Os seres
humanos depois de terem adquirido a maturidade racional foram aquinhoados
também com a liberdade de escolha, isto é, o livre-arbítrio, que os tornaram
responsáveis pelos seus atos, não somente perante a sua comunidade como também
e, principalmente, perante o seu Criador. Assim, de escolha em escolha foram
traçando o seu destino e colhendo as conseqüências inevitáveis de suas opções. Como
conseqüência de suas escolhas frente aos desafios e dificuldades de sua existência
terrena e também pelas experiências advindas das diversas reencarnações
formou-se então uma grande diversidade entre os seres humanos em todos os
aspectos do crescimento e maturidade do seu espírito. Tanto assim é que não
existe atualmente duas pessoas inteiramente iguais tanto física, mental ou
moral. Mesmo que se conseguisse a clonagem humana não se formaria seres humanos
idênticos, pois cada um deles seria um espírito diferente entre si. Embora os
seres humanos sejam dotados de livre-arbítrio, a humanidade como um todo está
submetida às leis inalteráveis da Criação estabelecidas por Deus desde o início da
vida em todo o universo. Sendo assim, o destino da humanidade depende de suas
escolhas frente o decorrer dos séculos de sua existência, de tal forma que se
pode construir um planeta que alberga uma humanidade feliz e adiantada ou
infeliz e atrasada no que se refere ao adiantamento moral e intelectual de seus
habitantes. Pois bem, no que tange ao planeta Terra é notório e ostensivo o
baixo grau de adiantamento espiritual de sua humanidade que em muitos casos
ainda estagia no primitivismo social e humanitário. Não me refiro somente às
tribos exclusas da civilização, mas, também, às chamadas elites sociais, que se
trajam a rigor numa sociedade sofisticada e extravagante, mas interiormente
estão no mesmo nível moral dos selvagens, senão, ainda piores. Como
conseqüência desse desvirtuamento da trajetória traçada por Deus para o aperfeiçoamento do espírito humano é que nos encontramos atualmente no planeta
Terra num estado de caos social onde impera ainda a lei do mais forte, isto é,
dos homens mais primitivos em
sentimentos embora intelectualmente hipertrofiados. Todavia, esses anões do
espírito não sabem da existência de um outro mundo muito maior que este onde
vivemos atualmente e que interferem decisivamente no comportamento dos seres
humanos de tal modo que uma grande parte da humanidade é dirigida por eles,
mais no sentido do mal do que do bem. Então podemos afirmar sem que esteja
exagerando ou equivocado que o mundo atual é governado pelas trevas.
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