quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

INSENSATEZ


Quando da conquista da razão pelo ser humano lhe foi outorgado concomitantemente o livre-arbítrio, isto é, a liberdade de escolha para as suas próprias decisões a fim de que fosse o responsável pelos seus atos perante as leis universais estabelecidas por Deus. Dessa forma, a cada ato corresponde uma conseqüência, seja ela boa ou má, dependendo do tipo de decisão tomada. A lei estabelece que a semeadura é livre, mas, as conseqüências são obrigatórias, independente da situação em que o espírito se encontrar, como encarnado ou no mundo espiritual, porque as leis de Deus se referem ao espírito e não ao corpo físico. Por essa razão, muitas vezes os atos praticados numa existência não recebem ainda a sanção da lei, considerando que ela rege também o mundo espiritual. O esquecimento ou a ignorância dessa lei universal faz com que os homens se submetam apenas às leis estatuídas por eles mesmos em defesa dos próprios interesses como se isso fosse suficiente para isentá-los da responsabilidade perante Deus. Na faixa evolutiva em que se encontra atualmente a humanidade não é de se estranhar de observar todos os dias os mais absurdos comportamentos pelos homens que se consideram civilizados, não obstante serem aceitos como necessários à subsistência humana. Todavia, o crime contra a natureza não tem justificativa nenhuma, mesmo alegando necessidade comercial ou qualquer outra desculpa hipócrita. Neste sentido, os animais estão em melhores condições de comportamento do que os seres humanos.

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