SOFISMAS E VERBORRAGIA

Sofismas são mentiras maquiadas com palavras eruditas altiloquentes ou argumentações sofisticadas sustentadas por meias-verdades com a intenção espúria de enganar para alcançar seus objetivos. Verborragia é falar muito sem dizer coisa alguma de substancial, ou melhor, é encobrir com uma avalanche de palavras o vazio de ideias. São justamente esses artifícios que são usados como instrumentos por pessoas que possuem um adestramento intelectual, mas são vazios de conteúdo verdadeiro e de honestidade de princípios. Além do que sustentam uma ideologia retrógrada calcada na filosofia de Maquiavel de que: “Os fins justificam os meios” como se a finalidade da existência humana fosse apenas a de auferir lucros e vantagens desconsiderando o que pode causar de danos aos outros, sejam indivíduos, famílias ou mesmo a uma nação. Essas pessoas sejam elas comuns ou os privilegiados  do poder e da riqueza comungam o mesmo principio que é o de impor a sua vontade aos seus companheiros de jornada terrena, considerando-se os eleitos da vida e com direitos que a maioria do povo não tem. Ledo engano, a vida não se pauta pelo egoísmo e arrogância desses pigmeus inchados que se colocam num pedestal de papelão que mais cedo ou mais tarde terão que ruir juntamente com suas fantasias de falsa grandeza. São cegos que conduzem outros cegos e todos pela própria imposição das trevas deverão cair na vala imunda dos vermes travestidos de seres humanos. Essas considerações servem para todos aqueles que se desviaram do caminho do bem e da decência, mas particularmente para os políticos e governantes que ludibriaram o povo e açambarcaram as riquezas da nação.

A PALAVRA

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A CERTEZA DA MORTE

A única certeza que o homem possui é o da morte, quer seja uma pessoa de grande conhecimento e elevada cultura quer seja um camponês analfabeto, pois a morte é uma realidade insofismável comprovada para todos diariamente. Ora, se a morte é um denominador comum para todos os seres vivos é de se esperar dos homens, que possuem o raciocínio, pelo menos que a considere com maior atenção uma vez que terão que inexoravelmente de passar por ela. Se a vida se encerra com a morte do corpo físico então não há  muito que se preocupar com a própria conduta ou com o futuro pois tudo finda no túmulo. Todavia, os fatos cotidianos e a própria lógica indicam o contrário, isto é, que a vida continua após túmulo em um outro mundo invisível para nós, mas verdadeiramente real e pleno de vida atuante. Para aqueles que ainda duvidam da continuidade da vida além-túmulo devem pelo menos admitir essa possibilidade para não acontecer de encontrar por si mesmo esta inevitável realidade totalmente surpreso e despreparado para o outro mundo. Aqueles que acreditam na continuidade da vida após a morte devem, então, se preparar para a inevitável viagem levando consigo uma bagagem com coisas que lhe possam ser útil no outro mundo já que tudo o que pertence à matéria deverá necessariamente permanecer aqui na Terra. E o quê levamos conosco depois da morte? Somente as coisas que dizem respeito ao espírito, isto é, o conhecimento, as virtudes morais e os nossos próprios atos. Na verdade, é a nossa conduta durante a vivência neste mundo que decidirá de nossa situação no mundo espiritual. Se praticarmos o bem e tivermos uma boa conduta teremos uma situação consentânea com o bem que fizemos. Por outro lado, se a nossa conduta for reprochável e não tivermos aproveitado as oportunidades para sermos úteis e praticado o bem, certamente o que será encontrado no mundo espiritual é a decepção acrescida do remorso e do sofrimento pela negligência de ter desperdiçado uma existência em coisas inúteis que ficaram no túmulo.

