Existem vários fatores que causam a
degeneração das células do sistema nervoso central, isto é, dos neurônios e
neuroglias. Contudo, existem elementos básicos que estão envolvidos na maioria
das doenças neurodegenerativas e que são
os responsáveis diretos pela morte dos neurônios com a conseqüente patologia
cerebral. Um dos fatores mais comum no processo degenerativo dos neurônios é o
– estresse oxidativo. O estresse oxidativo é o resultado da agressão das
estruturas celulares ( lipídios, proteínas, DNA, etc.) por radicais livres,
particularmente pelas espécies de oxigênio reativas (ROS), como peróxido de oxigênio, íons
hidroxila, água oxigenada, peróxido de nitrilo e outros radicais oxigenados
livres. O resultado dessa agressão oxidativa provoca a alteração química e
estrutural desses componentes importantes da estrutura celular com repercussão
no funcionamento dos neurônios e posteriormente a sua morte. Esses radicais
oxigenados reativos são produzidos na mitocôndria durante o processo de
fosforilação oxidativa e conseqüente síntese de ATP (adenosina trifosfato). O
desequilíbrio entre o fluxo de elétrons da cadeia respiratória e a síntese de
ATP provoca um desvio desses elétrons para reações colaterais fora da cadeia respiratória
dando origem aos radicais oxigenados reativos. É como se houvesse um
extravasamento de elétrons pela saturação dos transportadores. É nesta etapa
que atua o fluoreto, na forma do complexo – fluoroaluminato - bloqueando a
síntese de ATP pela F1 ATPase com conseqüente aumento do fluxo de elétrons pela
cadeia respiratória. O estresse oxidativo sobre os neurônios acaba produzindo
com o tempo a sua degeneração e morte por apopitose. Neste caso estão incluídas
as doenças: Alzheimer e Parkinson. Tanto numa como noutra doença o agente
agressor, na maioria dos casos, é o estresse oxidativo e a conseqüência são as
alterações estruturais de componentes da célula neuronal, com produção de
proteínas defeituosas que se agregam entre si formando grumos e posteriormente
fibras que se depositam no interior do neurônio formando placas obstrutoras do
funcionamento celular e conseqüente inativação e morte do neurônio. No caso do
mal de Alzheimer são as - beta- amilóides – e na doença de Parkinson são as – alfa-sinucleínas, formando respectivamente as placas amilóides e os corpos de Lewis.
Concluindo esta breve informação podemos dizer que o fluoreto é um tóxico das
células do sistema nervoso central independente da sua concentração devido ter
esse tóxico um efeito cumulativo. Por essa razão a fluoretação das águas de
abastecimento público visando toda uma população infringe princípios básicos de
saúde humana como também de liberdade individual. È óbvio que não se pode ter o
controle do flúor ingerido pela população uma vez que existe um acúmulo de
flúor presente na água de beber, nos alimentos, nos refrigerantes, nos cremes
dentais, nos enxaguatórios bucais e até na água de banho. A justificativa para
essa medida governamental de intoxicar o povo com flúor é a de diminuir a incidência
de cárie da população, o que é ainda uma mentira maior e mesmo que fosse
verdade não se justificaria tal medida porque temos métodos mais eficazes de
prevenir a cárie dental sem intoxicar a população. (Clique na imagem
para aumentar o seu tamanho).
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
terça-feira, 26 de agosto de 2014
FLÚOR E RADICAIS LIVRES
Radicais livres são radicais químicos
que apresentam um excesso de elétrons livres e por essa razão são muito
reativos, combinando-se facilmente com estruturas importantes da célula como
lipídios, proteínas e ácidos nucléicos, produzindo alterações estruturais e
funcionais dessas substâncias com repercussões no funcionamento da célula.
Desses radicais os mais importantes são as espécies de oxigênio reativas (
ROS), geradas durante o processo de fosforilação oxidativa nas mitocôndrias.
Para entendermos esse processo biológico conhecido como respiração celular é
necessário termos alguns conhecimentos do metabolismo celular. Todas as células
do organismo para manterem suas atividades vitais necessitam de energia que é
produzida pela oxidação dos alimentos, particularmente os carboidratos. Sendo
assim, a glicose proveniente da degradação enzimática dos diversos carboidratos
é oxidada no interior da célula produzindo gás carbônico, água e energia. A
energia produzida na respiração celular é armazenada na forma de uma molécula
altamente energética conhecida como ATP ( adenosina trifosfato). O ATP é então
a energia útil do metabolismo celular e por isso essencial à vitalidade das
células. A síntese do ATP se dá nas organelas celulares chamadas mitocôndrias. A estrutura da
mitocôndria já está aparelhada para desempenhar esta importante função celular,
estruturada por duas membranas lipoprotéicas
e um compartimento interno denominado de matriz mitocondrial. Entre as
duas membranas existe o espaço intermembanas. É na membrana interna que se
realiza o processo de fosforilação oxidativa e a síntese do ATP. Os elétrons
provenientes do Ciclo de Krebs, localizado na matriz mitocondrial, passam para
os transportadores de elétrons localizados nas cristas da membrana interna até
o final da cadeia onde são convertidos em água. Durante a passagem dos elétrons
pelas proteínas transportadoras da cadeia respiratória forma-se um potencial
elétrico capaz de bombear os cátions hidrogênio da matriz para o compartimento
inermembrana, aumentando a concentração desses íons neste espaço. Essa
concentração de prótons no espaço inermembrana é a força motriz que vai
promover a síntese de ATP por um complexo protéico denominado de – ATP sintase.
