por várias razões: primeiro por ocupar menor espaço
dentro da molécula, segundo por apresentar a possibilidade de mudanças quando
assim for necessárias como, por exemplo, numa mutação para melhor desempenho do
ser vivo e terceiro por ser mais facilmente traduzido pelos mecanismos de
reconhecimento da mensagem como na síntese de proteínas pelos ribossomos. Para que
o código genético contido na molécula de DNA possa ser traduzido na forma de proteínas
é necessário que ele seja transportado até o local onde se encontram os
ribossomos, isto é, o retículo endoplasmático rugoso que se localiza no
citoplasma ao passo que o DNA está trancafiado dentro do núcleo. Portanto, há
necessidade de se transportar a informação do DNA para os ribossomos a fim de
ser traduzida. Para esse desiderato existe um mecanismo preciso de se copiar
uma informação do DNA e leva-la até o citoplasma sem qualquer alteração
mediante o concurso de uma outra molécula especialmente destinada a esta função
que é o RNA mensageiro (RNAm). Então podemos entender por transcrição o
processo pelo qual um trecho da molécula do DNA é copiado e transcrito na
molécula do RNA. No processo de transcrição se copia um determinado trecho do
DNA de cada vez que corresponde a um gen ou gene. O mecanismo de transcrição é
muito complexo e envolve muitos fatores além da enzima RNA polimerase que vai
construir (sintetizar) a molécula do RNA correspondente. Existe em cada trecho
do DNA correspondente a um gene uma limitação tanto no início quanto no final o
que é necessário para que a cópia seja limitada exclusivamente a este fragmento
selecionado. O início do trecho do DNA a ser copiado está marcado com uma
sequência de bases nitrogenadas específicas (TATA) que é reconhecida pelos
fatores de iniciação. A este ponto especial do trecho de DNA denominamos de PROMOTOR.
E o final do fragmento que está sendo copiado o de TERMINAÇÃO, reconhecido
agora somente pela RNA polimerase. Para
dar início a uma cópia de uma
tira da molécula de DNA é necessário antes que os fatores de iniciação abram
uma abertura na molécula de dupla fita do DNA,
pois somente uma das fitas do DNA é copiada, justamente aquela que não
contém o código desejado. Isso se explica porque no momento da síntese proteica
nos ribossomos será traduzida a fita complementar que não foi copiada e que
continha a informação desejada pelas moléculas do RNA transportador de
aminoácidos. Assim, a proteína formada será correspondente ao código do DNA que
não foi copiado pelo RNA mensageiro. Por outro lado, o RNA recém-sintetizado pela
RNA polimerase não está totalmente acabado para partir rumo aos ribossomos, mas
deve ainda sofrer algumas modificações dentro do núcleo antes de iniciar sua
viagem para o citoplasma, isto é, muitos trechos do RNA recém-formado não
correspondem a nenhum código e por isso devem ser retirados do RNA a fim de prepara-lo para o transporte contendo
somente a informação completa do DNA. A molécula do RNA recém-formada é constituída
de dois trechos distintos na sequência dos nucleotídeos, isto é os EXONS e os
INTRONS. Os exons contêm a informação correta e os introns não, portanto os introns
são removidos enzimaticamente deixando na molécula do RNA modificado somente os
exons e assim podem partir para os ribossomos com livre passagem pelos poros
nucleares.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
BIOQUÍMICA. 11 - RIBOSSOMOS E SÍNTESE DE PROTEÍNAS
TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO
TRADUÇÃO
Assim que se tiver
completado a transcrição de um trecho selecionado do DNA e se ter formado o RNA
mensageiro (RNAm) correspondente e após
a sua modelação para viagem fora do núcleo inicia-se então o seu percurso
passando pelo poro nuclear com destino aos ribossomos localizados no retículo endoplasmático
rugoso justaposto ao envelope nuclear. Assim que o RNA mensageiro encontra o
ribossomo ele se adere a uma subunidade ribossomal denominada de subunidade
menor aciona o acoplamento da outra subunidade denominada de maior e o complexo
está preparado para iniciar-se a formação da cadeia peptídica que se transformará
após a liberação em uma proteína. Por outro lado, para a iniciação da síntese proteica
é necessário o acoplamento dos aminoácidos que são os componentes unitários da proteína.