A MORTE 2

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FUNERAL DA IMORALIDADE

A imoralidade nasce da ambição desenfreada daqueles que alcançaram de alguma maneira um cargo de poder ou de oportunidades que se lhes deparam para a satisfação de seus desejos íntimos. A imoralidade é apanágio dos fracos e ignorantes por lhes faltarem a base da decência e da honestidade. São espíritos humanos ainda comprometidos com seus erros e vícios do passado e que encontrando uma ocasião propícia se afloram com toda veemência, como a expurgar o lixo moral que se acha acumulado em seu íntimo e que encontra uma válvula para expelir o seu conteúdo. Assim como um tumor infectado para ser tratado precisa primeiro expurgar o pus acumulado para depois ser medicado e extirpado o é também o tumor da imoralidade exigindo uma intervenção radical e segura para garantir a sua remoção integral. O que estamos vivenciando atualmente no Brasil é um processo semelhante com a diferença de que o tumor da imoralidade política e governamental já se espalhou numa metástase generalizada por toda a organização institucional comprometendo todos os seus órgãos. Para a extirpação desse mal que assola o país é necessário em primeiro lugar uma vontade firme e decidida daqueles que ainda não foram contaminados e daqueles outros que embora tenham algum comprometimento querem se redimir perante Deus e o povo brasileiro.

CONSAGRAÇÃO DA IMORALIDADE

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DEPOIS DA TEMPESTADE VEM O RESCALDO

           O ditado popular diz que “depois da tempestade vem a bonança” o que está correto, todavia, a bonança não vem de imediato, pois a tempestade deixa um rastro de destruição que requer a reconstrução do que foi destruído e os prejuízos deixados como consequência. Porém, nasce com a destruição a esperança de um futuro melhor já que a tempestade levou consigo os miasmas e as sujidades que infestavam o ambiente ameaçando a proliferação do mal. Da mesma forma que a natureza se utiliza de meios drásticos para fazer à limpeza do ambiente a vida se utiliza também de instrumentos enérgicos para fazer a limpeza moral da humanidade quando a insensatez dos homens põe em perigo todo um povo em obediência às determinações das leis Divinas. É justamente isso o que está acontecendo no Brasil em consequência dos desmandos e irresponsabilidades dos políticos e governantes que perderam o rumo da conduta que deveriam ter pelos cargos que ocupam destinados a exercerem sua função em favor do povo que os elegeram. Nesse momento de transição política é importante não perderem o objetivo principal de vista para que não recaiam novamente na turbulência improdutiva insuflada por aqueles que não querem a reconstrução da Nação. O mais importante no momento não são os nomes que irão substituir os que se forem, mas a limpeza do que é velho e obsoleto por uma nova mentalidade mais consentânea com a própria reconstrução do país e do povo.

INVESTIDA DAS TREVAS

       Por incrível que pareça a maioria dos homens desconhece a existência do mundo espiritual ou se aceita alguma coisa depois da morte não tem a mínima ideia do que seja este mundo invisível para nós. Então, para onde vão os milhares de seres humanos que morrem diariamente em todas as partes do mundo? E de onde surgem outros milhares de crianças que nascem todos os dias? É muita ignorância ou negligência intelectual não considerar esse assunto com a devida seriedade uma vez que todos os seres vivos terão que morrer um dia. Na verdade, o mundo material em que vivemos é apenas uma cópia muito grosseira do mundo espiritual, uma vez que o mundo físico em que vivemos é transitório e está em constante transformação ao passo que o mundo espiritual é definitivo por não estar sujeito à morte. No entanto, pouco sabemos desse mundo invisível onde se encontram os espíritos e muito menos como eles vivem. Todavia, pelas informações dos próprios espíritos que lá vivem transmitidas através de pessoas sensitivas encarnadas (médiuns) podemos ter uma ideia aproximada de como se distribuem os seus habitantes nesse imenso mundo que nos envolve. Uma coisa é absolutamente certa, que a morte não muda em nada a personalidade de cada indivíduo, isto é, quem é mau aqui na Terra continua do mesmo jeito no outro mundo e, ao contrário, quem é bom leva consigo a mesma virtude. Disso decorre que no mundo espiritual vamos encontrar a mesma humanidade que habita o mundo material de hoje. Existe, contudo, uma diferença fundamental que diferencia os dois mundos e que é essencial para a distribuição social entre os espíritos, isto é, não existe a miscigenação entre eles, o quer dizer que os bons vivem separados dos maus por uma condição natural do seu próprio grau de maturidade espiritual (depuração do espírito). Além desses habitantes comuns provenientes da humanidade terrena, existem no mundo espiritual outras classes de espíritos que se degeneraram muito em moralidade tornando-se espíritos malignos cujo propósito é o de degradar a humanidade e impedir por todos os meios o seu progresso espiritual. De tempos em tempos esses espíritos malignos investem com maior fúria sobre a humanidade como para vencer uma batalha contra os emissários do bem que ajudam a humanidade em sua trajetória evolutiva determinada nas Leis de Deus. Todavia, como os espíritos humanos possuem o livre-arbítrio fica na dependência deles mesmos aceitarem a ajuda da Luz. Essa é a grande batalha entre o bem e o mal, somente que as trevas não respeitam o livre-arbítrio dos homens e, por isso, levam vantagem nessa disputa. Não deveria ser assim se os homens estivessem ligados a Deus, mas, ao contrário, estão mais interessados nas vantagens do mundo material e imediato e, portanto, mais afastado da luz. Agora, o que está acontecendo atualmente no Brasil é justamente um recrudescimento dessa investida das trevas por encontrarem aqui nesta atual situação política um terreno propício para implantarem o seu plano diabólico de desorganização institucional e dar abertura às mais sinistras maquinações do domínio trevoso. Infelizmente essa é a realidade vigente no Brasil por culpa dos próprios brasileiros. De um lado o povo alienado e interesseiro, ávidos das migalhas imediatas e de outro lado a ganância e a corrupção dos governantes divorciados das necessidades legítimas de nossa Pátria. Resta-nos apelar para os homens íntegros da nação que tenham ainda alguma ascendência no que diz respeito aos direitos do povo brasileiro e da ajuda de Deus para sairmos desse lodaçal criado justamente por aqueles que deveriam defender a nação e o povo dessa abençoada Pátria.

