Felicidade para a
maioria a pessoas é quando consegue realizar seus desejos e anseios mais
recônditos de forma a trazer-lhe satisfação, realização, prazer, sucesso,
conquista e um rol de desejos particulares que alimenta em seu íntimo. Cada um alimenta
um conceito de felicidade de acordo com sua condição moral e intelectual,
variando de tempos em tempos consentânea com a própria mudança em decorrência
de suas experiências na vida. Assim, a felicidade que se deseja se altera com a
idade, com as condições sociais e uma multiplicidade de fatores que vão se
agregando ao seu modo de vida. Não obstante, essa gama de variáveis para a
felicidade individual, podemos dizer que a felicidade é uma condição relativa que
espelha naquele momento os anseios mais prementes no rol dos desejos. Portanto,
para o usurário a felicidade está em amontoar moedas cujo reflexo lhe traz a
sensação de plenitude; para o orgulhoso a conquista maior é ser engrandecido
perante seus pares; para o glutão a felicidade está numa mesa farta de iguarias
de sua preferência; para os gozadores os prazeres do corpo constituem a sua
felicidade, e assim por diante, numa lista interminável de felicidades. Na
verdade a felicidade é uma condição mutável e relativa de conformidade com
estado íntimo de cada um. A medida que se vai aperfeiçoando tanto moral quanto
intelectualmente vai se alterando também o conceito de felicidade consentâneo
com o patamar evolutivo alcançado. Todavia, por mais que se galgue a escala do
aperfeiçoamento espiritual a felicidade alcançada será sempre relativa, pois para
o espírito humano nada é absoluto.
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