segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

LIBERTAÇÃO


A libertação do homem consiste fundamentalmente em desvencilhar-se das ilusões do mundo, refletidas nas riquezas materiais; no poder transitório; nos prazeres fugazes e no comodismo religioso, acreditando que se pode comprar um lugar no Céu com os bens materiais. Para alcançar verdadeiramente a libertação do espírito ainda jungido à carne é imprescindível o conhecimento do propósito da existência terrena e da continuidade da vida após a morte do corpo material. Na verdade, a nossa permanência neste mundo é passageira comparada à vida imortal do espírito e, portanto, nada aqui é permanente, isto é, não temos a posse definitiva de nada que pertence a este mundo, pois temos que deixar aqui tudo quanto amealhamos em nossa existência. Na verdade somos apenas usufrutuários dos bens materiais uma vez que temos que deixá-los aqui quando partimos para o outro mundo. O que nos pertence então verdadeiramente? Somente os bens que pertencem ao espírito como os conhecimentos, as virtudes morais o bem praticado e as experiências adquiridas. A libertação do espírito não se consegue com a cultura religiosa, nem com exercícios  de meditação e muito menos com a devoção assentada na fé cega mas, na vivência de cada dia procurando desvencilhar-se dos maus pendores e praticar todo bem que se apresentar uma oportunidade.

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