Para esse evento intervém outro tipo de RNA chamado de RNA transportador (RNAt)
Para cada aminoácido existe pelo menos um RNA transportador capaz de ligar-se
ao aminoácido em uma região específica da molécula e em oposição apresenta
outra região composta de três nucleotídeos denominados de ANTICÓDON. É
importante de se salientar que o anticódon do RNAt vai ligar-se ao CÓDON do RNAm,
agora RNA robossomal, de acordo com o
pareamento das bases nitrogenadas encontrada no DNA, substituindo a timina pela uracila. Quando da chegada do RNAt com o seu respectivo aminoácido encontrar o
ribossomo já preparado com o RNAm, vai se acoplar num determinado local do
ribossomo denominado de Sítio P. Existe um códon específico no RNAm para dar
início ao processo de síntese do polipeptídio em questão que é o AUG. Portanto,
o anticódon do RNAt deve ser UAC, específico para o aminoácido metionina. Assim
que se completar o acoplamento do códon de iniciação já outro RNAm com seu
aminoácido se acopla ao sítio A da unidade maior do ribossomo e a síntese da
cadeia polipeptídica se inicia com a ligação (esterificação) entre os dois
aminoácidos adjacentes. Assim que tiver completado a união entre os dois
aminoácidos o RNAt da iniciação se move para outro local do ribossomo
denominado de sítio E se desprende do complexo ribossomal. Dessa forma o
processo da formação da cadeia pepídica se se completa até chegar ao códon do
RNAm denominado de códon de terminação liberando a cadeia peptídica para o meio
exterior onde irá se transformar em uma molécula proteica completa.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
BIOQUÍMICA. 10 - SISTEMA DE VESÍCULAS INTRACELULARES
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
COMPLEXO DE GOLGI
A célula possui um intrincado
sistema de membranas internas que perfazem importantes e complexas funções essenciais ao seu funcionamento e a sua conservação. Aderido ao envelope nuclear (carioteca)
encontra-se um sistema de membras de conformação vesicular denominado de
retículo endoplasmático que por seu aspecto e função se divide em dois
compartimentos distintos, a saber: Retículo endoplasmático rugoso ou granular (REG)
e retículo endoplasmático liso ou agranular (REA). O REG está intimamente ligado ao envelope
nuclear por força de sua própria função, isto é, a de receber os RNA
mensageiros que trazem as informações do DNA para síntese de proteínas dentro
dos próprios ribossomos. Aliás, o nome de REG advém da quantidade de grânulos de
ribossomos aderidos à vesícula endoplasmática. Além dessa importante função o REG
exerce também a função de transporte, particularmente a de proteínas. O REA se
caracteriza por não apresentar granulosidades conferidas pela presença dos
ribossomos. Todavia, o REA apresenta também funções essenciais ao funcionamento
da célula como: Transporte, síntese de lipídios, armazenamento do cálcio e detoxificação
da célula. Quanto ao armazenamento de cálcio podemos citar duas importantes
funções do REA: a da contração muscular e o da calcificação dos ossos e dentes.
