O universo como um todo
é um incomensurável organismo ainda incompreendido pela nossa capacidade
intelectiva em virtude de nossas próprias limitações circunscritas ao espaço e
tempo. Todavia, no âmbito de nossa compreensão podemos vislumbrar uma
grandiosidade e uma perfeição que permeia tudo o que foi criado e no meio do
qual estamos inseridos como seres viventes. Dentro dessa incomensurável beleza
e perfeição ressalta como um elo inalienável desse conjunto o movimento contínuo
e interminável que a tudo permeia impulsionando as transformações que a tudo
renova continuamente como um moto perpétuo, mas direcionado por um propósito
bem definido e inalterável que é a busca da perfeição para tudo o que foi
criado. Assim também se enquadra o espírito humano em sua longa jornada pelos
caminhos dos mundos em busca da própria perfeição. Portanto, na Criação de Deus
nada se mantém estacionário, imóvel sem uma meta previamente estabelecida por
leis imutáveis desde o princípio e que mantém a harmonia e o equilíbrio do
universo. A renovação, portanto, é a condição imperativa que impulsiona e
dirige toda a Criação para o seu objetivo conquistado pela própria evolução.
Desde o átomo até as gigantescas galáxias tudo se renova continuamente levando
consigo a matéria e os seres viventes. A existência humana é também
impulsionada pelas renovações. Cada dia é diferente do anterior, nada se repete,
mas se transforma continuamente, desde o nascimento até a morte. O que é a
morte senão uma transformação, como a borboleta é a transformação da lagarta, assim
o espírito humano se liberta também do casulo do corpo para se transformar na
borboleta espiritual na plenitude de sua liberdade.
https://www.youtube.com/watch?v=8WkoH8DbbEs
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