domingo, 21 de setembro de 2014

FLÚOR E DNA





O fluoreto é mutagênico? Esta pergunta é feita freqüentemente quando se trata de considerar a toxicidade do fluoreto. Existe na literatura uma discrepância entre os trabalhos publicados pelos pesquisadores das diversas áreas biológicas e que trazem ao leitor uma imagem duvidosa sobre o assunto, deixando a cada um sua própria interpretação. Na verdade, essa diferença de resultados se origina em virtude de diferentes modos de abordar experimentalmente o problema. A escolha do modelo biológico, a metodologia empregada, a avaliação dos resultados e o material utilizado são de suma importância para se obter resultados confiáveis. Para tanto, devemos escolher um modelo biológico que seja sensível à doses compatíveis de fluoreto, isto é, concentrações de fluoreto que pode ser encontradas nas  condições biológicas. A maioria das bactérias é resistente à ação do fluoreto no que diz respeito à mutagenicidade. Então temos que levar em consideração este fato se formos trabalhar com bactérias. Outro modelo biológico muito utilizado na avaliação da genotoxicidade do fluoreto é o rato albino. Com relação a este modelo temos  de fazer algumas considerações. O rato adulto é também resistente à ação tóxica do fluoreto, portanto, é necessário sabermos escolher a dose, o tipo de sal do fluoreto e o tempo de duração da experiência se desejamos obter resultados satisfatórios. Se objetivarmos avaliar alterações estruturais e metabólicas de determinados órgãos as concentrações de fluoreto na água de beber deve estar entre 30 a 50 ppm, com duração mínima de 90 dias. Doses menores e tempo mais curto podem levar à resultados equivocados. A maioria dos autores que trabalham com mutação experimental e no caso em particular da ação tóxica do fluoreto se utiliza de células embrionárias tanto IN VIVO quanto IN VITRO. A cultura de células embrionárias é um dos métodos mais sensíveis e eficazes de se avaliar a genotoxicidade de uma substância. Baseado nestas considerações podemos afirmar que a maioria dos trabalhos publicados na literatura são unânimes em afirmar que o fluoreto avaliado nestas condições é genotóxico. A questão inevitável que emerge de todas estas considerações é a seguinte: O fluoreto consumido pela população em áreas fluoretadas pode ter ação genotóxica? É difícil de responder sim ou não, porque as manifestações tóxicas do fluoreto estão mascaradas por outras enfermidades de maior gravidade e de sintomatologia mais evidente. Mas, o que as pesquisas têm demonstrado é que a incidência de determinadas enfermidades como o câncer, as doenças neurodegenerativa ( Parkinson, Alzheimer, etc.) e imunodeficiências, são mais freqüentes em populações supridas com água fluoretada do que em áreas não fluoretadas. Recentemente, pesquisas publicadas pela Universidade de Harvard, USA, demonstram que crianças crescidas em cidades com água fluoretada apresemtam um quociente intelectual (QI) menor do que crianças que vivem em áreas não fluoretadas. A não ser em casos de fluorose (dental e óssea), as manifestações da toxicidade do fluoreto consumido pela população passam despercebidas, mascaradas por sintomas clínicos de outras enfermidades. Em conclusão: Embora não se tenha comprovado definitivamente a genotoxicidade do fluoreto para o ser humano, os indícios obtidos até o presente indicam que esta possibilidade é real e preocupante. (Clique nas imagens para aumentar o seu tamanho).





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