As proteínas sintetizadas no REG na maioria dos casos ainda não estão com a
conformação definitiva para serem exportadas pela célula e, portanto devem
sofrer algumas modificações no sentido do seu acabamento para então serem secretadas
para o meio exterior da célula. Essas modificações posteriores à síntese das
proteínas pelos ribossomos são executadas num outro sistema de vesículas
conhecido como aparelho ou complexo de Golgi. Esse complexo de vesículas
situado próximo ao retículo endoplasmático tem justamente a função de dar o
acabamento final às proteínas para exportação como também o de empacotamento
para a viagem até à membrana celular e posterior excreção. Além dessa função o
complexo de Golgi exerce outras múltiplas funções importantes como a síntese de
lipídios e formação dos lisossomos que são as organelas implicadas na digestão
de material nocivo à célula.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
BIOQUÍMICA. 9 - GLICÓLISE
A glicólise é um via metabólica de oxidação da glicose na
ausência de oxigênio e, embora produza baixo rendimento energético, somente 2
ATP por molécula de glicose, muitas células, particularmente bactérias
obtém sua única fonte de energia somente
da glicólise. O produto final da oxidação da glicose por esta via é o piruvato,
isto é, para cada molécula de glicose produz-se 2 moléculas de piruvato. A
glicólise sob o ponto de vista de produção de energia é muito ineficiente, todavia
esta via é muito importante como elemento de integração com outras vias
metabólicas, particularmente com a gliconeogênse. O processo de oxidação da
glicose por esta via metabólica apresenta algumas características importantes
que são comumente divididas em etapas ou fases. A primeira etapa é a reação de
fosforilação da glicose convertendo-a em glicose-6-fosfato. Esta primeira etapa
é muito importante porque torna a glicose impermeável à membrana celular e, por
isso, retendo a molécula de glicose no interior do citoplasma como garantia
para sustentar as reações seguintes do fluxo glicolítico. Além do mais a
fosforilação da glicose a torna mais energética e consequentemente mais
reativa. Nesta primeira etapa é consumida uma molécula de ATP. Duas enzimas
realizam a fosforilação da glicose: a hexoquinase e a glicoquinase. A primeira
é encontrada particularmente nos músculos e a segunda no fígado. A segunda
reação é a transformação da glicose-6-fosfato em frutose-6-fosfato, isto é, uma
reação de isomerização catalisada pela enzima fosfoglicoisomerase. A terceira
reação é novamente uma fosforilação catalisada por uma importante enzima
regulatória chamada fosfofrutoquinase que também consome uma molécula de ATP na
reação resultando a molécula de frutose 1-6- bifosfato. A quarta reação
consiste na quebra da frutose1-6-bifosfato em duas moléculas de 3 carbonos,
quais sejam: gliceraldeido-3-fosfato e dihidroxiacetona-fosfato. Esta reação
é catalisada pela enzima aldolase. Até esta fase da glicólise foram consumidas
duas moléculas de ATP e produzidas duas moléculas de gliceraldeido-3-fosfato.
Podemos notar que até este ponto da glicólise foi consumida energia para a
oxidação da glicose resultando duas moléculas de gliceraldeido-3-fosfato. A
partir desta fase vai se produzir energia e coenzimas reduzidas a partir da
oxidação das duas moléculas de gliceraldeido-3-fosfato. A sexta reação é
catalisada pela enzima desidrogenase do gliceraldeido-fosfato produzindo o
1-3-bifosfoglicerato mais NADH. A sétima reação é catalisada pela enzima
fosfogliceratoquinase e a primeira fase de produção de ATP, produzindo o
3-fosfoglicerato. A oitava reação é uma reação de isomerização transformando o
3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato
pela enzima fosfogliceromutase. A nona reação é uma reação de desidratação
catalizada pela enzima enolase produzindo o fosfoenolpiruvato e finalmente a
décima reação é a transformação do fosfoenolpiruvato em piruvato pela enzima
piruvatoquinase com produção de uma molécula de ATP. Concluindo o processo da
glicólise podemos dizer que houve uma fase de consumo de energia como