ASSÉDIO DAS TREVAS

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CULTO AO BEZERRO DE OURO

O culto ao Bezerro de Ouro teve sua origem na mitologia Egípcia representada pelo Boi Ápis, um deus que simbolizava a força e a fertilidade. Como os Judeus foram escravos no Egito durante 400 anos incorporaram de certa forma alguns  costumes dos Egípcios, embora mantivessem a crença no Deus único. Quando pela peregrinação de 40 anos pelo deserto após a sua saída do Egito, conduzidos por Moisés, os judeus se encontravam desanimados e decepcionados com o seu líder Moisés por não encontrarem a terra prometida e por todas as necessidades e vicissitudes que passaram sem que tivessem alguma comprovação do Deus que lhe prometera a terra dadivosa que esperavam. Num determinado trecho do percurso, quando passavam pelo monte Sinai, Moisés teve outra revelação que o ordenava a subir o monte e aguardar a palavra de Deus. Enquanto Moisés aguardava a revelação dos dez mandamentos no cimo da montanha, em baixo onde ficara a multidão, fomentava uma insatisfação pela demora do seu líder em voltar com alguma mensagem a eles como também pela monotonia da longa espera. Por essa razão surgiram alguns judeus insatisfeitos insuflando a ideia de fazerem uma festa  em adoração ao Bezerro de ouro como tinham visto no Egito. E assim se sucedeu e construíram um Bezerro de ouro e o adoravam no meio de festas e bebedeiras que no final descambou-se para a degradação, quando Moisés desceu do monte com as duas tábuas da Lei com os dez mandamentos. E qual não foi a sua decepção ao encontrar o seu povo em plena idolatria em adoração ao Bezerro de ouro dos pagãos. Transportando para a época atual o culto ao Bezerro de ouro podemos descortinar que em essência nada mudou, pelo contrario, o culto se alastrou por toda a humanidade, embora com aparências diferentes, mas o mesmo sentido, isto é, a adoração do ouro em si mesmo representando não somente o metal amarelo, mas as riquezas materiais endeusadas pelos homens. Os homens em sua maioria se tornaram atualmente em adoradores incondicionais do Bezerro de ouro esquecendo-se da sua origem e do propósito maior da sua existência que é o aperfeiçoamento do seu espírito e a transitoriedade dos bens terrenos açambarcados irrevogavelmente pela morte.

