Em
decorrência do ser humano possuir o livre-arbítrio, ou melhor, a liberdade de
escolha, pode por vontade própria escolher o caminho do bem ou o caminho do
mal, segundo as leis de Deus. Desde que o homem adquiriu o uso da razão e com
isso o discernimento entre o bem e o mal, ficou também sujeito à
responsabilidade de seus atos. Se considerarmos o ser humano com um espírito
encarnado, então as leis de Deus se aplicam exclusivamente ao espírito, isto é,
não importa onde ele esteja, neste mundo ou no outro, será sempre responsável
pelos seus atos. Todavia, a maioria das pessoas desconhece esse fato e acredita
que por não ter sido julgada pelas leis humanas, seja por ignorância ou
esperteza, estará isenta da responsabilidade depois da morte. Ledo engano, pois
é depois da morte que é julgada pelos atos cometidos durante a sua existência
terrena. Aí, então, é que um espírito pode avaliar com toda a realidade o que
fez e o que deixou de fazer perante as leis de Deus. Quando errou, isto é,
quando transgrediu as leis de Deus e não quis ou não teve tempo de reparar os
seus erros, então deve curtir o doloroso episódio do arrependimento por ser
tarde demais para o que já foi feito, isto é, não se pode mais voltar atrás.
Ah! SE EU SOUBESSE
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