preparação para a ulterior produção de energia e coenzima reduzida (NADH). Como
balanço de energia final pela glicólise temos um saldo positivo de dois ATP.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
BIOQUÍMICA. 8 - CITOPLASMA (CITOESQUELETO)
Citoplasma é o espaço intracelular compreendido entre a membrana celular
e o envoltório nuclear nas células eucariontes e no espaço integral nas células
procariontes. No citoplasma estão
contidos todas as organelas e uma matéria coloidal semi-fluídica chamada
citosol. Assim, a célula apresenta uma consistência definida, organizada
estruturalmente permitindo que os processos vitais se realizem com exatidão e
eficiência. Concorrendo para a manutenção da estrutura celular existem
determinadas estruturas rígidas que lhe compõe a arcabouço denominado de
citoesqueleto. Essa estrutura confere à célula não somente uma arquitetura
definida, mas serve também de vias de comunicação e transporte intracelular. O
complexo de citoesqueleto é constituído por diversas proteínas especializadas
na manutenção da estrutura celular como também em outras funções específicas
como transporte, movimento, locomoção e particularmente na divisão celular. O
citoesqueleto é formado por microfilamentos, filamentos intermediários e
microtúbulos, além de proteínas destinadas à locomoção de vesículas dentro da
célula. Os microfilamentos contém a proteína actina que é contrátil e participa
em muitos movimentos da célula como na ciclose, que é o movimento das organelas
dentro do citoplasma e na emissão de pseudópodos pelas células fagocitárias. Os
microtúbulos são estruturas muito importantes devido estarem presentes em
grande número de processos mecânicos realizados pelas células como na divisão celular,
formação de cílios e flagelos e via de transporte intracelular. A proteína
formadora dos microtúbulos é a tubulina que se encontra na forma de dímero
(duas cadeias peptídicas) que se unem na forma de um tubo oco. Uma
característica importante dos microtúbulos é a de se formarem e se desfazerem
com facilidade atendendo as necessidades da célula.
domingo, 19 de fevereiro de 2017
BIOQUÍMICA. 7 - MITOCÔNDRIA (CADEIA RESPIRATÓRIA)
CADEIA RESPIRATÓRIA
ATPSINTASE
A cadeia respiratória
compreende uma série de proteínas altamente especializadas em transporte de
elétrons e síntese de ATP localizadas na membrana interna da mitocôndria na
região correspondente às cristas mitocondriais. As proteínas responsáveis pelo
transporte de elétrons têm a propriedade de transformar a energia dos elétrons
recebidos das coenzimas reduzidas para o transporte de íons hidrogênio no
sentido do espaço Inter-membrana, criando assim um gradiente de concentração
entre os dois compartimentos, isto é, espaço inter-membrana mais concentrado do
que a matriz mitocondrial. Existe uma diferença de energia entre NADH e FADH2
no que diz respeito ao transporte de elétrons. A coenzima NADH entrega seu par
de elétrons para o complexo I da cadeia respiratória, que por sua vez fornece
energia para transportar 4 íons hidrogênio para o meio inter-membrana. No caso
do FADH2 o par de elétrons gera apenas 2 íons hidrogênio. A última proteína da
cadeia respiratória é a citocromo oxidase que transfere o par de elétrons para
o aceptor final que é o oxigênio formando uma molécula de água. Até esse ponto
da cadeia respiratória realizou-se apenas o transporte de elétrons sem a
síntese de ATP. Um complexo de proteínas localizado depois da cadeia
transportadora de elétrons denominado de ATPsintase é o responsável pela síntese
de ATP a partir do ADP e do Pi (fosfato inorgânico). ATPsintase funciona como
um gerador de energia química transformando a energia mecânica em síntese de
ATP. A força motriz que impulsiona o motor da ATPsintase (F0) é a diferença de
gradiente entre os compartimentos do espaço inter-membrana e a matriz
mitocondrial com relação à concentração dos íons hidrogênio. Para cada 4 ions
hidrogênio forma-se uma molécula de ATP na unidade F1. Devemos esclarecer que
desses 4 íons hidrogênio 3 passam pelo motor F0 e o outro pelo carreador do Pi.