A HORA DA DECISÃO

Estamos vivendo no Brasil momentos de extrema gravidade não somente no que diz respeito ao destino político da Nação como também o futuro do povo brasileiro. Salta à vista de todos nós a incapacidade dos atuais governantes de conduzirem o nosso país no caminho do progresso e do bem-estar do povo e pior ainda, estão apressadamente encaminhando-nos para o caos social e para o abismo da degradação moral e institucional. A hora é agora de o povo brasileiro tomar consciência de que precisa urgentemente conhecer a verdade do que se passa em nossa pátria e tomar decisões urgentes a fim de evitar um descalabro nacional de difícil ou de impossível recuperação na nossa geração. Ainda há tempo de evitar esta enorme tragédia prestes a se precipitar sobre a nação por inconsequência dos políticos e governantes preocupados somente em tirar vantagens dessa situação tumultuada e descontrolada que eles mesmos criaram. É lamentável de se ver que numa situação como esta que a Nação atravessa de se precipitar na desordem e no caos nenhuma religião que se diz cuidar e proteger o povo tenha se manifestado neste sentido. Permanecem silenciosas aguardando o desfecho final para tomarem uma posição que lhes sejam favoráveis. É inacreditável o grau de alienação do povo brasileiro com relação às questões fundamentais de uma nação como educação, trabalho, saúde, segurança e também de moralidade. Os estádios de futebol, as passarelas de carnaval, as praias regadas com bebidas geladas e as novelas da televisão ocupam a atenção de grande número de brasileiros que acham que as distrações podem aliviar os problemas que devem enfrentar pela sobrevivência do dia-a-dia. É como o avestruz que esconde a cabeça num buraco e sente-se em segurança porque não  vê o perigo. Um país sem a prioridade da educação nunca será uma nação verdadeiramente livre.

AUSÊNCIA DE DEUS

          O espírito humano que peregrina por este planeta não se encontra aqui por acaso ou um mero produto das leis naturais da vida, mas ao contrário, possui um propósito bem definido, qual seja o de sua própria evolução, traduzida no aperfeiçoamento de suas qualidades morais e intelectuais. A existência terrena significa apenas um lapso de tempo frente a eternidade do espírito, mas é de suma importância para o seu aprendizado. Somente em contato com a matéria pode o espírito através dos estímulos inerentes ao mundo físico despertar as qualidades latentes do seu patrimônio de origem e desenvolvê-los até a sua plenitude, isto é, até atingir o máximo desenvolvimento de suas qualidades. Por essa razão, o ser humano ainda em estágio neste planeta deve aproveitar o máximo das oportunidades que se lhe deparam a fim de prosseguir no seu crescimento espiritual, considerando que a passagem por este mundo é transitória e de pouca duração, pois a verdadeira vida é a espiritual que é eterna. Sendo assim, é de capital importância definir quais são os bens verdadeiros que poderemos leva-los conosco para o além-túmulo e quais os bens transitórios que deverão permanecer neste mundo. Na verdade, os seres humanos precisam de bens materiais para a sua sobrevivência e progresso, mas sabendo de antemão que tudo o que pertence à matéria ficará retido neste mundo após a morte física. Sendo assim, é vital a nossa escolha quanto aos bens que desejamos a fim de que não percamos a existência terrena em busca de valores que não nos servirão no mundo espiritual. Todavia, o que acontece atualmente é justamente o contrário, isto é, os homens se empenham febrilmente na aquisição de bens puramente materiais se esquecendo de que esses bens não lhe pertencem em definitivo uma vez que deve deixa-los pela morte. Essa obsessão pelos bens materiais e pelo poder mundano desviou a maior parte da humanidade de seu verdadeiro destino que é a sua perfeição espiritual e se chafurdou na lama das paixões inferiores que a levará para a sua própria derrocada e porque não a sua destruição. O homem atual esqueceu-se de sua origem e de seu destino e caminha como um sonâmbulo comandado pelos apelos do mundo sem qualquer ideal ou propósito elevado que possa justificar a sua existência. Na verdade, os homens se afastaram de Deus que é o seu Criador e que traçou uma meta para a sua existência como herdeiro do Seu Reino e ao invés de seguir o seu destino verdadeiro se perdeu no emaranhado de suas paixões inferiores e agora se comporta como um proscrito nos ditames da vida.

A HISTÓRIA SE REPETE

SANSÃO E DALILA

Sansão, um personagem bíblico, se tornou conhecido pela sua força e coragem e realizou grandes feitos na luta contra os Filisteus, um povo idólatra que tinha Dagom como seu principal deus. Por força do destino casou-se como uma Filisteia que foi morta por engano no dia do seu casamento, cujo atentado era destinado a matar o próprio Sansão. Não obstante o incidente, Sanção se uniu à irmã da falecida noiva, por nome Dalila que foi a protagonista da traição que ficou registrada na história do povo hebreu. Mediante artimanhas, Dalila conseguiu descobrir o segredo da força de Sanção que acreditava ele estar em seus longos cabelos como um penhor ao Senhor por esta dádiva. Foi assim que Dalila após cortar os cabelos de Sanção o entregou aos Filisteus que o venceram facilmente em virtude de ele acreditar que perdera a sua força por sua fraqueza em se entregar a uma mulher pagã.