Esse complexo é constituído de 29 polipeptídios, distribuídos em estruturas
especiais de acordo com a sua função. Dessa forma, a estrutura que se localiza
no interior da membrana interna comunicando a matriz com o espaço inermembrana,
denomina-se – Fo ATPase e a estrutura que se localiza na matriz de – F1 ATPase.
Conectando a F0 ATPase à F1 ATPase existe um feixe de proteínas denominado de –
Eixo. O funcionamento da ATP sintase é muito complexo, mas podemos
simplificá-lo da seguinte maneira: Como existe um gradiente de prótons entre o
espaço inermembrana e a matriz mitocondrial a tendência é a de passar prótons
no sentido da matriz, mas este fluxo de prótons só pode transitar pela ATP
sintase uma vez que a membrana interna é impermeável aos prótons. A passagem
dos prótons pela F0 ATPase provoca uma alteração conformacional deste complexo
que se transmite à F1 ATPase através do eixo. A modificação conformacional da F1 ATPase
possibilita a entrada de ADP (adenosina
monofosfato) e Pi (fosfato
inorgânico) nos domínios da estrutura proteica possibilitando a união destes
substratos para formar ATP. É nesta fase de transição que entra o flúor
bloqueando a formação de ATP. Na verdade o flúor na forma de íon fluoreto é o
radical ativo que interfere em muitas reações enzimáticas ou não das células.
Muitas vezes age apenas como íon fluoreto e outras vezes associado à outros
radicais ou com metais. Neste caso em particular da inibição da síntese de ATP
pela ATP sintase o flúor se apresenta associado ao alumínio formando o complexo
– FLUOROALUMINATO – mononegativo, que apresenta uma semelhança estrutural com o
fosfato inorgânico e por essa razão consegue enganar a F1 ATPase, impedindo a
ligação do ADP com o Pi. Qual a conseqüência da inibição da síntese de ATP
para o balanço REDOX da célula? Acontece que a inibição da síntese de ATP
provoca um desequilíbrio das concentrações relativas de ADP/ATP e como
resultado a célula acelera o seu metabolismo oxidativo para compensar este
desequilíbrio aumentando o fluxo de elétrons
pela cadeia respiratória. Contudo este aumento do fluxo de elétrons produz um
excesso de elétrons na cadeia respiratória alterando as reações colaterais da
cadeia com produção de excesso de espécies de oxigênio reativas (ROS) altamente
reativas e que vão oxidar sustâncias da estrutura celular como lipídios,
proteínas e DNA, ao que chamamos de – ESTRESSE OXIDATIVO. Então, o fluoreto é
um agente estimulador de íons peróxidos e, portanto, um produtor do estresse
oxidativo, altamente prejudicial às células. Por essa razão dizemos que o
fluoreto é uma agente citotóxico, particularmente para as células do Sistema
Nervoso Central, que são muito sensíveis ao estresse oxidativo. ( Clique
na imagem para aumentar o seu tamanho)
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
domingo, 10 de agosto de 2014
TEMPO DE ESCRAVIDÃO
Em todas as épocas da existência humana existiu a
escravidão como conseqüência do atraso espiritual do homem. No início da
civilização quando os valores intelectuais e morais ainda dormitavam nos
estágios iniciais da evolução poderia, por essa razão, ainda justificar este
comportamento selvagem, mas, após adquirir estágios mais avançados de
conhecimento e civilização, não mais poderia existir tal aberração do
comportamento humano. Quando falamos de escravidão não nos referimos apenas à
escravidão do corpo físico, mas, principalmente, da escravidão moral e
intelectual. Por paradoxal que pareça, vivemos hoje, com todos os requintes da
ciência e da tecnologia, uma escravidão muito mais perniciosa e aviltante do que
a escravidão passada, quando se mantinha os escravos trancafiados à ferro. Com
o avanço da civilização e de todas as conquistas alcançadas pelo homem deveria
se esperar um avanço também no relacionamento humano com vistas a uma melhor
condição de vida para a humanidade. Todavia, aconteceu justamente o contrário,
isto é, os avanços científicos, tecnológicos e os meios de comunicação de
massa, serviram não para trazer bem-estar e progresso para todos, mas para
serem manipulados por uma minoria com vantagens próprias em detrimento do povo.
Na verdade, as conquistas materiais dos homens os tornaram mais egoístas e
prepotentes, surgindo uma classe de indivíduos que se endeusaram a si mesmos
como seres privilegiados separados da grande massa popular destinada a servir
os senhores do poder numa condição de escravidão camuflada de liberdade e
democracia. Não importa qual o setor da atividade humana, tanto na política, na
religião, no comércio, na indústria ou
qualquer outra atividade social, o povo é sempre manipulado a serviço dos que
detém o poder. Atualmente no Brasil estamos em processo de escravidão
camuflada, particularmente pelo governo e pelo poder financeiro. O povo
brasileiro se comporta como massa de manobra nas mãos dos poderosos, em
especial nos donos dos meios de comunicação. ( Clique
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