Concluindo podemos dizer que para cada molécula de glicose oxidada (2
piruvatos) obtemos aproximadamente 30 moléculas de ATP pela cadeia
respiratória.
BIOQUÍMICA. 6 - MITOCÔNDRIA (CICLO DE KREBS)
MITOCÔNDRIA
CICLO DE KREBS
SIR HANS KREBS
A mitocôndria é a usina
química da célula, isto é, quase toda a
produção da energia consumida pela célula é gerada na mitocôndria na forma de
composto altamente energético conhecido como ATP (adenosina trifosfato). A
mitocôndria é uma organela celular de forma aproximadamente cilíndrica com uma
estrutura sui generis adaptada para a produção de energia. Possui duas
membranas denominadas de membrana externa e membrana interna. A primeira
membrana praticamente serve como uma estrutura comum com poros para facilitar a
entrada de substratos para o interior da mitocôndria e possui pouca
especificidade. A segunda membrana possui uma estrutura toda especial tanto em
sua forma quanto em sua função e possui maior especificidade para os
substratos. A membrana interna se dispõe na forma enrugada invaginando-se para
dentro da organela conhecida como cristas mitocondriais. Essa disposição
particular da membrana interna aumenta muitas vezes a sua superfície útil
permitindo maior utilização do espaço mitocondrial onde se localizam as
proteínas da cadeia respiratória (cadeia transportadora de elétrons)
responsáveis pela síntese de ATP. O espaço compreendido pela membrana interna é
denominado de matriz mitocondrial onde se localizam as enzimas do ciclo de
Krebs. O ciclo de Krebs constitui-se de uma série de reações enzimáticas em cadeia
completando um ciclo entre a primeira e
a última reação. Este ciclo de reações enzimáticas constitui o mais importante
processo de oxidação de substratos para produção de energia e síntese de muitos
compostos. Na verdade o ciclo de Krebs representa o centro convergente do
metabolismo celular no que diz respeito à oxidação de substratos. O ciclo de
Krebs inicia-se com a entrada da AcetilcoenzimaA na matriz mitocondrial para se
unir ao oxaloacetato e iniciar a cadeia cíclica das reações de oxidação do
piruvato proveniente da oxidação da glicose. No que diz respeito à produção
energética o ciclo de Krebs produz apenas um ATP por molécula de piruvato, mas,
por outro lado, consegue oxidar completamente o piruvato produzindo coenzimas
altamente energéticas que serão oxidadas na cadeia respiratória produzindo
aproximadamente 95% do ATP da célula. Para cada volta do ciclo temos a formação
de 3 NADH e 2 FADH2, somando-se à mais uma molécula de NADH proveniente da
descarboxilação do piruvato pela CoA. Ao todo, cada rotação do ciclo de Krebs
produz 4 NADH, 2 FADH2 e 1 ATP, para cada molécula de piruvato proveniente da
oxidação da glicose. Como a oxidação completa da glicose produz 2 piruvatos então
temos um total de 8 NADH, 4 FADH2 e 2 ATP gerados no ciclo de Krebs.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
BIOQUÍMICA. 5 - TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR
A célula como
individualidade viva precisa estar em constante permuta com o meio ambiente
seja pela necessidade de adquirir nutrientes para a sua manutenção funcional e
suprimento energético para suas atividades como também expelir material de
descarte para o meio exterior. Por essa razão, a membrana plasmática é dotada
de recursos apropriados para sustentar todos os tipos de transporte exigidos
pela célula. De modo geral, podemos apresentar dois tipos básicos de transporte
pela membrana plasmática, ou seja, o que não consome energia denominado de
transporte passivo e o que consome energia na forma de ATP denominado de
transporte ativo. Existem três tipos de transporte passivo, todos eles dependentes
da diferença de concentração do soluto entre os meios externo e interno da
célula. No caso da difusão simples moléculas pequenas como O2, CO2 e algumas moléculas
lipossolúveis como o CH4 atravessam a camada lipídica movida apenas pela
diferença de concentração sendo que o sentido da difusão é sempre do ambiente
mais concentrado para o menos concentrado. No caso de moléculas maiores como a
glicose que não é lipossolúvel há necessidade de um transportador específico
para carreá-la dentro da célula. Neste caso, o transporte é denominado de
transporte facilitado e o carreador é sempre uma proteína específica para a
glicose. Quando o transporte se realiza com gasto de energia então denominamos
de transporte ativo, sendo que a energia despendida é fornecida pelas moléculas
de ATP. O caso típico de transporte ativo é a chamada bomba de sódio e
potássio. Geralmente a concentração de sódio no interior da célula é maior do
que no meio exterior e para transportar o sódio contra gradiente de
concentração consome-se energia proveniente da hidrólise da molécula de ATP por
uma enzima específica denominada de ATPase. Nesse processo de transporte saem
três íons sódio do interior da célula e entram duas moléculas de potássio.
