Quando da
conquista da razão pelo ser humano lhe foi outorgado concomitantemente o
livre-arbítrio, isto é, a liberdade de escolha para as suas próprias decisões a
fim de que fosse o responsável pelos seus atos perante as leis universais
estabelecidas por Deus. Dessa forma, a cada ato corresponde uma conseqüência,
seja ela boa ou má, dependendo do tipo de decisão tomada. A lei estabelece que
a semeadura é livre, mas, as conseqüências são obrigatórias, independente da
situação em que o espírito se encontrar, como encarnado ou no mundo espiritual,
porque as leis de Deus se referem ao espírito e não ao corpo físico. Por essa
razão, muitas vezes os atos praticados numa existência não recebem ainda a
sanção da lei, considerando que ela rege também o mundo espiritual. O
esquecimento ou a ignorância dessa lei universal faz com que os homens se
submetam apenas às leis estatuídas por eles mesmos em defesa dos próprios
interesses como se isso fosse suficiente para isentá-los da responsabilidade
perante Deus. Na faixa evolutiva em que se encontra atualmente a humanidade não
é de se estranhar de observar todos os dias os mais absurdos comportamentos
pelos homens que se consideram civilizados, não obstante serem aceitos como
necessários à subsistência humana. Todavia, o crime contra a natureza não tem
justificativa nenhuma, mesmo alegando necessidade comercial ou qualquer outra
desculpa hipócrita. Neste sentido, os animais estão em melhores condições de
comportamento do que os seres humanos.
A BESTIALIDADE HUMANA 2
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