                      JÚLIO CEZAR E MARCUS BRUTUS

Júlio Cezar pode ser considerado o mais poderoso imperador romano que governou Roma até o ano 44 a.c. Como general do exército romano conquistou toda a Gália ( Hoje França e Bélgica) e se fez imperador de Roma à revelia do Senado. Governou Roma como autocrata subjugando o senado aos seus caprichos, o que trouxe descontentamento entre eles. No dia 15 de março do ano 44 a.c. Júlio Cezar foi traído por Marcus Brutus, o seu próprio filho adotivo juntamente com mais 60 senadores que o assassinaram  na escadaria que dava acesso ao senado.

                       JESUS CRISTO E JUDAS ISCARIOTES

A maior e mais vergonhosa traição que ficou registrado nos anais da história foi a de Judas para com Jesus Cristo. Judas era discípulo do Senhor e gozava da sua intimidade durante os três anos da sua peregrinação pública. Acompanhou as pregações e testemunhou os milagres que Jesus prodigalizou para o povo dando mostra inequívoca que era o Messias esperado enviado de Deus. Não obstante a essa inestimável oportunidade de se elevar espiritualmente em companhia do Divino Mestre deixou-se levar pela ambição traindo vergonhosamente o seu Senhor por trinta moedas de prata que nem chegou a usá-las acicatado pela dor da consciência de ter entregado o Filho de Deus à crucificação enforcou-se em uma árvore próxima à Jerusalém.

                         TIRADENTES E JOAQUIM SILVÉRIO

                           

Joaquim José da Silva Xavier o “Tiradentes” sem dúvida alguma é ainda o maior e o  mais conhecido herói nacional, reverenciado por todos os brasileiros pelo seu idealismo e coragem na luta pela libertação do Brasil do jugo de Portugal. Fazia parte do grupo dos Inconfidentes constituído de homens cultos e idealistas que tramavam o levante para libertar o Brasil da vergonhosa subjugação que era imposta a todos os brasileiros pela Coorte Portuguesa. Por incrível que pareça o coronel da cavalaria portuguesa Joaquim Silvério dos Reis também fazia parte do grupo dos Inconfidentes até o dia em que se viu endividado com a coorte portuguesa e não tendo uma solução imediata para a dívida resolveu delatar os seus companheiro em troco da dívida e de algumas vantagens financeiras que disso poderia auferir Assim, em 21 de abril de 1789 Tiradentes é enforcado, esquartejado e exposto nas vias públicas do Rio de Janeiro pela sua firmeza em não abdicar de seus ideais de liberdade para o povo brasileiro. Ainda hoje esse herói nacional é reverenciado pela nação brasileira com muito carinho e amor por ter se sacrificado para o bem do Brasil. E o que  se diz do traidor  Joaquim Silvério dos Reis? Nada, absolutamente nada como alguém que nunca existiu, coberto pela poeira do tempo. Assim, é o destino dos traidores de toda espécie.

  

                   
             BRASIL E OS TRAIDORES DA PÁTRIA

Assim como a história registrou indelevelmente em seus anais os traidores que se evidenciaram pela sua covardia e fraqueza moral para auferirem alguma vantagem transitória, registrará também os traidores da Pátria Brasil que passa hoje pela sua maior crise política, financeira e principalmente de moralidade. Na verdade, desconhecemos o Brasil de hoje, manipulado por gente que desconhece a ética e a moral e açodada por uma ganância descomunal em açambarcar os bens públicos que se apresenta completamente desfigurada como uma nação livre e democrática. O Brasil levou mais de cinco séculos para se firmar como uma nação soberana e foi destruída em apenas uma década. É profundamente lamentável e constrangedor de se  ver a que estado deplorável  se encontra uma nação que poderia ser um exemplo de democracia e um celeiro para o mundo. Assim como os traidores registrados na história se tornaram um lixo desprezível e abandonados nas cinzas do tempo também acontecerá com os vendilhões da Pátria dos quais as gerações futuras terão asco e desprezo por esses vermes desprezíveis.