Existem outros tipos de transporte ativo em que moléculas diferentes aproveitam
a energia do transporte do sódio para entrarem na célula. É o caso do
transporte do sódio acoplado ao da glicose. Neste caso dizemos que o transporte
é cooperativo ou co-transporte (simporte), isto é a glicose entra na célula no
mesmo sentido do sódio. Se for no sentido inverso, isto é, se um entra e o
outra sai ao mesmo tempo, então denominamos de anti-transporte (antiporte)como
no caso do transporte do sódio e do cálcio. Existem determinados casos
especiais de transporte com gasto de energia em que a própria célula engloba
substâncias, bactérias, corpúsculos do meio ambiente por um processo de
diferenciação da sua membrana. Por
exemplo, o processo de fagocitose realizado por células ameboides em que a
membrana plasmática emite projeções na forma de pseudópodos para englobar
partículas sólidas do meio ambiente e posterior digestão intracelular. A
pinocitose e a endocitose são também exemplos desse tipo de transporte por
modificação da membrana plasmática.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
BIOQUÍMICA.4 - MEMBRANA CELULAR
A membrana celular ou plasmática é o envoltório molecular que delimita a
unidade celular, conferindo individualidade e proteção à célula. A membrana
celular é constituída basicamente de lipídios e proteínas numa disposição
especial de dupla camada denominada de “Mosaico fluídico” pelo fato da
disposição particular em que se encontram as proteínas dispersas nas camadas
lipídicas. Essas camadas são constituídas basicamente de fosfolipídios e em
menor proporção de colesterol. Os fosfolipídios são moléculas derivadas da
esterificação do glicerol por ácidos graxos saturados e insaturados, por ácido
fosfórico e aminas. Pelo fato dos fosfolipídios apresentarem duas regiões distintas
em suas moléculas, isto é, uma região hidrofóbica constituída pelos ácidos
graxos e outra região oposta hidrofílica formada pelo ácido fosfórico e aminas
são denominados de moléculas anfipáticas. A disposição das duas camadas
lipídicas é de tal ordem que se justapõe faceando entre si pelos ácidos graxos
ficando as regiões hidrofílicas na superfície externa da membrana tanto do lado
do meio ambiente como do lado interno da célula. A camada lipídica confere à
membrana fluidez e impermeabilidade e,
também, a facilidade de se recompor frente à agentes agressivos. Além dos fosfolipídios
encontramos distribuídas nessas camadas moléculas de proteínas que exercem um
papel fundamental no funcionamento da célula. Essas proteínas são de diferentes
estruturas e funções, cada qual com seu papel específico que conferem à célula
o seu relacionamento com o meio ambiente.
