A fluoretação da água de abastecimento
público teve início há aproximadamente 70 anos, tendo como promotor desta
iniciativa o governo dos Estados Unidos associado à algumas empresas que têm
como resíduo dos produtos fabricados justamente o flúor nas formas de Ácido
fluorsilícico e fuorsilicato de sódio e
à Associação Odontológica Americana. A justificativa pela qual se fundamentaram
para tal iniciativa foi a de que a adição do flúor na água reduz a incidência
da cárie da população. Na época esta alegação foi aceita unanimemente por toda
a população por ter recebido um benefício tão grande a baixo custo como alegado
por seus patrocinadores. A propaganda da fluoretação da água para a população
com a finalidade de reduzir as cáries foi tão eficaz que outros países aderiram
a esta iniciativa sem reservas e assim a prática da fluoretação das águas de
abastecimento público se difundiu praticamente para a maioria dos países civilizados. Durante algumas décadas a iniciativa da fluoretação da água
transcorreu sem qualquer empecilho, pois todos confiavam nas declarações do
governo americano como também nas pesquisas divulgadas nas principais revistas
científicas da Odontologia. Todavia, com o tempo do consumo da água fluoretada
pela população apareceram alguns sinais de intoxicação exteriorizada na forma
de “fluoroses”, isto é, deterioração do esmalte dentário com a aparência de
“esmalte manchado” e mais tarde também a fluorose óssea. Nesta ocasião se usava
comumente uma concentração de flúor na água em torno de 1,0 a 1,2 ppm. Em vista deste
inconveniente os promotores da fluoretação decidiram baixar a concentração do
flúor para 0,7 ppm o que perdura até esta data. Em vista desses sinais de
intoxicação pelo flúor inúmeros pesquisadores das diversas áreas da saúde iniciaram
um programa de pesquisas objetivando o estudo da toxicidade do flúor já que
estava em jogo a saúde da população. À
medida que obtinham os resultados das pesquisas foi-se delineando um novo
quadro dos efeitos do flúor não somente quanto à sua toxicidade, mas também
quanto a sua ineficácia em reduzir significativamente as cáries. Os resultados
das pesquisas dessas últimas três décadas demonstram inequivocamente que o
flúor adicionado à água de abastecimento da população causa sérios transtornos
à saúde da população, particularmente para as crianças. Esses resultados têm sido
comprovados cabalmente em experiências clínicas quanto com animais de
laboratório. Tanto isso é verdade que a maior parte dos países europeus (97%)
aboliu a fluoretação da água da população. Praticamente a maioria dos países asiáticos não usa a fluoretação da água. Muitos países que permitiam a
fluoretação da água já estão abolindo gradativamente o uso do flúor como
Israel, Canadá, Austrália e muitas cidades do próprio Estado Unidos. Na verdade
a tendência atual em âmbito internacional é a abolição do uso do flúor como
medicamento da população, mesmo que se pudesse obter alguma redução da cárie
tendo em vista os efeitos nocivos que o flúor causa aos seres humanos e, também
os métodos modernos de se reduzir a incidência da cárie sem adicionar
substâncias tóxicas à água de abastecimento público. Na verdade, a redução da
concentração de flúor de 1,0 para 0,7 ppm na água não foi por causa dos possíveis
efeitos colaterais desse tóxico, mas sim para evitar uma manifestação visível
de sua toxicidade pela fluorose dental independente dos efeitos internos ao
organismo humano. De forma que não aparecendo nenhum sinal visível da
toxicidade do flúor fica subentendido que a adição do flúor à água de beber é
inócua, portanto, podendo consumi-la em segurança. Todavia ,
o fato de não haver sinais externos da intoxicação não significa que ela não
está presente, apenas agindo sutilmente do mesmo modo que agia antes. É bom que
se saiba que o efeito tóxico do flúor é cumulativo, pois o flúor se acumula em
muitos órgãos como ossos, dentes e glândula pineal além de se combinar
irreversivelmente com algumas organelas celulares. De forma que a redução da
concentração do flúor da água da população é apenas uma maquiagem para encobrir
a verdade.
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