quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

DESVARIO


O homem da atual civilização conseguiu atingir um alto nível do desenvolvimento científico e tecnológico como jamais se pensou ser realidade há algumas décadas atrás. Conseguiu por os pés no solo da lua; lançou telescópios altamente sofisticados a vasculhar a imensidão do espaço sideral em busca de vida em outros planetas e, entretanto desconhece o seu vizinho de residência. Criou um sistema de comunicação global possível de se comunicar com quase todos os recantos do mundo e, entretanto não tem tempo de dialogar com os próprios familiares. Na verdade, o homem atual é um paradoxo, desenvolveu o intelecto a níveis extraordinários e, por outro lado, atrofiou os sentimentos do coração. Qual a causa desse desajuste entre intelecto e sentimentos que aprisionou o homem moderno ao mundo material e, por conseqüência, o distanciou da realidade espiritual? Acontece que as conquistas imediatas dos valores do mundo falam mais alto aos interesses pessoais exaltando o orgulho, a vaidade, a prepotência e os prazeres do que as qualidades do espírito que exigem esforço, renúncia, humildade, desapego e acima de tudo submissão às leis de Deus. Todavia, as conquistas deste mundo duram por um instante, jungidas à brevidade da existência humana, ao passo que as conquistas espirituais duram para sempre porque o espírito é imortal.

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