Essas proteínas se dispõem de formas diferentes com relação às suas
posições na camada lipídica. Algumas permanecem na superfície, outras se
encontram em seu interior parcial ou totalmente atravessadas e outras se
localizam internamente voltadas para o interior celular. Quanto às suas funções
as proteínas exercem as mais diversas atividades desde estruturais quanto funcionais
particularmente no que diz respeito ao transporte e ao relacionamento da célula
com o meio ambiente. Na verdade a membrana plasmática funciona como se fosse um
órgão com certa autonomia regulando e protegendo a célula de forma precisa e
eficiente.
PROTEÍNAS DA MEMBRANA
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
BIOQUÍMICA. 3 - NO INTERIOR DA CÉLULA
A célula é um organismo
tão complexo e grandioso que dificilmente podemos imaginar com todos os
conhecimentos atuais da ciência um quadro que desse uma noção aproximada da sua realidade. Tudo o
que vemos num microscópio óptico ou eletrônico é apenas um esboço muito apagado
da verdadeira constituição celular. Baseados em dados estruturais e funcionais
podemos criar uma imagem virtual do que realmente se passa no interior de uma célula
viva, assim mesmo, apenas como uma projeção muito limitada e imperfeita.
Todavia, não obstante a grande complexidade da maquinaria celular ela funciona
com uma perfeição que foge ao nosso conhecimento e traduz claramente que foi
projetada por uma inteligência suprema que ainda não compreendemos a que
chamamos de Deus, assim como tudo o que existe na infinita Criação.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
BIOQUÍMICA. 2- CÉLULA
CÉLULA ANIMAL
CÉLULA VEGETAL
A célula é a unidade básica estrutural e funcional
de todos os seres vivos. Desde os seres unicelulares mais simples como as
bactérias até a complexidade do organismo humano é a célula que comanda todos os
eventos que se desencadeiam no interior dos organismos vivos e que sustenta a
manifestação da própria vida. As células, na essência, apresentam os
componentes básicos semelhantes entre si, variando em sua complexidade de
acordo com a escala evolutiva em que se insere o organismo, sejam unicelulares,
vegetais ou animais. Para efeito didático dividimos as células em procariotos e
eucariotos. Os procariotos são organismos unicelulares que apresentam o seu
material genético difundido pelo interior da célula sem apresentar nenhuma
estrutura definida de organela que armazene os cromossomos e outros componentes
do implemento genético da célula. Nos eucariotos as células apresentam uma
ordenação bem definida de seu material genético contido no núcleo celular de
maior complexidade e funcionalidade para atender as demandas dos seres vivos
mais complexos. Mesmo entre os eucariontes existem algumas diferenças no
sentido da especialização decorrente da função exercida como, por exemplo, as
diferenças entre as células animais e vegetais. Na verdade, a célula é um
organismo complexo por si mesmo, isto é, apresenta todas as condições e equipamentos
para atuar como um organismo autônomo, isto é, uma individualidade conferida
pela membrana celular que a delimita do meio ambiente e lhe confere
propriedades seletivas. Um núcleo que contém todo o seu material genético e que
coordena toda a atividade celular como uma central de comando. Uma usina de
produção de energia química que sustenta toda a maquinária celular desempenhada
pela mitocôndria. Um conglomerado de membranas modificadas que exercem diferentes
funções desde a síntese de compostos moleculares com a manipulação desses compostos
com vistas às necessidades celulares desempenhados pelos retículos endoplasmáticos
e o complexo de Golgi. Além dessas organelas maiores a célula apresenta outras
organelas e estruturas que lhe confere não somente um arcabouço rígido como
também sistemas digestivos e de transporte muito bem elaborados.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
BIOQUÍMICA. 1 - INTRODUÇÃO
A Bioquímica é um ramo
das ciências naturais que estuda os fenômenos químicos que se processam nos
seres vivos, considerando os tipos de
compostos encontrados nos organismos vivos quanto as suas transformações. Na verdade,
os eventos que participam dos seres vivos e que lhes mantém a individualidade e
a própria vitalidade se assentam em bases moleculares. De maneira que o estudo
da Bioquímica é de suma importância para a compreensão da expressão da própria
vida. A Bioquímica descortina não somente o conhecimento das bases moleculares
que sustentam a vida como também apresenta alternativas para a aplicação
prática desses conhecimentos na vida cotidiana de todos os seres vivos. A
diversidade de utilização dos conhecimentos bioquímicos é praticamente
inesgotável em todos os setores da atividade humana, isto é: na agricultura; na
medicina; na indústria farmacêutica; no processamento de alimentos; em
laboratórios de análises, enfim, onde houver necessidade de se aplicar as
informações oferecidas pelas descobertas da Bioquímica. Os conhecimentos
bioquímicos não estão presentes somente na vida prática nas diversas profissões,
mas é também fundamental para o estudo de outras ciências biológicas como a
Fisiologia; a Farmacologia; a Microbiologia; a Biologia e outras matérias
afins. Resumindo podemos dizer que a Bioquímica é a base que sustenta o
conhecimento mais profundo de todas as ciências biológicas.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
O TREM DA VIDA
UMA VIAGEM DESTINADA A TODOS: EMBARCAMOS NO BERÇO E DESEMBARCAMOS NO TÚMULO, CADA UM COM O SEU PERCURSO DEFINIDO. DURANTE ESTE TRAJETO ESTAREMOS SUJEITOS A MUITAS EXPERIÊNCIAS INCLUINDO ALGUNS ACIDENTES DE VIAGEM. TODAVIA, NUNCA ULTRAPASSAMOS A ESTAÇÃO FINAL.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
O SENHOR É MEU PASTOR
Jesus Cristo é simbolizado como o
cordeiro de Deus porque representa a mansidão e a obediência aos desígnios de
seu Pai e que se imolou na cruz para trazer a salvação à humanidade com
submissão e mansuetude, pois em seu último suspiro na cruz pediu perdão para os
anões da ignorância. Jesus é também o Divino Pastor que veio a este mundo para
recolher as suas ovelhas em seu aprisco. Todo aquele que ouve a sua palavra e a executa pertence ao redil do Senhor e estará sempre com ele no caminho que
conduz a Deus. O bom pastor não abandona as suas ovelhas e está sempre
vigilante contra as tramas do mal. Estamos vivenciando a época prevista pelas
escrituras da separação dos bodes das ovelhas a fim de que este mundo seja
liberto do mal e somente aqueles que justificaram Jesus em sua vida diária,
praticando o bem e a caridade estarão aptos a fazerem parte da nova era de
esplendor que surgirá das cinzas do mal.
SALMO 23.ppt 3.ppt 4
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
LOUVOR AO SENHOR
Ainda que os caminhos da vida se tornem difíceis e
tortuosos, confrontando a cada passo com obstáculos quase intransponíveis;
ainda que muitas vezes somos abatidos pelo desânimo de experimentarmos quedas e
insucessos pelo caminho; ainda que tivermos o coração sangrando pelas
ingratidões dos que nos cercam e da traição de quem confiamos; ainda que tudo
pareça ruir aos nossos pés motivado pela inveja e pelo ciúmes daqueles que confiávamos; ainda
que pareça que fomos abandonados nos desvãos da vida, não devemos desistir da
caminhada em que estamos inseridos nesta jornada terrena pois por tudo o que
possa acontecer existe um propósito mais elevado a nos mostrar uma luz no fim
do túnel quando chegar no final desta peregrinação que por mais longa que
pareça é apenas um minuto da eternidade. A vida em sim mesma é uma dádiva
celestial de inestimável valor que devemos estar sempre agradecido ao Criador
por essa incomparável oportunidade de podermos progredir como espíritos humanos
a caminho da perfeição. Por isso, rendamos diariamente graças ao Senhor e o louvamos
com gratidão e amor como filhos reconhecidos das benesses celestiais.
LOUVOR AO SENHOR 2
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